Social
Mais de 100 mil peças: conheça o Bazar da Beth, no P Sul, o maior bazar de roupas da capital
As peças são vendidas de R$ 1 a R$ 3, entre os produtos, há camisas, blusas sociais, calçados, bonés, chapéus, entre outros.
Conhecido pelos seus quilos e quilos de roupas, o Jornal de Brasília foi visitar o famoso Bazar da Beth, localizado na QNP 12, no Setor P Sul, em Ceilândia. O local é o maior bazar do Distrito Federal e, ao todo, possui mais de 100 mil peças de roupas com preços super acessíveis, onde os preços variam de R$ 1 a R$ 3.
Ao entrar no local, os visitantes logo se deparam com a garagem repleta de camisas, blusas social, calçados, manequins, bonés, chapéus, entre outros vestuários. Mas o que surpreende mesmo são os três cômodos da casa, onde as pilhas de roupas quase beiram o teto. Para entrar, é preciso retirar os sapatos e mergulhar em busca das peças.
O bazar pertence à dona Maria Elizabete Sousa Amaral, de 57 anos, mais conhecida como dona Beth. Ela conta que diversos estilistas, influenciadores digitais, profissionais do teatro, entre outros, vão ao bazar em busca das peças.
Vale destacar que o local possui abundância de roupas femininas e infantil, mas também possui peças masculinas. Há também calçados masculinos e femininos, vendidos a R$ 1 e R$ 2. “A pessoa que escolhe, é tanto que tem gente que passa horas aqui durante o dia”, conta.
A loja é bastante conhecida nas redes sociais e desperta a curiosidade de muitos. “As pessoas sempre chegam com cara de surpresa, falam: meu Deus, não esperava tanta coisa. Nossa, é igual como disseram. Aí entra, tira o sapato, tem hora que aqui vira uma algazarra, é tanta gente que você não consegue nem entrar”, disse.
Perseverança

A cearense se mudou para o DF há cerca de 22 anos com os três filhos. Inicialmente, trabalhou como copeira durante muitos anos, e depois se dedicou a vender cosméticos e perfumes. Há cerca de quatro anos, após uma perda financeira muito grande, Beth decidiu começar a vender as poucas peças que tinha.
“Eu tinha um pouco de roupas e eu sempre fazia doações, principalmente para a minha igreja. Eu conversei com o meu pastor e ele disse: olha irmã abre uma lojinha, ele falou na época que ele via que eu teria que mudar para uma casa maior porque eu iria prosperar muito”, disse.
Dona Beth viu na criação de um bazar a possibilidade de garantir sua renda, a partir disso começou a comprar em grandes volumes de roupas mais em conta para revender um pouco mais caro. “Com essa perda financeira, até a minha cama de dormir eu vendi. Com três meses eu comprei um caminhão de roupas, e aí deslanchou”, recorda a vendedora.
Apesar de morar sozinha com o seu cãozinho Cid, de 5 anos, Beth conta com a ajuda de sua nora, que auxilia nas postagens sobre o bazar no Instagram e a movimentar os grupos no WhatsApp usado para anunciar os produtos. A vendedora deixou a frente da casa completamente destinada ao bazar e mora nos fundos.
Beth destaca que os produtos são vendidos com valores mais em conta porque não passam por uma curadoria devido à grande quantidade de roupas. Às vezes ela solicita ajuda a uma funcionária que a auxilia na organização do espaço.
“Tem muitas pessoas que vêm e falam besteira, que aqui fede e tudo, mas certeza que nunca vieram de verdade. Não consigo mais separar, quem comprar tem que fazer a própria curadoria, eu quando vou dobrando as roupas e vejo uma ruim, vou jogando fora. Aqui você tem que pegar, olhar, e se não tiver boa me avisa que eu jogo fora”, destaca.
Gratidão
O Bazar da Beth fica localizado na QNP 12, conjunto X, casa 17, no P Sul. O local funciona de segunda-feira a domingo, com horários estendidos durante o fim de semana. De segunda a sexta, o bazar funciona das 12h às 18h. Sábado, é aberto das 9h da manhã às 18h. E no domingo, o local abre às 10h e fecha às 18h.
A vendedora agradece por ter seu negócio reconhecido até fora do DF, e destaca que irá continuar firme à frente do seu negócio. “Vem gente de Goiânia, do Entorno, de Planaltina, […] Hoje mesmo vendi 577 calças jeans que encheu a carroceria de um carro. Aqui deve acontecer alguma coisa a noite que as roupas se multiplicam, acredito que é Deus fazendo obra na minha vida”, afirma.
Fonte: Jornal de Brasilia
Social
Na Trilha do Teatro leva riso, música e escuta para seis escolas do DF
De outubro a novembro, projeto de arte-educação transforma a rotina escolar em experiência sensorial com mediação, espetáculo teatral e laboratório de musicalização.
Do campo ao ensino especial, seis escolas do DF recebem o projeto Na Trilha do Teatro para fazer do horário de aula um encontro com o riso, a curiosidade e o som do próprio corpo. Voltado a crianças de 6 a 10 anos, o programa articula três ações gratuitas e complementares: uma mediação teatral que prepara o olhar do público, a apresentação do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-surpresa” e um laboratório de musicalização infantil. A iniciativa é realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
O projeto aposta na formação de espectadores e na presença qualificada de artistas dentro da escola. A proposta é criar pontes entre obra e plateia, ativando repertórios sensoriais e afetivos. Na prática, a visita movimenta toda a comunidade escolar: professores, equipes pedagógicas, estudantes e famílias, que veem pátios e salas se transformarem em palco; e a rotina, em experiência.
“É muito importante poder retomar com esse projeto de arte-educação, as escolas são espaços fundamentais para a formação de espectadores e cidadãos, afinal educação e cultura são pilares para uma sociedade justa”, conta o ator Pedro Caroca.
A trilha começa com a mediação teatral: uma conversa leve e provocadora, antes do espetáculo, que apresenta referências, convida à escuta e à participação das crianças. Nessa etapa, é distribuída uma cartilha pedagógica e lúdica com o material de apoio, para que a experiência siga ecoando em sala de aula depois da apresentação.
Em seguida é a vez do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-supresa”. E entra em cena Seu Cocó, um palhaço que “toca sem saber que toca” e convida o público a passear por um acervo de incertezas e descobertas: canções inventadas, poesias invisíveis, trava-línguas dançados, adivinhas misteriosas e cantigas de roda. O humor e a brincadeira abrem espaço para que cada criança reconheça seu próprio jeito de perceber ritmos, silêncios e histórias.
“O espetáculo é sobre a beleza de transformar o comum no extraordinário. Cada caixa é uma porta que se abre para a poesia e a imaginação compartilhada com o público. Meu maior desejo é que cada jogo e cada descoberta tragam a leveza e o encantamento que só a palhaçaria consegue provocar”, afirma a diretora Ana Vaz.
Para fechar, o laboratório de musicalização infantil, conduzido por Pedro Caroca, transforma o corpo em instrumento e a turma em orquestra. Por meio de jogos e dinâmicas, as crianças experimentam tempo, pulso, timbre e harmonia de modo prático e lúdico, uma iniciação ao universo sonoro que fortalece a escuta coletiva e a autonomia criativa.
Após as visitas escolares, será lançada uma exposição virtual com o olhar e a voz dos estudantes participantes. Ilustrações e depoimentos vão compor o acervo, ao lado de registros fotográficos e audiovisuais da equipe. A mostra, com curadoria do museólogo Marino Alves, ficará disponível permanentemente no site www.natrilhadoteatro.com.br.
“A exposição apresentará o processo de concepção e realização do projeto, destacando como as ações propostas impactaram os públicos, quais memórias foram evocadas e quais sentimentos vieram à tona. O teatro toca e emociona, e a museologia pode compartilhar e discutir as relações criadas entre artista e públicos ”, explica o curador Marino Alves.
Esta é a segunda edição de Na Trilha do Teatro. Em 2023, a iniciativa passou por 11 escolas públicas em diferentes regiões administrativas do DF. Agora, amplia o compromisso com a acessibilidade, oferecendo interpretação em LIBRAS, audiodescrição e material pedagógico acessível.
Programação
28 de outubro – Escola Classe Kanegae no Riacho Fundo
29 de outubro – Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) Asa Sul
30 de outubro – Escola Classe Itapeti no Paranoá
05 de novembro – Escola Classe Guariroba em Samambaia
06 de novembro – Escola Classe Córrego das Corujas em Ceilândia
07 de novembro – Escola Bilíngue de Taguatinga
Baú Comunicação Integrada
Camila Maxi – (61) 98334-4279
Michel Toronaga – (61) 98185-8595
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