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Na Trilha do Teatro leva riso, música e escuta para seis escolas do DF

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De outubro a novembro, projeto de arte-educação transforma a rotina escolar em experiência sensorial com mediação, espetáculo teatral e laboratório de musicalização.

Do campo ao ensino especial, seis escolas do DF recebem o projeto Na Trilha do Teatro para fazer do horário de aula um encontro com o riso, a curiosidade e o som do próprio corpo. Voltado a crianças de 6 a 10 anos, o programa articula três ações gratuitas e complementares: uma mediação teatral que prepara o olhar do público, a apresentação do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-surpresa” e um laboratório de musicalização infantil. A iniciativa é realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

O projeto aposta na formação de espectadores e na presença qualificada de artistas dentro da escola. A proposta é criar pontes entre obra e plateia, ativando repertórios sensoriais e afetivos. Na prática, a visita movimenta toda a comunidade escolar: professores, equipes pedagógicas, estudantes e famílias, que veem pátios e salas se transformarem em palco; e a rotina, em experiência.

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“É muito importante poder retomar com esse projeto de arte-educação, as escolas são espaços fundamentais para a formação de espectadores e cidadãos, afinal educação e cultura são pilares para uma sociedade justa”, conta o ator Pedro Caroca.

A trilha começa com a mediação teatral: uma conversa leve e provocadora, antes do espetáculo, que apresenta referências, convida à escuta e à participação das crianças. Nessa etapa, é distribuída uma cartilha pedagógica e lúdica com o material de apoio, para que a experiência siga ecoando em sala de aula depois da apresentação.

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Em seguida é a vez do espetáculo “Seu Cocó e as Caixas-supresa”. E entra em cena Seu Cocó, um palhaço que “toca sem saber que toca” e convida o público a passear por um acervo de incertezas e descobertas: canções inventadas, poesias invisíveis, trava-línguas dançados, adivinhas misteriosas e cantigas de roda. O humor e a brincadeira abrem espaço para que cada criança reconheça seu próprio jeito de perceber ritmos, silêncios e histórias.

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“O espetáculo é sobre a beleza de transformar o comum no extraordinário. Cada caixa é uma porta que se abre para a poesia e a imaginação compartilhada com o público. Meu maior desejo é que cada jogo e cada descoberta tragam a leveza e o encantamento que só a palhaçaria consegue provocar”, afirma a diretora Ana Vaz.

Para fechar, o laboratório de musicalização infantil, conduzido por Pedro Caroca, transforma o corpo em instrumento e a turma em orquestra. Por meio de jogos e dinâmicas, as crianças experimentam tempo, pulso, timbre e harmonia de modo prático e lúdico, uma iniciação ao universo sonoro que fortalece a escuta coletiva e a autonomia criativa.

Após as visitas escolares, será lançada uma exposição virtual com o olhar e a voz dos estudantes participantes. Ilustrações e depoimentos vão compor o acervo, ao lado de registros fotográficos e audiovisuais da equipe. A mostra, com curadoria do museólogo Marino Alves, ficará disponível permanentemente no site www.natrilhadoteatro.com.br.

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“A exposição apresentará o processo de concepção e realização do projeto, destacando como as ações propostas impactaram os públicos, quais memórias foram evocadas e quais sentimentos vieram à tona. O teatro toca e emociona, e a museologia pode compartilhar e discutir as relações criadas entre artista e públicos ”, explica o curador Marino Alves.

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Esta é a segunda edição de Na Trilha do Teatro. Em 2023, a iniciativa passou por 11 escolas públicas em diferentes regiões administrativas do DF. Agora, amplia o compromisso com a acessibilidade, oferecendo interpretação em LIBRAS, audiodescrição e material pedagógico acessível.

Programação

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28 de outubro – Escola Classe Kanegae no Riacho Fundo

29 de outubro – Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) Asa Sul

30 de outubro – Escola Classe Itapeti no Paranoá

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05 de novembro – Escola Classe Guariroba em Samambaia

06 de novembro – Escola Classe Córrego das Corujas em Ceilândia

07 de novembro – Escola Bilíngue de Taguatinga

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Baú Comunicação Integrada

www.baucomunicacao.com.br

Camila Maxi – (61) 98334-4279

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Michel Toronaga – (61) 98185-8595

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Acervo Poético de Objetos: site do Entrevazios vira arquivo vivo de memórias migrantes do DF

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Plataforma digital reúne histórias e objetos ligados à história de mulheres que ajudaram a construir Brasília e dialoga com a exposição Memória Migrante – Mostra Acervo Poético, em cartaz até 1º/11 no Museu Vivo da Memória Candanga.

Já está no ar o Acervo Poético de Objetos, site do Coletivo Entrevazios que transforma em plataforma digital uma pesquisa de anos dedicada a ouvir e preservar as lembranças de mulheres que ajudaram a construir Brasília. A página apresenta o universo da Barraca de Memórias, ciclo itinerante de escuta que percorreu regiões históricas do DF, como:  Planaltina, Vila Planalto, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Candangolândia e Vila Telebrasília. E organiza conteúdos em um percurso simples de navegar, com seções organizadas pelas regiões visitadas, um catálogo de histórias que o público pode apreciar online.

O acervo nasce do encontro entre memórias pessoais e objetos do cotidiano, utensílios, fotografias, cadernos, tecidos que acionam lembranças e pertencimentos. No site, o visitante encontra o pano de fundo do projeto, os territórios por onde a pesquisa passou e um repositório que amplia o acesso a essas narrativas, de qualquer lugar. É uma plataforma de preservação e, ao mesmo tempo, um convite à escuta: cada história aponta para a força das mulheres pioneiras e para as tramas afetivas que moldaram a capital.

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“Levar este acervo para um site é dar permanência às vozes que a história tradicional frequentemente silencia. São mulheres que não apenas testemunharam a construção de Brasília, mas foram seus verdadeiros alicerces — com suas mãos, seus afazeres, seus sonhos e sua coragem de resistir e ficar. Elas não só ficaram: fizeram quintal, criaram laços, tornaram este chão habitável e cheio de afeto. Agora, suas memórias não se perdem no tempo. Cada panela, cada fotografia, cada história costurada no afeto vira patrimônio vivo, acessível a todos”, explica a pesquisadora Luênia Guedes.

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Em diálogo direto com a experiência presencial, o lançamento do site se conecta à exposição Memória Migrante – Mostra Acervo Poético, em cartaz até 1º de novembro no Museu Vivo da Memória Candanga, reunindo exposição sensorial, vivências e sessões acessíveis com Libras e audiodescrição. O ambiente digital, por sua vez, pereniza e amplia o alcance do trabalho, oferecendo material de consulta, memória e formação de público para quem deseja revisitar as histórias ou conhecê-las à distância. O projeto é viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

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Programação Memória Migrante – Mostra Acervo Poético

Oficina “Tricotando Histórias”

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22/10, às 15h

01/11, às 15h

 

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Performance dança-teatro: “Primeiro Fio, Tricotando Memórias de um Tempo”

30/10, às 10h

31/10, às 15h

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Exibição do documentárioBarraca de Memórias” e roda de conversa Os Rios da Memória Coletiva com Cosette Castro

21/10, às 10h e 15h

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01/11, às 15h

 

Vivência Barraca de Memórias

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23/10, às 15h

 

Coletivo Entrevazios

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Criado em 2014, o grupo vem propondo reflexões e diálogos contínuos sobre Brasília e suas poéticas, investigando as intersecções da cidade, arte, memória e os corpos que a atravessam.  Os desdobramentos artísticos do Coletivo incluem trabalhos como: o Livro de Artista ENTREVAZIOS (2014); a intervenção urbana O Estrangeiro (2015); a exposição instalativa De Ver Cidade – Brasília numa caixa de brincar (2019 e 2025); a intervenção poética de teatro de animação Lourença (2021); o minidocumentário Barraca de Memórias (2023); a exposição Percursos Inventados (2023); o espetáculo Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá (2024 e 2025); e as visitas teatralizadas com Cidade Espetáculo – Aventura nos Três Poderes (2024 e 2025).

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Ficha técnica – Site Acervo Poético de Objetos

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Realização: Coletivo ENTREVAZIOS

Coordenadora de Produção: Maysa Carvalho

Pesquisadoras Artistas: Maysa Carvalho, Luênia Guedes e Thay Limeira

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Orientadora Técnica em História e Museologia: Ana Lúcia de Abreu Gomes

Orientação Artística em Teatro de Objetos: Sandra Vargas

Gestão Financeira: Pedro Caroca

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Produção: Artur Cavalcante

Assistente de Produção: Valéria Schmidt

Audiodescrição: Lídia Scarabele

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LIBRAS: Flávia Novaes

Foto e Vídeo: Samuel Malta

Edição de Vídeo: Isis Aisha

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Assessoria de Imprensa e Mídias Digitais: Camila Maxi

Design Gráfico: Nara Oliveira

Web Designer: Farid Abdelnour

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Texto site: Débora Gouthier

 

FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1qGRr43KzRNeEWkjOf47hHFOZHSBYYoj3?usp=sharing

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SERVIÇO

Acervo Poético de Objetos

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https://acervo.entrevazios.com.br/

Informações: @entrevazios 
Classificação indicativa: livre

 

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Exposição Memória Migrante – Mostra Acervo Poético

Data: até 1º de novembro

Horário: 9h às 17h, de segunda a sábado

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Local: Museu Vivo da Memória Candanga

Acesso: Gratuito
Saiba mais: @entrevazios e @todopublico.art

Classificação indicativa: livre

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Michel Toronaga – (61) 98185-8595

Visite nosso site: www.baucomunicacao.com.br

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