Epreendedorismo
Mães são maioria entre as mulheres empreendedoras no Brasil

Mulheres de sucesso, Juliana Guimarães, Mariana Miranda e Luciana Barbosa falam sobre os desafios para conciliar o empreendedorismo com a criação dos filhos

Conciliar a maternidade com a carreira profissional pode ser um grande desafio, mas muitas mulheres estão encontrando no empreendedorismo uma forma de combinar as duas tarefas.
De acordo com um estudo da Rede Mulher Empreendedora (RME), para 87% das mulheres empresárias, a motivação para empreender e buscar independência financeira é justamente ter mais tempo no cuidado dos filhos e da família. E essa tendência tem crescido nos últimos anos. Dados do Sebrae mostram que mais de 10,1 milhões de negócios no Brasil são comandados por mulheres, sendo que 52% delas são mães.
Segundo a mesma pesquisa, durante a pandemia, 54% dos negócios comandados por mães empreendedoras foram impactados pelo fechamento das escolas, enquanto 51% dos pais empreendedores não sofreram nenhuma implicação. Isso também se refletiu na organização do tempo entre trabalho e família, que afetou 17% das mulheres empreendedoras, contra 8% dos homens. Ou seja, o que já era difícil, ficou ainda mais desafiador.
“Uma loucura muito gratificante”
Juliana Guimarães é empresária e especialista em estratégia e desenvolvimento de negócios. Também é fundadora do 55Lab.co, um laboratório de negócios que desenvolveu os primeiros programas de pré-aceleração de estabelecimentos do lifestyle canábico no país. Ela também é co-fundadora do ODispensário, primeiro espaço físico de acolhimento, compartilhamento de informações e comercialização de produtos lícitos do mercado canábico brasileiro.
Além disso tudo, Juliana tem uma outra tarefa “full time”: ser mãe de João, 6 anos, e Maria Beatriz, 4, além de se preparar para o nascimento da próxima filha, Maria Fernanda. A mãe diz que a criação dos filhos, o cuidado da casa e tudo o que implica em um bom funcionamento de um lar são semelhantes ao gerenciamento de uma empresa.
“Tem muitas semelhanças do ponto de vista da gestão de crises, gerenciamento de prioridades, coordenação de demandas, criação de metas, acompanhamento do desenvolvimento e das falhas, correções a tempo de propor e fazer melhorias. É uma loucura, mas é uma loucura muito gratificante”, afirma.
Para Juliana, existe uma carga muito grande no colo das mulheres, no sentido de ter que cuidar de um lar e ainda se dedicar à vida profissional.
“A gente ainda tem um longo caminho pela frente para entender que a maternidade e a paternidade são um trabalho para ser feito em dupla. Que ele deve ser dividido, não é um ajudando o outro, assim como é administração de um lar. Ele não deve estar apenas no colo, na responsabilidade de um, assim como nas empresas. Cada um tem o seu job description e a suas habilidades, as suas competências e as suas responsabilidades. Eu acho que o dia que a gente conseguia equilibrar isso a gente vai conseguir ter tanto empresas muito mais potentes, quanto famílias mais saudáveis”, pontua.
Um conselho: livre-se da culpa
Luciana foi vice-presidente da Associação de Jovens empresários de Brasília, CEO da Escola da Excelência e Idealizadora do Programa Doutor Empresário, um modelo de gestão desenvolvido para médicos e profissionais da área da saúde. Administradora, coach e hipnoterapeuta, ela tem mais de 15 anos de experiência em atendimento de excelência, vendas, planejamento comercial e gestão de clínicas para alcance de metas. Além disso tudo, ela se desdobra na missão de ser mãe de Samuel, de 15 anos.
Para Luciana, o maior desafio em conciliar a maternidade com o empreendedorismo é livrar-se das culpas. “Toda mãe quer ser perfeita, então a gente acaba carregando um monte de culpa. De deixar o filho na creche ou com a babá, de ter um tempo de qualidade para si. Precisamos entender que nós não somos a mulher maravilha, mas que para dar conta de tudo a gente precisa ter uma organização e tempo de qualidade com as pessoas que amamos, mas que o dia que a gente errar também está tudo bem, ninguém vai morrer porque faz parte da vida e do aprendizado”, ressalta.
Ela destaca alguns pontos que considera essenciais para se ter sucesso no empreendedorismo e ser mãe ao mesmo tempo:
- Livre-se das culpas da maternidade;
- Organize seu tempo e tenha tempo de qualidade;
- Você não precisa sofrer! Conte com sua rede de apoio;
- Tenha rotinas facilitadas. “Me mudei para ficar próximo à escola, por exemplo”;
- O maior presente que você pode proporcionar para seu o filho é ser uma mãe realizada. “Hoje meu filho chega na escola e fala cheio de orgulho ‘minha mãe lançou um livro, minha mãe fez um curso na China, minha mãe saiu na tv!’”;
- Sua família precisa estar junto com seu propósito. “Eles precisam se sentir pertencente, senão sempre acharão que seu propósito rouba você deles.”

Conciliar o trabalho com a vida em família
A arquiteta e restauratrice Mariana Miranda é mãe da pequena Clara, de 7 anos. Há seis anos passou a comandar o tradicional restaurante italiano Don Romano, com endereços no Lago Sul, Asa Norte e Águas Claras. Recentemente, a empresária decidiu investir em mais negócios do ramo. Dessa vez, a aposta é uma casa especializada em comida havaiana e oriental, o Aloha Ni Hao; e o Cumbuco Saladeria, um delivery com saladas variadas, ambos em Águas Claras.
“São três negócios distintos, mas que tem um segredo especial e essencial para dar certo e conquistar o público brasiliense: o afeto”, comenta.
Nesse processo, a mente criativa, a experiência com arquitetura e urbanismo e o interesse pelo universo da gastronomia foram fundamentais para alçar o nome de Mariana entre os profissionais mais promissores da culinária brasiliense.
“Sempre tive essa essência empreendedora. Encontrei diversas barreiras no caminho, mas sempre dei o meu melhor e não desisti. É muita responsabilidade administrar e empreender, além, é claro, de ser mãe. É desafiador, mas sempre busco um caminho para que tudo dê certo e consiga conciliar o trabalho com a vida em família”, ressalta Mariana.

Fonte: Correio Brasiliense

Epreendedorismo
Dia da Igualdade Feminina: equidade de gênero está na prática diária da Lotus

Empresa destaca sua cultura para oferecer as mesmas oportunidades para homens e mulheres
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Brasília, agosto de 2025 – No Brasil, o Dia da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto, marca a conquista histórica do direito ao voto das mulheres em 1932 e simboliza a luta contínua por equidade em todas as esferas da sociedade. No entanto, apesar dos avanços, ainda existem desafios para todos: segundo o IBGE, a diferença salarial entre homens e mulheres ultrapassa 20% e a presença feminina em cargos de liderança não chega a 40%.
Mesmo sendo uma empresa jovem, com apenas oito anos de atuação, a Lotus já se destaca por contar com quase 13% de mulheres em seu quadro de colaboradores — percentual expressivo diante do cenário da construção civil no Brasil. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as mulheres representam 2,5% da força de trabalho no setor. Contudo, no Centro-Oeste, essa participação sobe para 5,6%.
Dentro deste cenário, o índice da Lotus é muito expressivo, demonstrando que a empresa de fato coloca em prática ações que contribuem para a equidade de gênero.
Desde a sua fundação, em 2018, a Lotus valoriza a participação feminina em todos os espaços, algo comum no dia-a-dia da empresa. O respeito e o reconhecimento ao talento das mulheres fazem parte da cultura organizacional e acontecem de forma orgânica e natural, sem necessidade de programas específicos para promover inclusão.
“Para a Lotus, valorizar as mulheres significa reconhecer talentos, abrir espaço para o crescimento profissional e construirmos juntos um ambiente onde todos se sintam respeitados. Esse compromisso se traduz em mais vozes femininas em posições de liderança e também nas operações.” explica Ruy Hernandez, CEO da Lotus.
Hoje, colaboradoras estão presentes em todas as áreas: como operárias nas obras, engenheiras, arquitetas, no atendimento comercial, financeiro, vendas e no departamento pessoal.
Vale destacar a experiência da colaboradora Bruna Goes, que começou como estagiária e chegou à coordenadora do Lotus Prime, empreendimento que recentemente ganhou destaque internacional por ter sido vendido para a União Europeia. Havanna Tassia também iniciou como estagiária na Lotus e atualmente trabalha como coordenadora de Sustentabilidade.
Outro exemplo marcante é o de Thamires Morais, que trilhou o caminho de recepcionista a coordenadora de Marketing, liderando atualmente grandes campanhas e estratégias que visam dar mais visibilidade à Lotus. Gabriela Viana, por sua vez, passou de assistente de carteira a diretora, conduzindo equipes e grandes negociações. Já Lídia Cunha, que também começou como estagiária, hoje é gerente de Sustentabilidade.
Cada uma delas contribui de forma decisiva para os resultados da Lotus, agregando sensibilidade, comprometimento, expertise e alta qualidade operacional em cada conquista. “Na Lotus, as mulheres não apenas ocupam espaços, elas constroem, lideram e transformam”, ressalta Luiz Felipe Hernandez, CEO da Lotus.
No Dia da Igualdade Feminina, a Lotus destaca que a data não se limita à comemoração, mas representa a reafirmação de um compromisso contínuo com a diversidade, a equidade de oportunidades e a construção de um ambiente em que cada profissional possa desenvolver todo o seu potencial. É também um convite para que empresas, lideranças e a sociedade reconheçam e fortaleçam diariamente o protagonismo feminino. Afinal, igualdade não é privilégio: é um direito — e precisa ser vivido como realidade.
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SOBRE A LOTUS
Fundada em 2018 pelos irmãos Luiz Felipe Hernandez e Ruy Hernandez, a Lotus surgiu como uma construtora que se diferencia pela inovação, visão de futuro e versatilidade no portfólio, com construção, incorporação, gestão e venda de imóveis residenciais e corporativos.
Com sede em Brasília, a companhia tem como pilares a arquitetura autoral, qualidade construtiva, tecnologia e sustentabilidade. No cenário local, a Lotus se destaca pelos empreendimentos e parcerias comerciais, elevando as paisagens a outro patamar, sem perder a essência urbanística da Capital Federal, tão famosa desde a sua projeção.
A construtora alia inovação, sustentabilidade e compromisso social, buscando sempre contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atua. Além da excelência na execução de empreendimentos imobiliários, a empresa acredita na responsabilidade social como parte essencial do seu DNA, investindo em iniciativas que impactam positivamente a comunidade.
Entrevistas e informações à imprensa
FSB Comunicação
Carolina Rangel
carolina.rangel@fsb.com.br | (61) 98128-7514
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