Saúde
A cada dia, 145 mulheres são internadas para tratar varizes

Foto: Divulgação
Apesar dos altos números, a entidade alerta que muitos casos represados durante a pandemia de covid-19 podem ainda não ter sido tratados
Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular mostram que 145 mulheres são internadas todos os dias no Brasil para tratamento de varizes. O cálculo é que, a cada hora, em média, seis mulheres são submetidas a cirurgias para tratar do problema apenas na rede pública. Apesar dos altos números, a entidade alerta que muitos casos represados durante a pandemia de covid-19 podem ainda não ter sido tratados.
O levantamento, elaborado a partir de informações disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde, mostra que as varizes são amplamente mais comuns em mulheres. Na série histórica analisada, entre 2013 e 2022, 76% dos 695 mil casos registrados foram em pessoas do sexo feminino, totalizando 529 mil mulheres submetidas ao tratamento nos últimos dez anos.
A entidade responsável pelo estudo destaca que não se trata apenas de uma questão estética e que, sem o cuidado devido, as varizes implicam perda de qualidade de vida, causando dores e desconforto. O problema compromete a rotina de milhares de brasileiras e pode evoluir para situações graves e de difícil reversão.
Pandemia
Com 45,8 mil mulheres internadas por varizes em 2022, o banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aumento de 103,4% em comparação ao ano anterior, quando 22,5 mil mulheres foram internadas pelo problema na rede pública. O número ainda é 26% menor que a média de procedimentos que notificada nos anos anteriores.
O levantamento mostra que, entre 2013 e 2019, recorte da série histórica que não sofreu impacto da covid-19, em média, 62 mil mulheres foram internadas a cada ano para tratamento da doença.
Os dados revelam ainda que 2020 e 2021 foram os anos com maior percentual de internações de caráter de urgência, em comparação ao número total de registros. Nesse período, 17% das internações não foram de caráter eletivo. Em todos os outros anos da série histórica, essa marca permaneceu abaixo dos 14%.
“O cenário sugere que muitas pacientes não contaram com suporte clínico e ambulatorial, tendo que recorrer ao atendimento emergencial em prontos-socorros devido à gravidade dos sinais e sintomas”, concluiu a entidade.
Com informações da Agência Brasil
Fonte: Jornal de Brasilia

Saúde
Dia Nacional da Imunização destaca a importância da vacinação e do cuidado contínuo com a saúde

Freepik
Comemorado em 9 de junho, o Dia Nacional da Imunização destaca o papel das vacinas na prevenção de doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas evitam entre 3,5 e 5 milhões de mortes todos os anos no mundo. Um estudo publicado na revista The Lancet complementa esse dado, apontando que os esforços globais de imunização salvaram cerca de 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, sendo 101 milhões de crianças.
A infectologista pediátrica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Sylvia Freire, explica que cada vacina é desenvolvida considerando as especificidades do sistema imunológico e as características do agente infeccioso. “Os intervalos entre as doses, por exemplo, são definidos para que o sistema imunológico tenha tempo de resposta, e pular etapas pode comprometer a eficácia da vacina”, destaca a médica.
Ela também ressalta que fatores como idade, comorbidades e surgimento de variantes virais influenciam diretamente a resposta vacinal. “A queda nas coberturas vacinais está diretamente relacionada ao ressurgimento de doenças imunopreveníveis, como o sarampo, que chegou a ter sua eliminação do país reconhecida em 2016, mas voltou em 2018, justamente devido à queda na cobertura vacinal e outras questões como elevado fluxo de pessoas. Em 2024, a OMS voltou a reconhecer o Brasil como país livre da doença. Quando um indivíduo elegível não é imunizado, cresce não só o risco de ele adoecer, mas também de transmitir a doença para outras pessoas. Por isso, manter a vacinação em dia protege a saúde individual e fortalece a imunidade coletiva”, enfatiza.
Sobre o Sabin
Com 41 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades. O Grupo Sabin nasceu em Brasília (DF), fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. O grupo também está presente em 14 estados e no Distrito Federal oferecendo serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente com 358 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde - solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
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