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Politica

Neoenergia e GDF assinam acordo para instalar posto de abastecimento com hidrogênio verde em Brasília

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Com investimento de R$ 30 milhões, projeto será inaugurado em 2025

Brasília, 22 de agosto de 2024 – Protagonista da transição energética no Brasil, a Neoenergia está investindo cerca de R$ 30 milhões, do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na instalação pioneira de uma usina de hidrogênio verde (H2 verde), em Brasília, que funcionará como posto de abastecimento para veículos movidos a hidrogênio. O projeto pioneiro tem previsão para ser inaugurado ano que vem. Para dar início à instalação, a empresa assinou, na última quarta-feira (21), um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o Governo do Distrito Federal (GDF), com o objetivo de reforçar a importância do desenvolvimento dessa nova tecnologia na capital federal e estabelecer uma parceria junto ao governo para a obtenção das autorizações necessárias.

A cerimônia foi realizada no Palácio do Buriti, sede do GDF, e contou com a presença de Eduardo Capelastegui, presidente da Neoenergia; Solange Ribeiro, vice presidente da Neoenergia, Frederico Candian, diretor-presidente da Neoenergia Brasília; João Paulo Rodrigues, diretor Institucional da Neoenergia; do governador Ibaneis Rocha; e do secretário de Governo do GDF, José Humberto Pires de Araújo.

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“O Brasil já conta com a infraestrutura necessária para viabilizar novos projetos que contam com fontes de energia renovável, como é o caso do hidrogênio verde”, afirma Eduardo Capelastegui. “O país caminha para o estabelecimento de um ambiente jurídico e regulatório seguro para que as empresas possam avançar em seus planos de investimento e desenvolver este mercado no país”, finaliza o executivo.

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A escolha por Brasília se deu por motivos estratégicos: a capital do país é um polo econômico-político relevante no cenário nacional e tem uma história forte atrelada ao transporte automotivo. Existe um potencial de viabilidade e visibilidade para o projeto piloto, que traz para o Brasil uma infraestrutura pioneira para introdução e demonstração dos veículos a célula de combustível de H2 verde, com zero emissões de CO2. A planta de produção e abastecimento também ficará aberta para contribuir com pesquisa e desenvolvimento (P&D) desse novo vetor energético, além de oferecer capacidade para abastecimento veicular.

O ponto de abastecimento de H2 verde do DF receberá energia renovável proveniente de uma usina fotovoltaica de 150kWp, e terá capacidade para abastecer veículos leves, industriais e comerciais, e pesados, como ônibus e caminhões, contribuindo para o processo de descarbonização de segmentos ainda difíceis de reduzir suas emissões de CO2, como é o caso do setor de transporte pesado de longa distância.

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Além do projeto de Brasília, a Neoenergia também conta com cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Além disso, a empresa possui projetos concretos, em grau avançado de maturidade, que envolvem mais de R$ 500 milhões em investimentos.

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Vetores energéticos – Parte significativa dos processos industriais podem ser descarbonizados pela eletrificação direta, mas em setores como transporte pesado, siderurgia, indústria química, alimentícia e de fertilizantes, a descarbonização precisa ser intermediada pelo uso de vetores energéticos, como são o hidrogênio verde e seus derivados.

Por isso, hoje, o grupo Iberdrola, controlador da Neoenergia, possui mais de 60 projetos de hidrogênio verde e/ou derivados em desenvolvimento ao redor do mundo, dois deles já em operação desde 2022, na Espanha, sendo um deles voltado para mobilidade urbana.

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O projeto de Brasília é bem semelhante ao da Iberdrola, planta que abastece o transporte público rodoviário da Zona Franca de Barcelona, mas com algumas especificidades para atender as necessidades brasileiras e em uma escala menor. Enquanto a planta de Barcelona foi projetada com abastecimento em pressão única, ideal para veículos pesados, como ônibus, a de Brasília consegue abastecer em duas pressões. Isso permite contemplar uma gama maior de veículos, como ônibus, empilhadeiras, caminhões e veículos leves de passeio, por exemplo.

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Politica

Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema

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O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR

Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França

Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.

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Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.

“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”

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João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:

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  • Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
  • Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
  • Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;

A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.

GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.

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Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.

A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.

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Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.

“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.

 

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

CONTATOS:
ATENDIMENTO
E-mail: secom.imprensa@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 3411-1601/1044

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E-mail: seaud.secom@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 98100-1993 (apenas por mensagem via Whatsapp)

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