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Mulheres gostam de sexo casual; estudos mostram as razões

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Foto: Summer Stock/Pexels

Falta de carinho e afeto nas relações com seus parceiros foram as principais queixas de 71,3% das entrevistadas

Segundo um estudo feito pelo Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, quase 60% das mulheres adultas declararam insatisfação com a vida sexual em relacionamentos ou casamentos. Falta de carinho e afeto nas relações com seus parceiros foram as principais queixas de 71,3% das entrevistadas.

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Já em uma pesquisa do Ashley Madison, principal site de namoro para pessoas casadas, 64% das mulheres disseram que se sentem desprezadas sexualmente em seus casamentos, sendo que 44% delas não têm há muito tempo uma relação sexual prazerosa.

O que motiva as relações informais

Não à toa, um levantamento feito pelo C-date, site exclusivo para encontros casuais, mostrou que quase 40% das usuárias optam pelo relacionamento casual por não haver amarras. Já 23,05% das entrevistadas afirmaram que não evitam um relacionamento sério, mas que têm outras prioridades, como vida social, profissional, família, saúde física e mental.

Segundo Bárbara Bastos, sexóloga clínica e educacional pela FASEX e especialista em Terapia Cognitiva Sexual; quando solteira, a mulher tem mais espaço para se redescobrir, se reinventar e explorar novas vivências. “Isso pode ser muito saudável se ela souber usufruir de sua liberdade com sabedoria”, afirma a especialista.

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Para Dani Fontinele, terapeuta sexual e membro da ABRASEX; é cada vez mais comum ver mulheres optando por momentos íntimos, de prazer, mas sem a responsabilidade de uma relação formal. “Quando as pessoas se desprendem dos julgamentos, fica mais fácil entender as mudanças no comportamento sexual da mulher e as múltiplas possibilidades dos relacionamentos atuais”, frisa a sexóloga.

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Com base em estudos, as especialistas citam alguns dos benefícios do sexo descompromissado:

Proporciona mais autonomia: segundo Bárbara Bastos, que também é pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Institute of Miami (Estados Unidos) e sócia da boutique erótica Désir Atelier; por questões culturais, a mulher tem o hábito de atender aos anseios dos outros em detrimento às suas próprias vontades. “Ao estar solteira e optar pelo sexo casual, torna-se possível a tomada de decisões a seu favor, com o intuito de satisfazer a si mesma. Isso inclui escolher o parceiro; quando, onde e como você quer ter relação sexual”.

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Entretanto, isso não significa ser egoísta, lembra Dani Fontinele, pós-graduada em Terapia Sexual e Terapia de Casal pelo CEFATEF/DOCTUM; e host do Podcast Clitcast. “O ideal é propiciar equilíbrio, escolhendo práticas e posições que agradem aos dois. Até porque é extremamente excitante proporcionar prazer ao outro”.

Aumenta a autoestima: de acordo com um estudo publicado no Social Psychology and Personality Science, o sexo casual é uma verdadeira injeção de autoestima para quase 50% das mulheres entrevistadas.

“Esse tipo de relação possibilita vivenciar, por diversas vezes, aquela fase deliciosa do flerte, de estar em um bar com as amigas e perceber que um homem interessantíssimo não tira os olhos de você, do frio na barriga, dos joguinhos de sedução… O sexo casual tem essa vantagem de você se sentir desejada, atraente, cheia de confiança e, claro, com a autoestima nas alturas”, afirma Bárbara Bastos.

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Aumenta a capacidade orgástica: segundo o International Journal of Sexual Health, quanto mais sexo de qualidade, melhor a capacidade de conhecer suas zonas erógenas e seus estímulos durante a relação, otimizando sua performance sexual e, claro, seus orgasmos!

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“Aliás, fica a dica: as mulheres não são menos orgásticas do que os homens. Pelo contrário. Elas são fisicamente capazes de alcançar múltiplos e intensos orgasmos. Por isso a mulher precisa se abrir para novas experiências, o que inclui o sexo casual”, explica Dani Fontinele.

Fique atenta aos riscos

Vale lembrar que ter relações casuais exige o dobro de responsabilidade. “Tanto o contraceptivo como o preservativo devem fazer parte de todos os seus encontros. Caso contrário, há grandes riscos de ter uma gravidez indesejada e/ou contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)”, alerta Bárbara Bastos.

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Além disso, como afirma um artigo do Journal of Sex Research, o sexo sem compromisso com um conhecido ou amigo requer o alinhamento de objetivos e expectativas para que ninguém se machuque. “Por já haver vínculos afetivos, a chance é maior de gerar um sentimento mais profundo. Afinal, por mais que não haja intenção de um relacionamento sério, a paixão surge quando menos se espera”, finaliza Dani Fontinele.

Fonte: Jornal de Brasilia
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Exposição “As Mulheres Cabaças” celebra a força feminina indígena

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Memorial dos Povos Indígenas estreia primeira mostra temporária de 2025

O Memorial dos Povos Indígenas (Zona Cívico-Administrativa, em frente ao Memorial JK) exibirá sua primeira exposição temporária no dia 28 de janeiro, com abertura a partir das 19h. O público poderá apreciar, até o dia 16 de fevereiro, as obras de As Mulheres Cabaças, uma homenagem à ancestralidade e ao protagonismo feminino do povo Mehin (Krahô). Idealizada pela artista indígena Kessia Daline Krahô, a mostra faz parte do edital de incentivo às exposições temporárias do Memorial, promovido pela gestão do projeto educativo da ONG Amigos da Vida, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

“As Mulheres Cabaças” apresenta um conjunto de trinta cabaças que narram histórias fundamentais para a formação e a identidade de seu povo, homenageando a luta e a força das mulheres indígenas. As peças destacam a força matriarcal e a sabedoria ancestral que atravessa gerações. Além disso, a mostra resgata a simbologia das cabaças como representação do feminino, da fertilidade e da conexão com a terra.

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Sob essa perspectiva, Kessia Daline Krahô exalta a cosmovisão cultural dos Mehin, enfatizando a conexão sagrada entre as mulheres indígenas, a natureza e todos os elementos que compõem o universo. “Nós, mulheres indígenas, estamos intimamente ligadas à terra e aos ciclos que sustentam a vida”, reflete a artista.

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A exposição conduz os visitantes por uma jornada imersiva em três histórias essenciais para a identidade cultural dos Mehin. A criação do cosmos e da vida: representa a origem do universo e o papel central das mulheres como criadoras e guardiãs. A segunda história mostra a centralidade feminina nos conhecimentos sobre a terra, nutrição e medicina e a terceira história se aprofunda no entendimento de quem são as mulheres cabaças e celebra o protagonismo das mulheres indígenas na política, economia e preservação dos ciclos naturais.

Sobre a artista

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Mulher indígena de origem tocantinense residente no DF, possui formação acadêmica em Serviço Social pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente é pedagoga em formação pela Universidade Paulista (UNIP), trabalha como educadora social indígena em uma escola pública no DF. É artista independente e, desde 2018, vem caminhando e realizando trabalhos artísticos em diversas áreas, como: performance, pintura, contação de histórias para crianças, arte-educação, atriz, poetisa, modelo fotográfica, cantora e atua também entre outras linguagens artísticas. Na caminhada, já fez palco desde a rua a lugares como Unibes CulturalSP e casas de cultura pelo país. A artista utiliza sua voz para fortalecer também o coletivo e honrar sua caminhada aqui, permitida por suas e seus ancestrais através das artes. É por meio das artes que Kessia Daline Krahô vem realizando diversos trabalhos artísticos, firme que seu corpo e sua arte são protagonistas para a representatividade de histórias plurais e que fogem do padrão vigente na sociedade como um todo.

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O Memorial

O acervo do Memorial dos Povos Indígenas possui um inventário formado por peças de plumárias, cerâmicas e com os insumos próprios de diversas etnias. No espaço, há uma reserva técnica com as peças doadas do acervo particular dos antropólogos Darcy Ribeiro, Berta Ribeiro e Eduardo Galvão. No espaço também há peças apreendidas pela polícia federal na Operação Pindorama.

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Serviço
Memorial dos Povos Indígenas
(Zona Cívico-Administrativa, em frente ao Memorial JK)
Funcionamento: De terça-feira a domingo, de 09h às 17h
Informações: @memorialdospovosindigenas
Acesso: 
gratuito

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