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Médica perde licença para trabalhar após transmitir cirurgias no TikTok

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Cirurgiã plástica, Katharine Grawe foi acusada de negligência por transmitir ao vivo parte dos procedimentos cirúrgicos

A médica norte-americana Katharine Grawe, conhecida nas redes sociais como Dra. Roxy, perdeu a licença para exercer a medicina em Ohio, nos Estados Unidos, por ter transmitido cirurgias que realizava em seu perfil no TikTok.

Cirurgiã plástica, Katharine Grawe foi acusada de negligência por transmitir ao vivo parte dos procedimentos cirúrgicos que realizava em pacientes. As informações são da agência CBS Austin.

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A médica ignorou a segurança dos pacientes ao mostrar ao vivo nas redes sociais as cirurgias e, inclusive, interagir com os internautas ao mesmo tempo em que a cirurgia acontecia, segundo o Conselho de Medicina de Ohio.

Pelo menos três pacientes teriam sofrido complicações graves após serem operados pela profissional. Uma mulher chegou a ter o intestino perfurado durante um procedimento que foi transmitido parcialmente pela Dra. Roxy no TikTok.

A paciente, que não teve a identidade revelada, foi diagnosticada com infecção bacteriana no abdômen, e chegou a ter perda da função cerebral.

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Antes de ter o registro de médica cassado, Katharine Grawe já havia sido alertada para seu comportamento antiético no ambiente de trabalho. Em 2018, ela foi advertida por violações éticas em relação à privacidade dos pacientes. Em novembro de 2022, Grawe voltou a ser notificada pelo Conselho local até ter a autorização para exercer a medicina permanentemente suspensa na última quarta-feira (12).

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Em sua defesa, Katharine Grawe disse que tinha a intenção de “educar e ensinar” os seguidores. Ela também se comprometeu a “nunca mais transmitir nenhuma cirurgia ao vivo”, mas o Conselho optou por penalizar a médica.

A justificativa foi rechaçada pela procuradora Melinda Ryan Snyder, que disse não vê fins educativos nas lives. “O uso da mídia social pela Dra. Grawe afetou o atendimento de seus pacientes. Isso é um fato. Não há razão para filmar várias cirurgias para fins educacionais”, disse.

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Fonte: Jornal de Brasilia

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Excesso de velocidade esteve presente em 36 sinistros de trânsito com morte

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Imprudência do pedestre, perda de controle do veículo, desobediência à sinalização e uso de álcool completam o ranking dos fatores de risco mais frequentes nos 223 sinistros fatais de 2024 nas vias do DF

Zélia Ferreira

(Brasília – 4/2/2025) – Estudo realizado pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal acerca dos 223 sinistros de trânsito com vítimas fatais, ocorridos em 2024, aponta que 36 deles tiveram como fator de risco o excesso de velocidade, o que corresponde a 16,14% das ocorrências com morte no trânsito do DF. Outros fatores como imprudência do pedestre (53) e perda de controle do veículo (47) compõem o trio de riscos mais presentes nos sinistros de trânsito que resultaram em morte no ano passado.

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Apesar da imprudência do pedestre estar presente no maior número de ocorrências, a perda de controle de veículo e o excesso de velocidade contribuem muito para que o condutor não consiga evitar o sinistro, não apenas em casos de atropelamentos (79), mas também nas colisões (97), no choque com objeto fixo (20) e nos capotamentos (13).
Além disso, a quantidade de condutores flagrados transitando acima da velocidade máxima permitida para as vias é preocupante: 1.868.693 só em 2024. Desses, 30.377 estavam em velocidade superior à máxima permitida para o local em mais de 50%, configurando infração gravíssima com fator multiplicador três, penalizada com multa de R$ 880,41 e suspensão do direito de dirigir por prazo de 2 a 8 meses e, na reincidência dentro de 12 meses, a suspensão será de 8 a 18 meses.

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“Os limites de velocidade de uma via são definidos com base em critérios de segurança e garantem que o fluxo de veículos e pedestres ocorra sem prejuízos para a fluidez e com segurança para todos. É muito importante que os condutores tenham sempre isso em mente. Respeitar esses limites é respeitar a vida”, define o diretor-geral do Detran-DF, Takane Kiyotsuka.

Educação
O excesso de velocidade tem sido uma preocupação constante dos órgãos de trânsito de todo o país e, por isso, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu o slogan “Desacelere. Seu bem maior é a vida.” para nortear as campanhas educativas de 2025. A frase consta em todos os materiais educativos distribuídos pela Diretoria de Educação de Trânsito do Detran-DF. Ações específicas da autarquia buscam sensibilizar os condutores de que o excesso de velocidade pode trazer consequências graves, como a perda de vidas e danos materiais, além de não resultar em ganho significativo de tempo no trânsito.

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Crime de trânsito
Quem trafega em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano, comete crime de trânsito, conforme definido no artigo 311 do Código de Trânsito Brasileiro, e está sujeito a detenção, de seis meses a um ano, ou multa arbitrada pelo juiz.

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Ranking dos fatores de risco
1º – Imprudência do pedestre: 53 ocorrências
2º – Perda de controle do veículo: 47 ocorrências
3º – Excesso de velocidade: 36 ocorrências
4º – Falha em obedecer a sinalização: 29 ocorrências
5º – Uso de álcool ou suspeita: 25 ocorrências

Fonte: Ascom Detran

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