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Epreendedorismo

Mercado da beleza movimenta R$ 1,2 bilhão no DF

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Sarah, do salão Apselar, mostra os apliques usados para trançar cabelos afro – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Segundo o Sebrae, segmento conta com mais de 70 mil profissionais e 20 mil negócios em funcionamento. Consumo per capta de produtos e serviços nesse setor em Brasília é 40% acima da média nacional, diz sindicato

O mercado da beleza na capital do país tem se destacado no Brasil tanto pelo montante movimentado anualmente quanto pela ampla demanda por produtos e serviços, com oferta de postos de trabalho em todas as regiões do Distrito Federal. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), esse mercado movimenta cerca de R$ 1,2 bilhão por ano no DF e conta com mais de 70 mil profissionais, boa parte deles microempreendedores individuais (MEIs). Ao todo, são 20 mil negócios de beleza no DF, entre cabeleireiros, manicures, serviços de estética, fabricantes, comércio atacadista e distribuidores de cosméticos, gerando cerca de 45 mil empregos com carteira assinada, além de representar uma importante porta de entrada para o empreendedorismo.

Segundo o Sindicato do Varejo de Cosméticos do DF (Sindbele), o consumo per capta de produtos e serviços de beleza em Brasília é 40% acima da média nacional. “A mulher brasiliense é a mulher que mais gasta com beleza no Brasil e Brasília é a cidade com maior número de salões de beleza por habitante no Brasil, com cerca de 13 mil estabelecimentos, entre salões, clínicas de estética, esmalterias e lojas de cosméticos”, informa o diretor do sindicato, Valteni Souza. “Com relação à empregabilidade e geração de renda, quem tem algum curso na área não fica desempregado nunca”, garante.

Em termos de capacitação, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) oferece 22 cursos de qualificação na área da beleza e cuidados pessoais. De 2022 até maio de 2024, o Senac formou 5,4 mil pessoas em cursos no segmento da beleza. “Dos alunos que ingressam conosco e procuram emprego, em torno de 75% conseguem. O grau de empregabilidade é muito alto”, comenta o diretor regional do Senac DF, Vitor Corrêa. “A demanda por serviços de beleza tem crescido, o que tem aumentado a procura por mão de obra qualificada para dar conta”, acrescenta.

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  • Izabel Cavalcante começou como maquiadora e abriu o própria clínica de estética
    Izabel Cavalcante começou como maquiadora e abriu o própria clínica de estéticaEd Alves/CB/DA.Press
  • Sarah, do salão Apselar, mostra os apliques usados para trançar cabelos afro
    Sarah, do salão Apselar, mostra os apliques usados para trançar cabelos afroEd Alves/CB/DA.Press
  • Nyll Figueiredo criou técnicas próprias
    Nyll Figueiredo criou técnicas própriasDivulgação/Nyll Figueiredo

Sucesso

O cabeleireiro, colorista e visagista Nyll Figueiredo é outro exemplo de sucesso na área de serviços de beleza. Há 24 anos na profissão, ele hoje tem uma cartela fiel de clientes, fruto da dedicação ao ofício e da capacitação constante buscada pelo profissional. “Comecei como auxiliar em um grande salão de Brasília em 2002. E 20 anos depois, em 2022, eu montei o meu próprio estúdio, onde hoje emprego três funcionários”, relata.

Nyll conta ainda que nunca para de se capacitar. “Busco me aperfeiçoar todos os anos. Em 2017, me formei em visagismo, que é um conjunto de técnicas usadas para valorizar a beleza do rosto da mulher, considerando cor da pele, tintura de cabelo, sobrancelhas, entre outros fatores. Isso ajudou a impulsionar os negócios”, ressalta. “Hoje trabalho também com técnicas criadas por mim mesmo”, orgulha-se.

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O profissional conta que, com o faturamento no estúdio próprio, consegue viver uma vida mais do que confortável. “Já adquiri carros e lotes”, conta.

Aperfeiçoamento

Outro exemplo de profissional de destaque no mercado da beleza que priorizou a formação é a esteticista Izabel Cavalcante. Ela começou a trabalhar com beleza há 19 anos como maquiadora de uma grande marca. Decidiu fazer graduação em estética e cosmética e, em novembro de 2020, abriu o próprio espaço, no Sudoeste. “Foi muito desafiador e empolgante abrir minha empresa. Era a única certeza que eu tinha na vida: de que teria o meu próprio espaço. Foi muito difícil, ainda mais com os percalços da pandemia”, comenta. “É preciso querer muito, ter um projeto e focar nele”, completa.

Izabel está sempre se aperfeiçoando, buscando novas técnicas para melhor atender os clientes. “Faço cursos e especializações na área da beleza e do empreendedorismo. Hoje, atendo, em média, oito clientes por dia”, relata. A profissional diz que fatura bem com o negócio. “Comecei o meu estúdio com orçamento baixo e fui deixando tudo como eu queria ao longo do tempo, enquanto trabalhava. Atualmente, onde se abrem e fecham clínicas diariamente no Sudoeste, ter o meu próprio espaço em um lugar nobre de Brasília é uma grande conquista”, comemora.

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Lei Salão Parceiro

No DF existem, hoje, cerca de 24 mil Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJ) no segmento de beleza, graças à Lei nº 13.352/2016, que regulamentou a relação entre salões de beleza e os profissionais que atuam nesses estabelecimentos. Antes da lei, a atividade dos profissionais que trabalhavam em salões sem carteira assinada era considerada informal, o que acabava gerando insegurança jurídica.

Com a lei, o profissional que trabalha no salão pode atuar também como empresário, por meio do próprio cadastro como Microempreendedor Individual (MEI), enquanto o salão pode ter uma relação formal com o profissional, mesmo sem contratá-lo como empregado. A legislação não interfere na relação entre o estabelecimento e os funcionários que são contratados pelo vínculo empregatício comum. “Essa lei atende muito bem a nossas demandas. Em vez de assinar carteira, é possível fazer um contrato de parceria, desde que o profissional abra um MEI. Dessa maneira, ele ganhará comissão em cima do serviço que ele prestar dentro da empresa”, destaca Daniel Borges, presidente do Sindbeleza, sindicato laboral do segmento.

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Em ascensão

Um segmento crescente dentro do setor da beleza é o mercado que atende a cabelos afro. Laodiceia Souza do Nascimento, proprietária de salão especializado em cabeços crespos e afro, conseguiu construir casa, adquirir o carro dos sonhos e investir na formação dos filhos por meio do negócio. “Desde a adolescência, sempre tive dificuldade em encontrar profissionais para lidar com meu cabelo afro. Foi quando conheci Dona Lurdes, uma profissional que se dispôs a cuidar do meu cabelo. Em troca, eu ajudava com as clientes dela”, relata Laodiceia.

A profissional trabalha no ramo desde 1980, mas foi só em 1994 que conseguiu conquistar o próprio espaço. Hoje, o salão Apselar, de propriedade de Laodiceia, atende entre três e quatro clientes por dia. “Acredito que o maior desafio que enfrentei durante a minha trajetória foi a dificuldade de inclusão de pessoas da nossa etnia em espaços e projetos de beleza”, comenta.

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“Minha mãe também fez questão de nos passar conhecimentos adquiridos de nossos antepassados. Neta de escravos, ela garantiu a sobrevivência da nossa ancestralidade. Fui me capacitando por meio dos conhecimentos transmitidos por ela e experiências de vida com outras trancistas”, conta. Laodiceia acrescenta que a formação em magistério ajudou no aprendizado das técnicas. “Ter me tornado uma educadora me capacitou ainda mais para hoje estar não só trançando, mas também educando outras pessoas sobre o que é de fato ser uma trancista e a importância do legado do nosso trabalho”, conclui.

Hair Brasília terá mais de 800 marcas

Em sua 14ª edição, a Hair Brasília and Beauty será realizada no Pavilhão do Parque da Cidade entre os dias 14 e 16 de julho. A feira, considerada a maior do Centro-Oeste, prepara-se para receber um número recorde de expositores e participantes. Com mais de 146 empresas e mais de 800 marcas confirmadas, esta edição contará com um espaço de 36 mil m².

“Os profissionais de beleza que vivem no DF não precisam mais sair de Brasília para conhecer novidades, tendências e lançamentos. Além de ser a maior feira de beleza do Centro-Oeste, a Hair Brasília também é a terceira maior feira do segmento no Brasil”, destaca o presidente do Sindbele, Valteni Souza.

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O evento oferecerá uma plataforma para o intercâmbio de conhecimentos, técnicas inovadoras e tendências do mercado. Além de workshops, palestras, congressos profissionais e demonstrações ao vivo, os participantes terão a oportunidade de expandir suas redes de contato e impulsionar suas carreiras.

Os ingressos para a feira estão disponíveis na plataforma Bilheteria Digital pelo valor de R$ 10. Mais informações sobre o

evento no site oficial: www.hairbrasilia.com.br ou instagram
@hairbrasiliaandbeauty.

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Fonte: Correio Brasiliense

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Epreendedorismo

Dia da Igualdade Feminina: equidade de gênero está na prática diária da Lotus

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Empresa destaca sua cultura para oferecer as mesmas oportunidades para homens e mulheres

Thamires Morais, coordenadora de Marketing.

 

Gabriela Viana, diretora de carteira.
Lídia Cunha, gerente de sustentabilidade.

Brasília, agosto de 2025 – No Brasil, o Dia da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto, marca a conquista histórica do direito ao voto das mulheres em 1932 e simboliza a luta contínua por equidade em todas as esferas da sociedade. No entanto, apesar dos avanços, ainda existem desafios para todos: segundo o IBGE, a diferença salarial entre homens e mulheres ultrapassa 20% e a presença feminina em cargos de liderança não chega a 40%.

Mesmo sendo uma empresa jovem, com apenas oito anos de atuação, a Lotus já se destaca por contar com quase 13% de mulheres em seu quadro de colaboradores — percentual expressivo diante do cenário da construção civil no Brasil. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as mulheres representam 2,5% da força de trabalho no setor. Contudo, no Centro-Oeste, essa participação sobe para 5,6%.
Dentro deste cenário, o índice da Lotus é muito expressivo, demonstrando que a empresa de fato coloca em prática ações que contribuem para a equidade de gênero.

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Desde a sua fundação, em 2018, a Lotus valoriza a participação feminina em todos os espaços, algo comum no dia-a-dia da empresa. O respeito e o reconhecimento ao talento das mulheres fazem parte da cultura organizacional e acontecem de forma orgânica e natural, sem necessidade de programas específicos para promover inclusão.

“Para a Lotus, valorizar as mulheres significa reconhecer talentos, abrir espaço para o crescimento profissional e construirmos juntos um ambiente onde todos se sintam respeitados. Esse compromisso se traduz em mais vozes femininas em posições de liderança e também nas operações.” explica Ruy Hernandez, CEO da Lotus.

Hoje, colaboradoras estão presentes em todas as áreas: como operárias nas obras, engenheiras, arquitetas, no atendimento comercial, financeiro, vendas e no departamento pessoal.

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Vale destacar a experiência da colaboradora Bruna Goes, que começou como estagiária e chegou à coordenadora do Lotus Prime, empreendimento que recentemente ganhou destaque internacional por ter sido vendido para a União Europeia. Havanna Tassia também iniciou como estagiária na Lotus e atualmente trabalha como coordenadora de Sustentabilidade.

Outro exemplo marcante é o de Thamires Morais, que trilhou o caminho de recepcionista a coordenadora de Marketing, liderando atualmente grandes campanhas e estratégias que visam dar mais visibilidade à Lotus. Gabriela Viana, por sua vez, passou de assistente de carteira a diretora, conduzindo equipes e grandes negociações. Já Lídia Cunha, que também começou como estagiária, hoje é gerente de Sustentabilidade.

Cada uma delas contribui de forma decisiva para os resultados da Lotus, agregando sensibilidade, comprometimento, expertise e alta qualidade operacional em cada conquista. “Na Lotus, as mulheres não apenas ocupam espaços, elas constroem, lideram e transformam”, ressalta Luiz Felipe Hernandez, CEO da Lotus.

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No Dia da Igualdade Feminina, a Lotus destaca que a data não se limita à comemoração, mas representa a reafirmação de um compromisso contínuo com a diversidade, a equidade de oportunidades e a construção de um ambiente em que cada profissional possa desenvolver todo o seu potencial. É também um convite para que empresas, lideranças e a sociedade reconheçam e fortaleçam diariamente o protagonismo feminino. Afinal, igualdade não é privilégio: é um direito — e precisa ser vivido como realidade.

Havana Tassia, coordenadora de sustentabilidade.
Bruna Goes,
coordenadora do Lotus Prime.

SOBRE A LOTUS

Fundada em 2018 pelos irmãos Luiz Felipe Hernandez e Ruy Hernandez, a Lotus surgiu como uma construtora que se diferencia pela inovação, visão de futuro e versatilidade no portfólio, com construção, incorporação, gestão e venda de imóveis residenciais e corporativos.

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Com sede em Brasília, a companhia tem como pilares a arquitetura autoral, qualidade construtiva, tecnologia e sustentabilidade. No cenário local, a Lotus se destaca pelos empreendimentos e parcerias comerciais, elevando as paisagens a outro patamar, sem perder a essência urbanística da Capital Federal, tão famosa desde a sua projeção.

 

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A construtora alia inovação, sustentabilidade e compromisso social, buscando sempre contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atua. Além da excelência na execução de empreendimentos imobiliários, a empresa acredita na responsabilidade social como parte essencial do seu DNA, investindo em iniciativas que impactam positivamente a comunidade.

 

Entrevistas e informações à imprensa

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FSB Comunicação

Carolina Rangel

carolina.rangel@fsb.com.br | (61) 98128-7514

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