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Março tem agenda extensa de entregas em benefício das mulheres

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Anúncio da V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, inaugurações de Casa da Mulher Brasileira e Centros de Referência, novo Relatório de Transparência Salarial e lançamento do RASEAM 2025 estão agendados ao longo do mês

Março chegou e com ele uma série de ações do Governo Federal para enfrentar a violência de gênero, promover a autonomia econômica e ampliar a participação das mulheres em espaços de poder e decisão. No Dia Internacional das Mulheres (8), a mobilização pelo Feminicídio Zero marca presença na Sapucaí no desfile das escolas campeãs do carnaval do Rio de Janeiro. O mês também será marcado com a instalação de fóruns de debate, campanhas, entregas de unidades móveis de atendimento à mulher e o lançamento da V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.

O mês foi iniciado com a estreia da mobilização nacional “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” nos desfiles oficiais do Sambódromo da Marquês de Sapucaí (RJ) nos três dias de apresentações (2, 3 e 4 de março). Uma faixa com o slogan da campanha foi levada por dezenas de mulheres antes das entradas das escolas de samba, e peças da campanha foram colocadas em espaços estratégicos do Sambódromo, como paineis, cubos de frisa, adesivos nas portas dos banheiros, inserção de mensagens da campanha na locução do desfile e materiais gráficos. Para o desfile das escolas campeãs, no Dia Internacional das Mulheres, o Feminicídio Zero entra na avenida com mais de 300 mulheres.

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As ministras Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) estarão presentes, além de parlamentares e mulheres de diversos movimentos sociais e de comunidades do Rio de Janeiro. A ação encabeçada pelo Ministério das Mulheres foi uma parceria com o Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).

POLÍTICAS – O lançamento da V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres também será em março. O ato apresentará a metodologia do encontro e divulgará o calendário das conferências regionais, que antecedem a etapa nacional a ser realizada em Brasília, em setembro de 2025. O evento contará com a presença de secretárias estaduais e municipais de Políticas para as Mulheres, representantes das marchas das Margaridas, das Mulheres Negras e das Mulheres Indígenas e demais movimentos sociais, de mulheres e feministas.

EQUIPAMENTOS – A fim de ampliar os serviços especializados da rede de atendimento a mulheres em situação de violência – um dos principais eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, o Ministério das Mulheres vai inaugurar a Casa da Mulher Brasileira de Palmas, capital do Tocantins, e quatro novos Centros de Referência da Mulher Brasileira, em Epitaciolândia/AC, Sol Nascente/DF, Recanto das Emas/DF e Francisco Beltrão/PR.

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MARGARIDAS – Durante o mês de março, o Governo Federal também entregará simbolicamente as chaves de 17 unidades móveis de atendimento à mulher – uma demanda da Marcha das Margaridas, que inclui também computadores, câmeras e outros equipamentos, totalizando um investimento de mais de R$ 2.2 milhões. Na esteira do Março das Mulheres, Caruaru/PE inaugurá sua lavanderia coletiva em abril deste ano, quando também serão entregues os Centros de Referência de São Sebastião/DF, Sobradinho II/DF, São Raimundo Nonato/PI e Guarapuava/PR.

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DIÁLOGOS – O Março das Mulheres será marcado ainda pela assinatura de portarias como a que instala o Fórum para Promoção da Autonomia e Inclusão Socioeconômica de Mulheres Catadoras de Materiais Recicláveis e as que validam os planos de ação construídos pelos fóruns de diálogos voltados às mulheres quilombolas, do movimento Hip-Hop e de mulheres da pesca, aquicultura artesanal e marisqueiras.

MULTIPLICAÇÃO – Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), será feita a divulgação do Calendário de escuta com as mulheres do Programa Bolsa Família nas cinco regiões do Brasil. O objetivo é transformar as mulheres em multiplicadoras de conhecimento em suas comunidades, ao potencializar lideranças femininas locais e garantir que elas tenham acesso a informações e direitos.

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SEMINÁRIO – Nos dias 17 e 18 de março será realizado o 1° Seminário Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres do Campo, das Águas e da Floresta. No dia 19 de março, em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura, será realizado o 2º Prêmio Mulheres das Águas, que reconhece a diversidade e o trabalho destas mulheres que fazem a diferença. Foram mais de 200 mulheres inscritas nas 10 categorias.

ENFRENTAMENTO – Já no dia 21 de março, o Seminário de Metodologia dos Planos de Enfrentamento à Violência contra Mulheres irá receber representantes dos 26 estados e Distrito Federal. O evento é uma parceria do Ministério das Mulheres com o Ministério da Justiça e Segurança Pública voltado à implementação da Lei nº 14.899/2024 sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2024.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL – No dia 26, ocorre o Encontro virtual com as mulheres que compõem os Fóruns de Participação Social nos Estados e Distrito Federal, com participações da ministra Cida Gonçalves e do ministro Márcio Macêdo, a fim de apresentar ações do MMulheres e da participação social no governo federal. Outro seminário previsto para o mês é o Comunicação e Mulheres, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

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RELATÓRIO – O mês de março também marcará o lançamento do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher – Raseam 2025, no dia 25. O documento traz uma compilação descritiva e analítica de dados a partir de 2020, referentes ao perfil demográfico e socioeconômico das brasileiras e torna-se uma importante fonte para subsidiar a elaboração e implementação de políticas públicas. Ao todo, são sete eixos temáticos: Estrutura Demográfica; Autonomia Econômica e Igualdade no Mundo do Trabalho; Educação; Saúde Integral, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos; Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres; Mulheres em espaços de poder e decisão; e Mulheres no Esporte.

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IGUALDADE SALARIAL – Na pauta empoderamento econômico e equidade de gênero no mundo do trabalho, em 27 de março será divulgado o 3º Relatório de Transparência Salarial e na oportunidade será instalado o Comitê Gestor do Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral composto pelos ministérios das Mulheres; do Trabalho e Emprego; da Igualdade Racial; dos Direitos Humanos e Cidadania; do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

TRANSPARÊNCIA – O Guia para Negociação Coletiva da Lei de Transparência Salarial (Lei 14.611/2023) também será lançado nesta data, assim como o Repositório de Boas Práticas. A data marca ainda a instalação do Comitê Gestor do Programa Asas para o Futuro, que é formado pelos ministérios das Mulheres; do Trabalho e Emprego; da Ciência, Tecnologia e Inovação; Minas e Energia; e pela Secretaria Nacional da Juventude. O Ministério das Mulheres também anunciará volume de investimentos em bolsas para qualificar jovens nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

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PARCERIAS – Para fomentar o empreendedorismo feminino, o Ministério das Mulheres assinará o Acordo de Cooperação Técnica com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para impulsionar o trabalho das mulheres artesãs.

BIOCEÂNICA – Será lançado ainda o projeto Rota Bioceânica e seu plano de ação pelo desenvolvimento econômico das mulheres envolvidas na rota. O projeto alcança Brasil, Paraguai, Argentina e Chile e redesenha a geopolítica internacional de ligação entre o Atlântico e o Pacífico.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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CDH realiza audiência pública sobre os desafios e as boas práticas na proteção dos direitos da pessoa idosa

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CDH realiza audiência pública sobre os desafios e as boas práticas na proteção dos direitos da pessoa idosa

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, na próxima segunda-feira, 16 de junho, às 9h30, no Plenário 2 da CDH, audiência pública com o tema: “Desafios e boas práticas para a efetivação dos direitos humanos da pessoa idosa”.

O debate foi proposto pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), advogada, ex-Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. A iniciativa tem como base a Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/1994) e o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/2003). O objetivo é discutir caminhos concretos para garantir a autonomia, dignidade, segurança e participação social da população idosa no Brasil.

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“Estamos diante de um cenário alarmante. Os dados revelam um aumento expressivo da violência contra idosos, especialmente dentro de casa e cometida por familiares. É urgente propor medidas mais efetivas e integradas para a proteção da pessoa idosa”, declarou a senadora Damares Alves.

Dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, revelam que, em 2023, foram registradas 143,5 mil denúncias de violência contra idosos, resultando em 841,6 mil violações.

O crescimento da violência foi de 38%, apenas no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o Senado Notícias.

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A análise da relação entre suspeito e vítima aponta os filhos como os principais agressores, representando 56,29% dos casos declarados. Mais de 67% das vítimas são mulheres, e as agressões ocorrem, majoritariamente, dentro da residência da vítima ou do suspeito, reforçando o caráter doméstico e familiar da violência. Em 2024, até o momento, a Ouvidoria já recebeu mais de 179 mil denúncias envolvendo violações dos direitos da pessoa idosa. Entre os tipos de violência mais relatados estão: negligência (17,5%), risco à saúde (14,6%), tortura psíquica (12,8%) e maus-tratos (12,2%).

O Brasil tem hoje mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 15,6% da população, de acordo com o Censo 2022. O crescimento dessa parcela da população exige respostas coordenadas entre Estado, sociedade e organizações da área.

A audiência contará com a participação de especialistas, autoridades públicas e representantes da sociedade civil organizada, e integra um ciclo de debates promovido pela CDH para fortalecer as políticas públicas voltadas à população idosa.

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Expositores confirmados:

* Renata Gil de Alcântara Videira – Conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente da Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Vítimas de Violências, Testemunhas e de Vulneráveis.

* Monize da Silva Freitas Marques – Juíza de Direito, auxiliar da Corregedoria e Coordenadora da Central Judicial da Pessoa Idosa do TJDFT.

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* Raphael Castelo Branco – Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa e representante do Conselho Federal da OAB.

* Maurício Gehlen – Prefeito de Paranavaí (PR) e presidente do Instituto Maurício Gehlen.

* Marco Túlio Gualberto Cintra – Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

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* Egídio Dórea – Diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade da USP e coordenador do Programa Envelhecimento Ativo do Hospital das Clínicas de São Paulo.

* Mauro Moreira Freitas – Presidente da Associação Brasileira de Cidadão Sênior (ABRACS).

Como participar

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O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

 

Assessoria de Comunicação

Senadora Damares Alves

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Tel: (61) 993797625

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