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Secretária de Marina era de ONG que levou R$30 milhões

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Integrantes da CPI relatam a dificuldade de encontrar sinais da efetiva prestação dos serviços milionários das ONGs que foram investigadas.(Reprodução: Redes Sociais)

Ouvida na CPI que apura falcatruas de ONGs na Amazônia, a secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Toni, compôs o conselho deliberativo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), turbinada com recursos públicos milionários. Em 2012, a ONG Ipam assinou contrato com o BNDES para embolsar R$23,4 milhões e depois arrancou mais algum do governo federal, segundo apuração da CPI, levou outro caminhão de dinheiro: R$ 7.489.649,03.

Rebimboca da parafuseta

Todo esse dinheiro seria para “apoio a famílias assentadas” pelo Incra “compromissadas com a redução do desmatamento no Oeste do Pará”.

Comprovação difícil

Integrantes da CPI relatam a dificuldade de encontrar sinais da efetiva prestação dos serviços milionários das ONGs que foram investigadas.

Anos de bonança

Bancou o contrato milionário o Ministério do Desenvolvimento Agrário, outro antro de ONGs oportunistas, entre 2014 e 2018.

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Sangria interrompida

A ONG ainda conseguiu tomar os últimos R$144,6 mil do governo Michel Temer em setembro de 2018. O governo Bolsonaro acabou a farra.

Senado Federal (Foto: Roque de Sá/ Agência Senado)

Senadores já torraram R$20,9 milhões com cotão

Os 81 senadores gastam sem piedade a indecorosa “Cota para Exercício da Atividade Parlamentar”, conhecida popularmente como “cotão”, que eles utilizam ara ressarcir quaisquer despesas, do restaurante de luxo ao aluguel de jatinho. De 1º de janeiro até sexta (6), suas excelências embolsaram R$20.932.948,03, apontam registros dos próprios gabinetes na Transparência. Com esse dinheiro, eles também pagam aluguéis, propaganda do mandato, passagens e até serviço de segurança privada.

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Topo do cotão

O senador que mais gastou foi Omar Aziz (PSD-AM), R$507,5 mil. É o único que supera o meio milhão de reais.

Renúncia

Já o senador Jorge Cajuru (PSB-GO) tem custo zero para o pagador de impostos no Cotão: ele abriu mão da verba, não usou um único centavo.

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Econômicos

No ranking dos que consomem menos a verba do Cotão tem ainda Leila Barros (PDT-DF), R$12,9 mil; e Eduardo Girão (Novo-CE), R$15 mil.

Poder sem Pudor

O voto de cabresto

Trinta anos antes do documentário “Peões”, sobre a trajetória de Lula, o documentarista Eduardo Coutinho imortalizou em “Teodorico Bezerra – O Imperador do Sertão” a história do major potiguar que pedia votos assim: “Olhe, você não tem um boi, uma galinha, um terreno… Nada para me dar. Você só tem o voto. É só o que peço” – dizia o major aos empregados.

Pacheco puxou tapete

Sempre preocupado em não colocar azeitona na empada de Artur Lira, o senador Rodrigo Pacheco deixou passar o prazo para votar a “minirreforma” eleitoral.

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Temporada de sinais

Ao afirmar que “é importante que nós saibamos manter cada Poder desta Nação nos seus limites constitucionais”, o presidente da Câmara, Arthur Lira, lembrou que chefia o Poder Legislativo e tem assento na discussão.

STF pauta o Congresso

Antes do ataque de Gilmar Mendes à tese de mandato para ministro do STF, os ânimos no Congresso já estavam afetados pela “pauta” imposta aos parlamentares para que aprovem uma lei sobre licença paternidade. Senadores e deputados dizem que nada os obriga a votar coisa alguma.

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Salvo pelas emas

A bajulação que se seguiu ao factóide da “redescoberta” das emas do Palácio Alvorada, serviu para mostrar como o governo Lula, nove meses após a posse, não consegue entregar nada significativo.

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Frase do dia

“Passa pano pra tudo que Lula fala e faz”

Kim Kataguiri (União-SP) sobre Flávio Dino (Justiça) e o preço por uma vaga no STF

Frente do agro existe?

A Frente do Agronegócio tem 305 deputados federais e 41 senadores, 346 no total. Mas há quem duvide. “Onde estavam enquanto o STF alterava a Constituição pra redefinir a questão do Marco Temporal das terras indígenas?”, pergunta o presidente de federação de produtores.

Outros tempos

Observando a dificuldade de autoridades e ex-colegas de circularem em shoppings, farmácias ou em aviões de carreira, o ministro aposentado do STF Marco Aurélio ironizou: “Eu nunca fui hostilizado em via pública…”

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Governo de baixarias

Para o deputado Evair de Mello (PP-RS), o Ministério da Saúde virou esculhambação. “Após confundir ritos culturais com medicina, agora vem com essa pouca vergonha”. Prometeu agir na Comissão de Fiscalização.

Putin, 71

Presidente da Rússia, Vladimir Putin completa 71 anos neste fim de semana. Pária no cenário internacional, ele deve anunciar nos próximos dias a intenção de concorrer à presidência pela 5ª vez, em março.

Pensando bem…

…mole é ser presidente “sempre que possível”.

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Fonte: Diário do Poder

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Politica

Paula Belmonte fará votação virtual de requerimentos para a CPI do Melchior

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40 convites a membros dos órgãos de controle e empresas privadas estão pendentes de aprovação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a poluição do Rio Melchior fará a votação virtual de 40 requerimentos. A medida, respaldada pelo Artigo 99 do Regimento Interno da Câmara Legislativa, é uma alternativa à falta de quórum presencial constatado nas últimas duas reuniões realizadas em Plenário. A presidente do colegiado, deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), também deve agendar cinco oitivas, já aprovadas pela CPI em sua primeira reunião, e as visitas técnicas.

“A ausência de deputados no Plenário não pode ser um impedimento para seguirmos com o nosso trabalho. Reitero que esta é uma CPI propositiva, onde temos o objetivo de apontar soluções para a degradação do Rio Melchior e devolvê-lo à comunidade”, destaca a distrital. 

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Sessão virtual

A distrital abrirá os trabalhos on-line na próxima semana. Com isso, os membros da comissão terão um prazo de, até, cinco dias para manifestar o voto por meio de assinatura eletrônica. Elas são consideradas “extraordinárias”, não alterando o cronograma de atividades presenciais na Câmara Legislativa. O rito segue os padrões das sessões virtuais promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão previstos 40 convites para representantes de órgãos de controle e empresas privadas que operam na região. Elas serão ouvidas sobre a possível responsabilidade no manejo do rio.

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Oitivas

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Outro passo que a CPI deve dar é a marcação das oitivas já aprovadas na primeira reunião. Entre os convidados, estão o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; e o presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Raimundo Ribeiro. Além deles, estão previstas as presenças de:

* Nathália Lima de Araújo Almeida: superintendente de Licenciamento Ambiental (Sulam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram);

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* Simone de Moura Rosa: superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram); e

* Luciano Pereira Miguel: subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de de Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA).

In loco

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Também está prevista a realização de uma visita técnica ao Rio Melchior. Parlamentares e técnicos irão até o local verificar em que condições estão as águas do Melchior, e qual o impacto real para a comunidade.

Histórico da CPI do Rio Melchior

A degradação do Rio Melchior é uma das grandes questões ambientais do Distrito Federal. O rio está entre as cidades de Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, região onde vivem cerca de 1,3 milhão de pessoas.

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A comunidade da Cerâmica é a mais prejudicada por estar bem próxima ao leito do rio. Os habitantes sofrem com diversos problemas de saúde causados pelo consumo da água. O Melchior é classificado como “nível 4” pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH), sendo considerado impróprio para usos como abastecimento humano, irrigação e pesca. Em outras palavras, quando um curso d’água atinge essa classificação, é considerado como “morto”.

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No entanto, especialistas afirmam que é possível salvar o Rio Melchior. Paula Belmonte, ainda quando ocupava o cargo de deputada federal, visitou a região e tomou a frente da questão, propondo uma investigação para saber quais são as causas da poluição e como a situação crítica pode ser revertida.

Já na Câmara Legislativa, a parlamentar protocolou a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O colegiado foi formado em março, com a eleição dos cargos. No dia 3, aconteceu a primeira reunião da CPI.

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Fonte: Ascom Dep. Paula Belmonte

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