Politica
Transformação digital do SUS é tema do 25º episódio do “Me Conta, Brasil”
 
																								
												
												
											Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital, e Paula Xavier, diretora do DataSUS, foram as convidadas do 25º episódio do “Me Conta, Brasil” – Foto: SECOM
Videocast da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República lançado nesta quinta-feira (12) aborda inovações e facilidades no acesso às informações de saúde
O 25º episódio do videocast “Me Conta, Brasil”, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, tem como tema o aplicativo Meu SUS Digital, solução de Saúde Digital que visa facilitar o acesso às informações em saúde, promovendo a continuidade do cuidado, a transparência e a segurança dos dados.
“Nós utilizamos critérios importantes que corrigem inequidades no país, então, por exemplo, regiões e municípios que têm baixa conectividade precisam de mais recursos, locais onde você não tem atenção hospitalar, que têm só atenção primária, ou que têm menos médicos, que têm um vazio assistencial, são municípios que precisam receber um pouco mais de recursos. Você analisa as desigualdades ali, cada um recebe de acordo com as necessidades”
Ana Estela Haddad
Secretária de Informação e Saúde Digital
No app, o usuário pode acompanhar seu histórico clínico, os dados de vacinação, resultados de exames, medicações, posição na fila de transplante, entre outros serviços a fim de efetivar a informatização da atenção à saúde por meio da inovação e transformação digital.
Disponível nas redes sociais e no canal da Secom no YouTube, o novo episódio do “Me Conta, Brasil” teve como convidadas Ana Estela Haddad, secretária de Informação e Saúde Digital, e Paula Xavier, diretora do DataSUS, ambas do Ministério da Saúde. Juntas, elas detalharam o investimento do Governo Federal de R$ 460 milhões para a transformação digital da rede pública de saúde e como esse dinheiro foi alocado nos municípios que mais precisam.
“Nós utilizamos critérios importantes que corrigem inequidades no país, então, por exemplo, regiões e municípios que têm baixa conectividade precisam de mais recursos, locais onde você não tem atenção hospitalar, que têm só atenção primária, ou que têm menos médicos, que têm um vazio assistencial, são municípios que precisam receber um pouco mais de recursos. Você analisa as desigualdades ali, cada um recebe de acordo com as necessidades”, detalhou Ana Haddad.
Cerca de 50 milhões de brasileiros já realizaram o download do aplicativo, que está disponível nas versões Web e para iOS e Android. O Meu SUS Digital é abastecido pelas informações disponíveis na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que envia e recebe as informações de saúde de forma segura, íntegra e auditável.
De acordo com a diretora do DataSUS, Paula Xavier, o aplicativo torna o cidadão protagonista da sua própria saúde ao disponibilizar com poucos cliques o acesso ao bem-estar. “Você tem todo o seu histórico de vacinas, que é uma riqueza, o nosso programa nacional de imunizações e outros serviços. O cidadão pode, por exemplo, visualizar a posição dele na fila do sistema de transplantes, pode acessar os seus dados como medicamentos, atestados médicos, uma série de serviços. E buscando sempre ampliar o acesso de toda a população. Um lançamento importante que fizemos recentemente foi a autodeclaração raça-cor. Então dá pra entrar no aplicativo e ele mesmo autodeclarar a sua raça, a sua cor, assim como seu nome social”, destacou.
TELESSAÚDE — O Meu SUS Digital também disponibiliza o atendimento de forma online. Nos últimos dois anos, foram feitas mais de 4,6 milhões de ações de saúde digitais.
“O SUS foi pioneiro em usar a telessaúde em 2006, quando quase ninguém falava sobre isso. Então, hoje, nós temos várias unidades básicas de saúde que já oferecem a telessaúde, que tem o módulo da videochamada junto com o prontuário eletrônico. Em vez de você ficar na fila aguardando e precisar se deslocar até o especialista, que às vezes pode estar até em outro município, você recebe essa opinião pela teleconsulta, sem deslocamento desse paciente”, pontuou Paula.
“O SUS foi pioneiro em usar a telessaúde em 2006, quando quase ninguém falava sobre isso. Então, hoje, nós temos várias unidades básicas de saúde que já oferecem a telessaúde, que tem o módulo da videochamada junto com o prontuário eletrônico. Em vez de você ficar na fila aguardando e precisar se deslocar até o especialista, que às vezes pode estar até em outro município, você recebe essa opinião pela teleconsulta, sem deslocamento desse paciente”
Paula Xavier
Diretora do DataSUS
PAC CONECTIVIDADE — Há uma meta do Governo Federal, em uma parceria do Ministério da Saúde e do Ministério das Comunicações, de levar internet a 10 mil unidades básicas de saúde até 2026, principalmente nas áreas de difícil acesso.
“A gente tem no país cerca de 45 mil unidades básicas de saúde. Dentre essas, mais de 11 mil não têm nenhum tipo de conexão. E aí, mais do que levar a conectividade, levar a internet a essas unidades básicas de saúde é levar o que a gente chama também de conectividade significativa”, disse Paula.
O agente de saúde do Quilombo Boa Vista, German dos Santos Melo, frisou que a conectividade do aplicativo é essencial para que o atendimento de qualidade chegue ao território quilombola. “A gente vai poder ter essa facilidade de ser assistido com um profissional que está lá em São Paulo, que está lá no Rio de Janeiro, com uma especialidade que não tem aqui. A sensação é como se você estivesse falando com um médico presencial”, relatou.
A dona de casa Maria Junica de Jesus, por exemplo, tem uma filha de 15 anos, autista não verbal, que só teve sua primeira consulta aos 10 anos de idade. Ficou anos sem se consultar, sem tomar remédio, sem acompanhamento na escola pela dificuldade de atendimento no quilombo. Hoje, com a teleconsulta, a filha consegue ter acompanhamento médico. “Estou radiante de alegria. Não dá nem pra explicar poder ter um atendimento desse dentro da nossa comunidade”, finalizou.
O QUE É – O “Me Conta, Brasil” é um videocast para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar de ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes participam do diálogo.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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																															Politica
Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema
 
														O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR
Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França
Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.
Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”
João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:
- Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
- Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
- Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;
A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.
GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.
Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.
A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.
Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.
“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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