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Saúde

Câncer de pele atinge 16% mais mulheres

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Pessoas acima de 60 anos têm mais risco de desenvolver a doença 

São Paulo, janeiro de 2025 – O câncer de pele pode ser dividido em dois tipos: o não melanoma e o melanoma. O primeiro é mais frequente e menos agressivo do que o outro, e manifesta-se como uma lesão parecida com uma ferida, uma espinha, ou uma verruga, principalmente nas áreas expostas ao sol em pessoas idosas. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de pele não melanoma afeta mais mulheres, com cerca de 118.570 casos por ano, em comparação com os homens, que correspondem a 101.920 casos anuais. 

Uma explicação para a maior incidência de câncer de pele não melanoma em mulheres é que mulheres costumam ir mais ao médico do que homens, possibilitando o diagnóstico mais frequente e mais precoce. Os cânceres de pele são causados, principalmente, pela exposição crônica à radiação ultravioleta emitida pelo sol, que tem efeito cumulativo na pele e vai provocando danos no DNA das células. Portanto, pessoas acima de 60 anos, que tomaram muito sol ao longo dos anos, têm um risco aumentado de desenvolver a doença. 

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Segundo o Dr. Denis Ricardo Miyashiro, dermatologista associado ao centro de Oncologia do Hcor, mulheres tendem a se expor mais à radiação ultravioleta em câmaras de bronzeamento artificial. “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso de equipamentos de bronzeamento artificial devido ao aumento no risco de queimaduras, envelhecimento precoce e desenvolvimento de câncer de pele”, explica o especialista. 

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Ao considerar que o maior número de pacientes com câncer de pele faz parte da população acima dos 60 anos, é necessário se preparar para dar atenção a um número crescente de indivíduos por causa do envelhecimento populacional, incluindo orientações quanto a cuidados preventivos, diagnóstico precoce e tratamento especializado. “O risco de câncer de pele vai aumentando com a idade, mas existem alguns outros fatores relacionados ao surgimento da doença, além da radiação ultravioleta, como exposição a algumas substâncias químicas e imunossupressão causada por algumas doenças ou medicamentos.” 

Ainda de acordo com o Dr. Denis, quando detectados precocemente, tanto o câncer de pele não melanoma quanto o melanoma são curáveis. Por isso, as medidas de prevenção e o acompanhamento dermatológico são fundamentais para a detecção precoce, quando há maiores chances de cura. O uso regular de protetores solares e proteção física (roupas, bonés, chapéus, viseiras) são as principais medidas para prevenir o câncer de pele. 

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“Também é importante se atentar para os horários de exposição ao sol, evitando entre 9 e 15 horas. Reaplicar o protetor solar periodicamente a cada 2-3 horas, especialmente se entrar no mar ou piscina, e se houver muita sudorese, principalmente após a prática de atividades físicas ao ar livre. Estas medidas devem ser adotadas mesmo em dias nublados”, finaliza o médico. 

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Sobre o Hcor

O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), o que proporciona que seu impacto em saúde esteja presente em todas as regiões do país. 

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Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria, que também conduz projetos gratuitos de saúde para população em situação de vulnerabilidade. Além do escopo médico-assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Conjuntamente, capacita milhares de profissionais anualmente por meio do Hcor Academy com seus cursos de pós-graduação, cursos de atualização e programas de residência e aprimoramento médico. 

Mais informações para a imprensa

Ariane Salles – ariane.salles@fleishman.com.br (11 98014-6226)

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Andressa Aricieri – andressa.aricieri@fleishman.com.br (11 99145-6092)

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Saúde

Oncofertilidade é destaque em congresso internacional de reprodução assistida nos Estados Unidos

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Dr. Alfonso Massaguer, da Clínica Mãe, participou do evento em San Antônio e traz as principais tendências apresentadas ao longo de cinco dias de programação científica
Créditos: Pixabay

O congelamento de óvulos e embriões como estratégia fundamental para preservar a fertilidade de pacientes oncológicos foi um dos principais temas debatidos no congresso da Sociedade Americana de Reprodução Assistida, realizado entre os dias 25 e 29 de outubro em San Antonio, no Texas. O Dr. Alfonso Massaguer, especialista em reprodução humana e diretor da Clínica Mãe, em São Paulo, participou do evento e destacou a relevância das discussões apresentadas, especialmente diante do aumento expressivo de casos de câncer em jovens.

“O congresso trouxe avanços importantes em diversas áreas da medicina reprodutiva, mas a oncofertilidade ganhou destaque especial este ano. O evento reforçou que devemos pensar no futuro reprodutivo das pessoas diagnosticadas com câncer. Congelar óvulos, embriões ou sêmen são opções que devemos apresentar. Elas trarão mais segurança e perspectiva de futuro. Precisamos divulgar mais isso”, afirma o Dr. Massaguer.

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A ênfase na oncofertilidade durante o congresso reflete uma preocupação global com o aumento de diagnósticos de câncer em adultos com menos de 50 anos. No Brasil, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam um crescimento de 284% nos casos nessa faixa etária entre 2013 e 2024, saltando de 45,5 mil para 174,9 mil diagnósticos anuais. O câncer de mama lidera as estatísticas entre mulheres jovens, com alta de 45% no período e mais de 22 mil novos casos anuais em pacientes de até 50 anos.

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“A oncofertilidade é uma área que une a oncologia e a medicina reprodutiva com o objetivo de preservar a fertilidade de pacientes que passarão por tratamentos oncológicos”, explica o Dr. Massaguer. “É fundamental que a paciente, ao receber o diagnóstico de câncer, seja informada sobre os riscos à sua fertilidade e as opções disponíveis para preservá-la. Essa conversa deve acontecer o mais rápido possível, antes mesmo do início do tratamento oncológico.”

Durante os cinco dias de programação científica, o congresso também abordou outros temas relevantes para a medicina reprodutiva. A análise genética de casais inférteis foi apresentada como uma ferramenta importante na avaliação e no planejamento familiar, permitindo diagnosticar e prevenir doenças graves até mesmo nos futuros bebês. A síndrome dos ovários policísticos, uma das principais causas de infertilidade feminina, também foi amplamente debatida, assim como as causas variadas da perda gestacional recorrente, tema que continua desafiando especialistas em todo o mundo.

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O Dr. Massaguer ressalta que o congelamento de óvulos é a técnica mais segura e estabelecida para mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos. “Os óvulos são coletados e congelados por meio de uma técnica chamada vitrificação, que garante altas taxas de sobrevida após o descongelamento. Uma vez que a paciente esteja curada e liberada por seu oncologista, esses óvulos podem ser utilizados em um tratamento de fertilização in vitro para gerar uma gravidez.”

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O tempo é um fator crucial na oncofertilidade. O procedimento de coleta e congelamento de óvulos pode ser realizado em cerca de duas semanas, período que não compromete o início do tratamento oncológico. “A jornada do câncer já é suficientemente desafiadora. Oferecer à mulher a possibilidade de planejar seu futuro reprodutivo traz um alento e uma perspectiva de vida após a doença”, ressalta o médico.

Além do congelamento de óvulos, outras técnicas de preservação da fertilidade foram apresentadas no congresso, como o congelamento de tecido ovariano e o congelamento de embriões. “A escolha da melhor estratégia é individualizada e deve ser discutida entre a paciente, o oncologista e o especialista em reprodução humana”, finaliza o Dr. Massaguer.

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Sobre o Congresso da Sociedade Americana de Reprodução Assistida
O congresso anual da Sociedade Americana de Reprodução Assistida é um dos eventos científicos mais importantes da área de medicina reprodutiva no mundo, reunindo especialistas, pesquisadores e profissionais de saúde para discutir os avanços mais recentes em fertilidade, reprodução assistida e saúde reprodutiva.

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