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Obras do Museu das Mulheres são destaque em exposição

Museu Correios recebe obras de diversas linguagens artísticas na mostra Acervo do Museu das Mulheres: Primeiras Aquisições
O primeiro museu brasileiro dedicado às mulheres é uma iniciativa de Brasília e possui acervo próprio com obras de talentos femininos de todo o Brasil. Agora, os brasilienses poderão conhecer algumas peças na exposição Acervo do Museu das Mulheres: Primeiras Aquisições, que fica em cartaz na galeria do terceiro andar do Museu dos Correios (Setor Comercial Sul) até 30 de março. Obras de grandes mestras da gravura, como Fayga Ostrower e Anna Bella Geiger poderão ser apreciadas pelo público.
A curadoria fica por conta de Sissa Aneleh, diretora do Museu das Mulheres. Inclui ainda peças das artistas plásticas pioneiras de Brasília: Naura Timm, Marlene Godoy, Lêda Watson, Helena Lopes, Ray di Castro e Betty Bettiol. Na exposição serão exibidas gravuras, esculturas, pinturas, fotografias, objetos, desenhos, vídeo-arte, vídeo-performance, foto-performance e outros itens do acervo.
“Nesta primeira exposição, apresentaremos as primeiras doações de obras e outros itens que inauguram o núcleo do acervo, os quais contribuíram para afirmamos que se todo acervo representa a alma do museu, nós temos a nossa alma museal com o universo feminino inteiro nela”, comenta Sissa Aneleh, que também é doutora e mestra em Artes, historiadora da arte, professora universitária e diretora artística.
Ana Brito, Bárbara Paz, Carolina Leal, Cristiane Martins, Gisel Azevedo, Léa Juliana, Lis Marina Oliveira, Lise Lobato, Patrícia Guerreiro, Renata Aguiar e Sofia Seda são outras artistas que fazem parte da exposição, realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF).
Programação paralela
A exposição conta também com oficinas gratuitas, encontro com artistas e performances. Para oficinas, serão no total 10 vagas. Inscrições e mais informações no site do Museu das Mulheres www.museudasmulheres.com.br ou no instagram @museudasmulheres_oficial.
Sobre o Museu das Mulheres
O Museu das Mulheres, Museu DAS, é o primeiro museu dedicado às mulheres no Brasil. Constitui-se como projeto organizacional de natureza privada, fundado em 2022. Nasceu da vontade de reconhecer o valor da produção artística, intelectual e prática das mulheres no Brasil e no mundo. Tem por visão e missão institucionais: impulsionar o avanço das mulheres e valorizar o protagonismo feminino em arte, cultura, literatura, educação, música, patrimônio material-imaterial, tecnologia, história, pesquisa e demais áreas de realização das mulheres. Museu de modelo híbrido, atua tanto no universo virtual quanto no físico, adota novas virtualidades e tecnologias com projeto imersivo, interativo e ambientes espaciais de última geração. Possui programação em artes plásticas e visuais, cinema, eventos, além de programa educativo, área de pesquisa, editora e acervo.
Serviço
Exposição Acervo do Museu das Mulheres: Primeiras Aquisições
Até 30 de março de 2025
Na galeria do terceiro andar do Museu Correios (Setor Comercial Sul)
Visitação de terça à sexta, das 10h às 18h. Sábado, domingo e feriado das 13h às 17h.
Informações: museudasmulheres.com.br
Entrada franca
Classificação livre

Social
Morro da Capelinha recebe 150 mil fiéis para encenação da Via Sacra

Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano consecutivo – (crédito: Ed Alves /CB/DA Press)
Com público de 150 mil fiéis, tradicional encenação da Via Sacra reuniu equipe de 1.400 pessoas para reviver e se emocionar com os últimos momentos de Jesus
Apesar da chuva que caiu sobre o Distrito Federal ao longo do dia, o Morro da Capelinha, em Planaltina, reuniu 150 mil fiéis na tradicional encenação da Via Sacra, nesta sexta-feira (18/4). A governadora em exercício, Celina Leão (PP), esteve presente e destacou a grandiosidade da celebração, reconhecendo sua importância para a cultura, a fé e a tradição do Distrito Federal. Coincidentemente, o grande ato de fé se deu na mesma época que o aniversário de 65 anos da capital.
“Essa festa é planejada com muito cuidado ao longo do ano. Aqui, temos a maior encenação da Paixão de Cristo da nossa capital — e, com certeza, uma das maiores do Brasil. Mas mais do que o tamanho, o que marca mesmo é o significado. Sempre digo que é um momento de fé, de reflexão profunda”, disse Celina ao Correio. Ela também destacou que o evento conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, que garante toda a estrutura necessária com polícia, bombeiros, e diversos serviços públicos à disposição, para que os fieis possam participar com segurança e tranquilidade. “É realmente um espetáculo lindo de se ver e viver. Este ano, inclusive, temos uma das maiores operações de segurança da história da Via Sacra, com a presença recorde da Polícia Militar”, afirmou.
Os secretários de Cultura, Claudio Abrantes, e de Turismo, Cristiano Araújo também estiveram presentes. Um dos eventos mais tradicionais do Distrito Federal, a encenação da Paixão de Cristo no Morro da Capelinha é realizada desde 1973. O Grupo Via Sacra ao Vivo conta com uma equipe de 1.400 pessoas, das quais 1.100 interpretaram personagens bíblicos.
Durante cerca de quatro horas, foram encenados os últimos momentos da vida de Jesus Cristo: o julgamento, a prisão, a crucificação, a morte e a ressurreição. A apresentação foi dividida em 14 estações, distribuídas ao longo de 800 metros no Morro da Capelinha, onde os atores deram vida à história com fé, emoção e dedicação.
Agradecer e louvar
Entre orações, lágrimas nos olhos e histórias de promessas silenciosas, muito fieis peregrinaram vários quilômetros sob chuva até chegar ao local do espetáculo. Entre eles, estava Maria Costa, de 38 anos, que chegou ainda cedo e começou a subir o morro de joelhos. A moradora de Planaltina contou, com os olhos marejados, que a graça da promessa foi alcançada, mas preferiu guardar os detalhes para si. “Subir o morro de joelho, fisicamente falando, é difícil, mas para alcançar o que eu alcancei, vale a pena e é gratificante”, conta.
“Essa foi a primeira vez, dos cinco anos que eu vou pagar essa promessa, e estou muito feliz de ter saúde para cumprir o que prometi”, completa Maria. Ao lado do filho, Lucas, 10, ela explica a importância da presença do menino durante o trajeto. “Ele é meu companheiro para todas as horas, a ajuda dele hoje foi fundamental. Eu o apoio, e ele me apoia”, explica. Lucas completou, com um sorriso no rosto: “Foi difícil, mas foi legal”.
Espetáculo
Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano. “Agora, passa um filme na nossa cabeça, com todos os trabalhos que fizemos, de preparação, de ensaio. Então, acho que é o momento de aproveitar tudo que preparamos. Acredito que iremos fazer um excelente espetáculo. Estou emocionado. Creio muito em Deus e acredito que Ele preparou tudo neste momento e que iremos fazer um bom trabalho”, contou ao Correio.
No início da encenação, a maior parte do público já estava acomodada nos gramados do morro, pronta para acompanhar a celebração por um grande telão. Moradora do Sol Nascente, Marta da Conceição, 35, compareceu ao evento com o marido, Vanderci, a sobrinha, Gabriela, e a filha, Ana Manuele. Pela segunda vez na Via Sacra, a família se preparou e levou lanches, água, refrigerante e toalhas para se acomodar. A escolha dos sapatos, claro, não poderia ser outra: tênis confortáveis, acompanhados de roupas leves.
O momento mais aguardado por Marta da Conceição foi a ressurreição. “Sempre tem uma surpresa, é a parte mais bonita”, diz a espectadora. “A sensação de estar aqui é maravilhosa, muito emocionante”, completa a filha, Ana. Ao lado da família, outros grupos se aglomeraram. Todos preparados com sacolas de lanche, bancos e capas de chuva.
Zilma de Oliveira, 66, estava sozinha. Aposentada, a moradora de Planaltina conta nunca perdeu a celebração. “Na adolescência, eu subia com meus irmãos”, lembra. Nas mãos, um banquinho, algumas frutas, água e suco. Preparada, não esqueceu do guarda-chuva. O momento mais esperado para ela é a crucificação. “Sou católica e não perco a celebração. Acompanhada ou não, sempre compareço. É um momento de muita fé e celebração”, comentou.
Policiamento recorde
Em sua 52ª edição, a Via Sacra de Planaltina esperava reunir cerca de 100 mil pessoas para acompanhar a tradicional encenação da Paixão de Cristo. Para garantir a segurança dos fiéis, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reforçou o esquema de policiamento e apoio logístico.
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