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Mulheres aprendem como identificar e denunciar violência doméstica

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Um grupo de 16 mulheres participou de uma oficina com a representante do MPDFT, Cristina Aguiar Lara Brasil: no bate-papo, elas compartilharam experiências, falaram sobre os vários tipos de violência contra a mulher, como prevenir e acessar a rede de proteção do Distrito Federal | Fotos: Cynthia Ribeiro/Sedes

Aconteceu uma roda de bate-papo para as mulheres onde o assunto abordado foi importância de denunciar a violência doméstica

O Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divinéia, localizada no Núcleo Bandeirante, realizou uma roda de bate-papo para as mulheres atendidas na unidade, o principal assunto foi sobre a prevenção e a importância de denunciar a violência doméstica. O evento aconteceu nesta quinta-feira e promoveu também uma homenagem ao dia Internacional da Mulher.

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Em alusão à semana do Dia Internacional da Mulher, o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Divinéia, no Núcleo Bandeirante, promoveu nesta quinta-feira (9) um bate-papo com as mulheres atendidas na unidade para falar sobre prevenção e a importância de denunciar a violência doméstica. A unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Um grupo de 16 mulheres participou de uma oficina com a representante do MPDFT, Cristina Aguiar Lara Brasil: no bate-papo, elas compartilharam experiências, falaram sobre os vários tipos de violência contra a mulher, como prevenir e acessar a rede de proteção do Distrito Federal | Fotos: Cynthia Ribeiro/Sedes
“Temos um grupo de mulheres atendidas no que nós chamamos de grupo intergeracional, que são adultos e idosos. Percebemos que elas precisam dessas orientações sobre os seus direitos, os riscos e o que fazer para se proteger. Há essa necessidade de formar uma rede de proteção para a mulher para que ela se cuide e possa compartilhar essas informações com outras mulheres”, explica a chefe do Cecon Divinéia, Adiléia da Silva Carvalho.

“Esse debate é importante para dar autonomia, levar informação de qualidade e incentivar as mulheres atendidas nas nossas unidades a denunciar e evitar situações de risco. São mulheres, mães, avós que são de famílias em vulnerabilidade social que, muitas vezes, não têm acesso a esse tipo de informação”
Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social
Um grupo de 16 mulheres, a maioria idosas, participou de uma oficina com a representante do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Cristina Aguiar Lara Brasil, assistente social da Assessoria de Perícia a Acompanhamento de Políticas Públicas da Coordenaria Executiva Psicossocial. No bate-papo, elas compartilharam experiências, falaram sobre os vários tipos de violência contra a mulher, como prevenir e acessar a rede de proteção do Distrito Federal.

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A ação faz parte do percurso Ser Mulher, como são chamados os projetos desenvolvidos no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). “Esse percurso traz a oportunidade de ter diversas ações com os equipamentos públicos do território. Elas receberam orientações sobre como identificar a violência doméstica – muitas mulheres passam por esse tipo de situação e não percebem – e onde procurar para que elas consigam ter mais efetividade na busca pelos serviços em casos de violência”, ressalta a chefe do Cecon.

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Além do bate-papo sobre prevenção da violência doméstica, a equipe da unidade socioassistencial preparou um lanche especial para o grupo
O Cecon Divinéia atende, atualmente, cerca de 70 pessoas, entre adultos, idosos, e crianças e adolescentes entre seis e 17 anos de idade.

Além do bate-papo, a equipe da unidade socioassistencial preparou um lanche especial para o grupo. “Foi um dia muito importante porque é fundamental que as mulheres saibam se proteger. Faz parte do objetivo do serviço de convivência, que é prevenir situações de risco social”, destaca Adiléia.

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Moradora do Núcleo Bandeirante, a dona de casa Waldimeire Gomes, 46 anos, frequenta desde o ano passado o Cecon Divinéia. “Venho aqui na unidade há muito tempo, meus três filhos já foram atendidos no Cecon e foi muito bom para eles. Meu mais velho tem 21 anos. Hoje, sou eu que participo”, relata. “Tenho muito a agradecer por essa ação de hoje, foi uma maravilha, tirou muitas dúvidas da nossa cabeça. Nós passamos por muitas violências aqui na comunidade e não sabemos o que fazer para identificar ou denunciar”.

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“Esse debate é importante para dar autonomia, levar informação de qualidade e incentivar as mulheres atendidas nas nossas unidades a denunciar e evitar situações de risco. São mulheres, mães, avós que são de famílias em vulnerabilidade social que, muitas vezes, não têm acesso a esse tipo de informação”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

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O percurso Ser Mulher do Cecon Divinéia vai até o dia 30 de março. O objetivo do projeto é promover um espaço de fala para as mulheres atendidas e debater temas, como desigualdade de gênero. São utilizadas como estratégias: bate-papos, dinâmicas, atividades físicas voltadas para o relaxamento e interação social, dinâmicas com reflexões, vídeos, curtas e documentários seguidos de reflexões

O diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, explica que ações como essa promovem o protagonismo social, complementam o trabalho social com as famílias e previnem situações de risco social. “O percurso desenvolvido no Cecon Divinéia caracteriza-se como um exemplo de intervenção social planejada, preventiva e protetiva que assegura a construção de espaços de troca e protagonismo, contribuindo para a reflexão e ressignificação de histórias e vivências dessas mulheres”.

*Com informações da Agência Brasília

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Como a Cultura de Paz Pode Transformar o Ambiente Escolar

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Fonte: Izabelly Mendes.

O ambiente escolar é muito mais do que um espaço de aprendizagem acadêmica; é também um local de socialização, construção de valores e desenvolvimento emocional. No entanto, quando conflitos, violência e desrespeito predominam, o aprendizado e o bem-estar dos alunos ficam comprometidos. Nesse contexto, a implementação de uma cultura de paz pode transformar a escola, promovendo convivência harmoniosa, respeito mútuo e desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.

O que é cultura de paz

A cultura de paz vai além da ausência de violência. Ela se baseia em valores como empatia, diálogo, cooperação, respeito à diversidade e resolução pacífica de conflitos. Nas escolas, significa criar um ambiente onde alunos, professores, familiares e toda a comunidade escolar convivam de forma harmoniosa, reconhecendo e valorizando diferenças e promovendo a inclusão.

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Benefícios de uma cultura de paz na escola

  1. Redução da violência
    Ao promover valores de respeito e empatia, a cultura de paz previne conflitos físicos, verbais e psicológicos. Alunos aprendem a lidar com divergências de forma construtiva, diminuindo casos de bullying e agressão.

  2. Desenvolvimento socioemocional
    A prática de princípios pacíficos ajuda alunos a desenvolver habilidades essenciais, como autocontrole, comunicação assertiva, empatia e resolução de problemas. Essas competências fortalecem a autoestima e contribuem para relações saudáveis dentro e fora da escola.

  3. Melhora no desempenho acadêmico
    Ambientes seguros e acolhedores estimulam a concentração, a participação ativa nas aulas e o interesse pelo aprendizado, criando condições ideais para o desenvolvimento intelectual.

  4. Fortalecimento da convivência comunitária
    Ao incentivar colaboração, solidariedade e respeito à diversidade, a cultura de paz prepara os alunos para atuar como cidadãos conscientes e responsáveis na sociedade.

Estratégias para implementar a cultura de paz

  • Educação socioemocional: incluir atividades que ensinem empatia, escuta ativa, resolução de conflitos e cooperação.

  • Rodas de diálogo e mediação de conflitos: criar espaços onde alunos e professores possam discutir problemas e encontrar soluções conjuntas.

  • Participação ativa da comunidade escolar: envolver famílias, alunos e equipe pedagógica na construção e manutenção de um ambiente respeitoso.

  • Projetos colaborativos e atividades inclusivas: incentivar o trabalho em grupo, o respeito à diversidade e a valorização do outro como forma de aprendizado social.

  • Reconhecimento e valorização de atitudes positivas: reforçar comportamentos que promovem paz, solidariedade e respeito entre os alunos.

Conclusão

A cultura de paz é uma ferramenta poderosa para transformar o ambiente escolar. Ela cria condições para que conflitos sejam resolvidos de maneira saudável, reduz a violência, fortalece habilidades socioemocionais e melhora o aprendizado. Escolas que investem em princípios de empatia, diálogo e respeito promovem um espaço seguro e acolhedor, preparando crianças e adolescentes para viver em sociedade de forma consciente, ética e colaborativa. Ao adotar a cultura de paz, a escola deixa de ser apenas um local de ensino e se torna um espaço de formação integral, onde alunos aprendem a conviver, respeitar diferenças e construir um casamento saudável ao longo da vida.

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