Politica
Reconstruir a floresta e promover o desenvolvimento sustentável são prioridades para 2024
 
																								
												
												
											Foto: Canal Gov
Afirmação foi feita pela diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ao Brasil em Pauta
A primeira edição de 2024 do Brasil em Pauta recebeu a diretora socioambiental do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), Tereza Campello. À jornalista Caroline Blaudt, ela detalhou quais foram as principais ações do banco público em 2023 e como funcionam o Fundo Amazônia e Fundo Clima. Na entrevista, ela também explicou como são usados os recursos captados, quais são os principais objetivos e expectativas para 2024. Ela falou, ainda, sobre o projeto Amazônia na Escola.
Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Fundo Clima é administrado pelo BNDES, e atua como gestor na aplicação dos recursos reembolsáveis. É voltado a ações de desenvolvimento sustentável, vinculadas à mudança do clima, fornecendo créditos e funcionando como um fundo de financiamento. O setor privado pode demandar recursos, por exemplo, para medidas de mitigação, enfrentamento à crise climática, neoindustrialização, construção de florestas e recomposição de áreas verdes, entre outras.
Uma de suas vantagens é que os juros são mais baixos que os de outras instituições bancárias, e podem variar entre 1% e 6% ao ano. “O objetivo é construir uma linha de crédito que estimule que o setor privado no Brasil se some a essa ação do setor público”, completou.
Já o Fundo Amazônia é, atualmente, o maior e mais bem sucedido em iniciativas de redução das emissões por desmatamento e degradação florestal do mundo. “À medida que o Brasil enfrenta e reduz o desmatamento, como fizemos em 2023, os países olham para o passado e avaliam o desempenho do Brasil, e pagam por esses resultados. Nós usamos o recurso que estamos recebendo para continuar com a estratégia de enfrentar o desmatamento, gerando renda e modelos sustentáveis para que a floresta fique em pé, e que a população possa viver de maneira adequada”, afirmou Tereza Campello.
Ao contrário do Fundo Clima, o Fundo Amazônia não é reembolsável, isto é, não funciona como um crédito. Governos e instituições interessadas em investir apresentam seus projetos e aplicam o recurso, sem a necessidade de devolver.
Desde o ano passado e durante o mês de janeiro deste ano, o BNDES já liberou R$2 bilhões para cerca de 100 projetos, destinados a diversas ações, como, por exemplo, repasses para os governos estaduais fortalecerem suas brigadas de prevenção e combate às queimadas com a aquisição de equipamentos.
Arco da Restauração
Uma das prioridades para 2024 é a política Arco da Restauração, com objetivo de reconstruir a região considerada como o arco do desmatamento, que afeta regiões do Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amazonas e Pará. “Queremos restaurar a região da floresta onde o desmatamento acontece mais intensamente. O que estamos dizendo para o mundo é que o Brasil pode enfrentar o desmatamento”, disse.
Feito por meio de R$450 milhões de recursos não reembolsáveis do Fundo Amazônia e R$550 milhões do Fundo Clima, o trabalho do Arco da Restauração consistirá em replantar árvores nativas e restaurar a biodiversidade, gerando emprego e renda nessas localidades. “É um conjunto de vantagens importantíssimo, que vai criar uma barreira para frear o desmatamento, na medida em que o reflorestamento avança”, pontuou.
O Edital Restaura Amazônia, sobre o Arco da Restauração na Amazônia, foi lançado pelo BNDES em 2 de dezembro de 2023, na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28), em Dubai, nos Emirados Árabes. As inscrições estão abertas até 13 de maio de 2024. Para acessar, clique aqui.
Pelo Fundo Clima, também é possível participar e investir no projeto de reconstrução das florestas, procurando pelo BNDES.
Há ações previstas para até 2050, mas a primeira etapa, que é até 2030, tem como meta o restauro de 6 milhões de hectares na Amazônia e a captura de 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera.
A segunda etapa prevê investimentos de até R$153 bilhões para restaurar 18 milhões de hectares até 2050. A previsão é de que o Arco da Restauração poderá gerar até 10 milhões de empregos na Amazônia.
Amazônia na Escola
Entre o conjunto de ações do BNDES para enfrentar a crise climática está o projeto Amazônia na Escola, com objetivo de combater a desnutrição de crianças e jovens e melhorar a qualidade da alimentação oferecida nas escolas. O programa está com edital aberto até 1º de abril de 2024. Clique aqui para acessar.
Balanço de 2023
Tereza Campello falou sobre os primeiros passos de 2023, sendo o principal deles a reconstrução do Fundo Clima, que completa 15 anos em 2024. Outro aspecto importante foi a reestruturação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cuja atuação é essencial para a fiscalização. A diretora explicou que os investimentos recebidos são destinados não apenas ao desenvolvimento sustentável e com justiça social da Região Amazônica, mas, sobretudo, são usados para o combate ao desmatamento e ao crime organizado.
“Retomamos já recebendo, em 2023, recursos internacionais, ativando todas as operações que estavam paralisadas e com uma nova estratégia para garantir que a gente ganhe escala e que tenha impacto nas operações”, afirmou.
A diretora socioambiental do banco contou que, desde a criação do Fundo, já foram captados mais de R$6 bilhões de reais, e que há perspectiva de novos investimentos de cerca de R$3 bilhões. “Nós temos o compromisso de vários governos em novos aportes. Logo que o presidente Lula ganhou as eleições, a gente já passou a ter novos anúncios, o que mostra não só que os demais países e a comunidade internacional, parceiros entendiam que o governo iria retomar o compromisso de enfrentar o desmatamento e tinha confiança de que essa estratégia daria certo”.
A estratégia, segundo ela, está baseada em enfrentar o desmatamento, seguindo o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, fiscalizando e combatendo crimes ambientais por meio de atuação conjunta do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Ibama e Polícia Federal. Ela mencionou como resultado das políticas públicas implementadas e da retomada dos investimentos no Fundo Amazônia a redução de 50% no desmatamento em 2023, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em sua avaliação, a falta de investimento que levou à paralisação do Fundo na gestão passada do Governo Federal, aliada ao desmantelamento de instituições que atuavam conjuntamente nessas ações, como o MMA, por exemplo, fez com que o crime organizado aumentasse na região, trazendo consequências devastadoras para o meio ambiente.
“A população que mora na Amazônia, não só nas cidades, muitas comunidades tradicionais, povos indígenas, agricultores familiares, assentados que estão na Amazônia, muitas vezes, acabam sendo capturados, não porque querem ser atores do desmatamento, ao contrário, por falta de alternativas, acaba ficando refém do crime organizado”, argumentou. Para ela, para solucionar essa situação, é fundamental investir no desenvolvimento sustentável, gerando emprego e renda, com projetos sustentáveis.
Quem são os investidores
Entre as instituições que destinaram aportes para o Fundo Amazônia estão a Petrobras, o governo da Noruega, um dos principais doadores, da Alemanha, dos Estados Unidos, da Suíça e da Inglaterra que, recentemente, fez uma doação de 80 milhões de pounds. “Estamos em negociação com a União Europeia, Suíça, Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca, que tem também um compromisso de novas doações, então, nós vamos ter um ano de novos compromissos assumidos, mostrando a expectativa de que o governo avance ainda mais”, afirmou Tereza Campello.
Fonte: Jornal de Brasilia
 
																	
																															Politica
Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema
 
														O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR
Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França
Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.
Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”
João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:
- Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
- Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
- Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;
A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.
GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.
Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.
A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.
Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.
“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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