Saúde
Câncer de pele: especialista alerta para exposição ao sol no inverno

Se diagnosticado, siga rigorosamente o plano de tratamento prescrito pelo seu dermatologista – (crédito: Reprodução Freepik)
Filtro solar é importante mesmo durante o inverno, uma vez que mesmo em dias mais frios as pessoas ficam sujeitas a mais de 80% dos raios UV
As temperaturas estão um pouco mais baixas, mas mesmo assim, não há motivos para descuidar. O câncer de pele, uma das formas mais comuns da enfermidade, afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e apresenta um crescimento alarmante nos índices de incidência.
Este tipo de câncer é frequentemente subestimado, mas pode ser mortal se não for diagnosticado e tratado precocemente. Recentemente, a atriz Julia Faria, de 38 anos, compartilhou no Instagram que recebeu um novo diagnóstico de câncer após retirar uma ferida da pele para biópsia e ter sido diagnosticada com um carcinoma.
“Vocês lembram que fiz a biópsia desse cara aqui [apontando para um sinal no colo]? Era uma feridinha que não cicatrizava. Saiu ontem o resultado do exame e deu positivo para carcinoma. É mais um como esse [apontando um sinal no ombro]. Estou esperando para marcar a cirurgia, vou ter que tirar o mais rápido possível. É um câncer de pele, e ele vai crescendo”, disse a atriz e influenciadora em vídeo publicado no Instagram.
A postagem feita pela influenciadora chamou atenção para a pauta que é importante mesmo em dias em que as temperaturas estão mais amenas, uma vez que mesmo nos dias frios, as pessoas permanecem sujeitas a mais de 80% dos raios UV. A médica dermatologista Andréa Sampaio alerta para a necessidade de campanhas de conscientização, uso adequado de protetor solar e a realização de exames regulares da pele como medidas essenciais para a prevenção.
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De acordo com a médica, alguns protocolos de cuidados podem ser seguidos, como por exemplo, usar diariamente o protetor solar. “Aplique um protetor solar com fator de proteção (FPS) 30 ou superior todos os dias, mesmo em dias nublados ou quando estiver em ambientes fechados”, sugere a especialista.
Outro ponto a ser observado é o horário de exposição ao sol no período de 10h e 16h, que é quando os raios UV estão mais intensos. “Se for inevitável, use roupas de proteção, chapéus e óculos de sol”, pontua a médica.
Ainda segundo a especialista, o melhor caminho é sempre a prevenção e o acompanhamento, por isso, ela sugere que a pele seja regularmente examinada. “Examine sua pele regularmente para identificar qualquer nova mancha ou alteração em pintas e sardas existentes. Fique atento a mudanças de cor, forma ou tamanho”, esclarece Sampaio, pontuando ainda a necessidade de consultas regulares com dermatologistas.
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“Se diagnosticado, siga rigorosamente o plano de tratamento prescrito pelo seu dermatologista. O tratamento pode incluir remoção cirúrgica, terapias tópicas, ou outros procedimentos específicos para o tipo e estágio do câncer. Proteger sua pele e adotar essas medidas preventivas são passos essenciais para reduzir o risco de câncer de pele. Cuide-se e esteja atento aos sinais do seu corpo”, explica a médica.
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Fonte: Correio Brasiliense

Saúde
Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

Crédito: Imagem de freepik
Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações
O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.
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