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Mulher sofre rompimento de aorta com orgasmo

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Algumas doenças vasculares são  imperceptíveis por anos, da mesma maneira como podem apresentar sinais e romper artérias em momentos diversos. Uma mulher de 45 anos sofreu uma ruptura da artéria, após um orgasmo e foi levada ao  hospital.

Ela relatou ter ouvido um estalo durante a relação sexual, seguido de fortes dores nas costas e no peito com falta de ar e náuseas. Tudo teria acontecido subitamente e o diagnóstico foi Síndrome Aórtica Aguda (SAA), considerada rara e de alto risco.

A condição decorre de aspectos clínicos comprometedores da parede da artéria aorta – a maior e mais importante do corpo. De acordo com o cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV, Josualdo Euzébio Silva, as características da situação são dissecção aórtica, hematoma intramural e  úlcera aórtica penetrante.

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A primeira é derivada de ruptura na camada interna da parede arterial,  criando um espaço para o sangue se acumular, aumentando a separação entre camadas. Já a segunda, é caracterizada pelo sangramento entre as camadas,  sem uma abertura na camada interna, assim, a parede se torna mais espessa. Por último, a úlcera aórtica penetrante é definida como um desgaste da parede, causado pela aterosclerose, penetrando na camada média do vaso, provocando um hematoma ou dissecção.

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Os fatores de risco são hipertensão, doença aterosclerótica – ou seja, a presença de placas de gordura nos vasos, entre outras doenças, como aquelas que afetam o tecido conjuntivo, traumas e variações genéticas.

A mulher contou ser hipertensa e fumante, mas não fazia acompanhamento médico para controlar a pressão. O tabaco também é considerado extremamente prejudicial à saúde vascular.

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Josualdo afirma que os sintomas variam entre físicos e psicológicos, assim como, ainda apresentam diferentes intensidades, de acordo com a gravidade da situação. Normalmente, tremores nas mãos, sudorese, náuseas, vômitos, palpitações, taquicardia, dor de cabeça, elevação da pressão, ansiedade, agitação, irritabilidade, insônia, alterações no humor e perda de apetite são os mais comuns. Um detalhe é que a febre, agitação extrema, convulsões, alucinações, desorientação, perda de consciência e dificuldades respiratórias são sinais mais graves.

Qualquer desses indícios é motivo para procurar um hospital urgentemente. O diagnóstico precoce, com o auxílio de imagens, previne uma fatalidade. Vale alertar que a SAA é uma condição crônica, precisa de acompanhamento constante. O tratamento envolve controle rigoroso da pressão arterial e frequência cardíaca e, em casos específicos, pode ser necessário cirurgia.

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Gabrielle Silva
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A ciência influenciada pelo olhar de quem pesquisa

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Erica Lima fala sobre como reconhecer a subjetividade fortalece a pesquisa e a aproxima da realidade

O pesquisador, ao se lançar no campo da investigação científica, assume não apenas a função técnica de coletar dados, mas o papel ético e político de interpretar realidades humanas complexas. Esse entendimento, segundo a pesquisadora e empresária Erica Lima, rompe com a ideia de neutralidade absoluta e coloca em evidência a importância da reflexividade, a capacidade de reconhecer como as próprias experiências, valores e escolhas influenciam o processo de investigação.

Para Erica, a ciência não pode se afastar da realidade social, cultural e humana que a constitui. Ao contrário, é justamente a consciência desse envolvimento que garante mais consistência e legitimidade às pesquisas.

“Todo pesquisador traz consigo filtros pessoais, culturais e sociais. Reconhecer isso não fragiliza a pesquisa, ao contrário: fortalece. É o que garante mais transparência, rigor e conexão com as pessoas e contextos que estudamos”, afirma Erica Lima.

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Ela destaca que esse debate se torna ainda mais urgente em um cenário marcado por polarização política e pelo excesso de informações circulando nas redes sociais. Pesquisadores que investigam temas sensíveis, como percepções sociais ou conflitos culturais, lidam com dados atravessados por valores e ideologias. Nesse contexto, a imparcialidade deve ser entendida como prática ética e de honestidade intelectual, não como ausência de subjetividade.

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“A ciência não é apenas descrição: é também intervenção. O pesquisador não é um espelho neutro, mas um mediador consciente, que articula ciência, ética e humanidade”, conclui Erica.

Assim, reconhecer a subjetividade não significa abrir mão do rigor, mas ampliar o alcance social da ciência. Como reforça Erica, é nesse equilíbrio entre método, ética e empatia que se constrói uma produção científica mais sólida e próxima da realidade.

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