Esporte
Seleção Brasileira Feminina acentua intensidade nos treinos visando a Copa do Mundo

LANCE
Na parte da manhã no local – ainda noite de sexta no Brasil -, as atletas realizaram um trabalho voltado para as prioridades táticas. Pia organizou três atividades que totalizaram 1h25. Primeiro, um exercício de apoio e suporte, dividindo o elenco em dois grupos. Depois, com as meio-campistas e atacantes disponíveis, uma atividade de oito contra seis, e por último, um 11 contra 11 entre quase todas as jogadoras de linha, contando com as suplentes Angelina, Aline Gomes e Tainara.
Apenas a atacante Nycole não participou dos exercícios pós-aquecimento, já que se recupera de uma torção no tornozelo. A contusão acabou sendo sofrida no último amistoso antes da viagem, vencido sobre o Chile, mas não deve preocupar para o restante da preparação. Na parte vespertina, a atleta se juntou às demais convocadas para um trabalho de fortalecimento na academia, comandado pela preparadora Ivi Casagrande e pelo fisiologista Rodrigo Morandi.
Até o dia 18, as Guerreiras do Brasil estarão em Gold Coast realizando os treinamentos e a adaptação completa. Então, retornarão a Brisbane, onde ficarão hospedadas para a disputa da fase de grupos, já que os três jogos iniciais serão realizados em solo australiano e nenhum na Nova Zelândia.
A Seleção estreia no dia 24 de julho, enfrentando o Panamá, azarão da chave. Cinco dias depois, encara a França, carrasco da eliminação na última edição do Mundial; no dia 2 de agosto, a fase de grupos será encerrada em decisão contra a Jamaica.
Fonte: IstoÉ

Esporte
De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)
Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028
Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.
“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.
Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.
Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.
Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.
Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.
O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.
Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.
* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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