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Técnica Camilla Orlando, do Real Brasília, somou pontos em todos os jogos como mandante

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Foto: Pedro José Santana/Agência de Notícias CEUB

Esse protagonismo nos jogos surgiu após a chegada de Camilla Orlando, que passou a comandar a equipe na 6ª rodada da competição

Pedro José Santana
Jornal de Brasília/Agência de Notícias CEUB

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O Real Brasília encerrou a participação no Brasileirão Feminino de 2023 na 11ª colocação. A equipe somou 17 pontos. Foram cinco vitórias ao longo dos 15 jogos disputados. Ao todo, dois empates e oito derrotas. Nenhuma delas depois que o time passou a ser comandado pela técnica Camilla Orlando. O técnico anterior era Adilson Galdino, que assumiu o São José.

Novo comando

Esse protagonismo nos jogos realizados no Distrito Federal surgiu após a chegada de Camilla Orlando, que passou a comandar a equipe na 6ª rodada da competição.

A partida que marcou a estreia da técnica foi contra o Corinthians, até aquele momento, a equipe paulista havia vencido todos os jogos desde a primeira rodada.

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O favoritismo das visitantes cruzou o caminho da nova técnica. O Real Brasília quebrou a sequência de vitórias do Corinthians e empatou sem gols o confronto.

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A sexta rodada do Brasileirão Feminino marcou uma sequência de seis jogos sem perder no Distrito Federal. Foram quatro vitórias e dois empates até o final da competição.

A técnica Camilla Orlando conseguiu um feito histórico para a equipe, no seu comando. O Real Brasília somou pontos em todos os jogos como mandante.

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O sonho é rea

Em entrevista à Agência Ceub, a técnica comentou que as jogadoras cumpriram com meta estipulada. “Era manter a invencibilidade em casa. Tanto as atletas que começaram como as que entraram depois. Isso mostrou a força do grupo e do nosso trabalho em equipe’.”

Agora, as Leoas do Planalto irão se preparar para o Candangão Feminino, que ocorre no segundo semestre de 2023. O Real Brasília é o atual campeão da competição tanto no masculino como no feminino.

Fonte: Jornal de Brasilia

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Esporte

De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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