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Margareth Menezes assina carta a favor de criação do Parque do Rio Bixiga

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, se apresenta no camarote Favela, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, durante o primeiro dia de desfiles – @margarethmenezes no Instagram

A carta que a ministra vai assinar foi elaborada pelo deputado Eduardo Suplicy, que leu o documento durante o ato

MATHEUS ROCHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, vai assinar uma carta endereçada ao apresentador Silvio Santos pedindo a criação do Parque do Rio Bixiga.

O anúncio foi feito na noite desta terça -feira, dia 8, durante ato que marcou um mês da morte do dramaturgo Zé Celso.

“Ele nos deu sua força, seu brilho e o amor pela liberdade democrática do fazer artístico.Zé era efervescente e está instalado na constelação das estrelas e mestres das artes cênicas para sempre”, disse ela.

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A carta que a ministra vai assinar foi elaborada pelo deputado Eduardo Suplicy, que leu o documento durante o ato.

“Há um grande apoio popular e artístico para a criação do parque. Será uma oportunidade para sua família deixar um marco relevante, dando aos paulistanos um novo parque, um espaço verde que ajudaria na sustentabilidade de nossa metrópole”, pediu o deputado ao apresentador.

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“Em vez da criação de torres altas, poderá ser criada uma área com um parque público”, disse ele.

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O projeto era sonho antigo de Zé Celso, que queria um parque ao lado do teatro que fundou. O terreno no centro de São Paulo, no entanto, pertence ao Grupo Silvio Santos, e o apresentador tem outros planos para o local, que já chegou perto de virar shopping center.

Por anos, o dramaturgo conseguiu impedir a construção, reivindicando o espaço de 11 mil metros quadrados, equivalente a um campo e meio de futebol, para a construção de uma área verde para a cidade.

Zé Celso morreu aos 86 anos após ter tido 53% de seu corpo queimado em um incêndio causado por um aquecedor elétrico que consumiu seu apartamento, no Paraíso, bairro da zona sul paulistana.

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Nos anos 1960, Zé participou do grupo fundador do local –também formado por Renato Borghi, Fauzi Arap, Etty Fraser, Amir Haddad e Ronaldo Daniel–, que se tornaria símbolo do teatro brasileiro.

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Durante o ato, Marcelo Drummond, viúvo do artista, disse que entrou no apartamento pela primeira vez depois de um mês e que percebeu ser preciso levar o acervo de Zé para um local seguro.

“Todo o legado do Zé não é só meu, é de todos. Eu tenho material de três décadas de Oficina que foi molhado quando os bombeiros entraram”, disse Drummond.

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“Além de manter o teatro, é importante que a gente consiga recuperar todo esse material com a ajuda de quem puder”, disse ele, citando em especial o auxílio da Funarte, a Fundação Nacional de Artes.

Maria Marighella, presidente da autarquia, estava presente no ato ao lado da ministra Margareth.

Fonte: Jornal de Brasilia
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Paula Belmonte fará votação virtual de requerimentos para a CPI do Melchior

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40 convites a membros dos órgãos de controle e empresas privadas estão pendentes de aprovação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a poluição do Rio Melchior fará a votação virtual de 40 requerimentos. A medida, respaldada pelo Artigo 99 do Regimento Interno da Câmara Legislativa, é uma alternativa à falta de quórum presencial constatado nas últimas duas reuniões realizadas em Plenário. A presidente do colegiado, deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), também deve agendar cinco oitivas, já aprovadas pela CPI em sua primeira reunião, e as visitas técnicas.

“A ausência de deputados no Plenário não pode ser um impedimento para seguirmos com o nosso trabalho. Reitero que esta é uma CPI propositiva, onde temos o objetivo de apontar soluções para a degradação do Rio Melchior e devolvê-lo à comunidade”, destaca a distrital. 

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Sessão virtual

A distrital abrirá os trabalhos on-line na próxima semana. Com isso, os membros da comissão terão um prazo de, até, cinco dias para manifestar o voto por meio de assinatura eletrônica. Elas são consideradas “extraordinárias”, não alterando o cronograma de atividades presenciais na Câmara Legislativa. O rito segue os padrões das sessões virtuais promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão previstos 40 convites para representantes de órgãos de controle e empresas privadas que operam na região. Elas serão ouvidas sobre a possível responsabilidade no manejo do rio.

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Oitivas

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Outro passo que a CPI deve dar é a marcação das oitivas já aprovadas na primeira reunião. Entre os convidados, estão o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; e o presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Raimundo Ribeiro. Além deles, estão previstas as presenças de:

* Nathália Lima de Araújo Almeida: superintendente de Licenciamento Ambiental (Sulam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram);

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* Simone de Moura Rosa: superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram); e

* Luciano Pereira Miguel: subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de de Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA).

In loco

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Também está prevista a realização de uma visita técnica ao Rio Melchior. Parlamentares e técnicos irão até o local verificar em que condições estão as águas do Melchior, e qual o impacto real para a comunidade.

Histórico da CPI do Rio Melchior

A degradação do Rio Melchior é uma das grandes questões ambientais do Distrito Federal. O rio está entre as cidades de Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, região onde vivem cerca de 1,3 milhão de pessoas.

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A comunidade da Cerâmica é a mais prejudicada por estar bem próxima ao leito do rio. Os habitantes sofrem com diversos problemas de saúde causados pelo consumo da água. O Melchior é classificado como “nível 4” pelo Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH), sendo considerado impróprio para usos como abastecimento humano, irrigação e pesca. Em outras palavras, quando um curso d’água atinge essa classificação, é considerado como “morto”.

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No entanto, especialistas afirmam que é possível salvar o Rio Melchior. Paula Belmonte, ainda quando ocupava o cargo de deputada federal, visitou a região e tomou a frente da questão, propondo uma investigação para saber quais são as causas da poluição e como a situação crítica pode ser revertida.

Já na Câmara Legislativa, a parlamentar protocolou a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O colegiado foi formado em março, com a eleição dos cargos. No dia 3, aconteceu a primeira reunião da CPI.

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Fonte: Ascom Dep. Paula Belmonte

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