Saúde
Acho que estou com dengue. E agora?
 
																								
												
												
											Chuvas fortes alertam para risco de aumento no número de casos da doença. Médico da UTI Domed, em Ceilândia (DF), explica os primeiros passos em caso de contaminação
A chegada do novo ano traz, além da expectativa para o período que se inicia, a intensificação das chuvas característica da época. No entanto, também vem a preocupação com o aumento nos números de casos de dengue, uma vez que a abundância de água deixa é propícia para proliferação do principal transmissor, o mosquito Aedes aegypt.
Em 2024, o Distrito Federal teve registradas 440 mortes pela doença, e mais 284.354 casos prováveis, contra 40.087 ocorrências em 2023. O número em todo o País foi considerado um recorde histórico, com 6,5 milhões de casos e 5.881 mil mortes.
O médico Fabio R. Hilsdorf, coordenador da UTI Domed, em Ceilândia (DF), fala sobre a importância da prevenção. “Como cidadãos, temos um papel fundamental no controle dessa doença sazonal. A busca ativa de empoçamentos em nossas casas, recolher entulhos expostos a chuva, além de uso de repelentes, mesmo em pessoas já sintomáticas é fundamental”, alerta.
No entanto, além das medidas preventivas, é importante que a população conheça as medidas a serem tomadas em caso de suspeita de dengue. E tudo começa, de fato, em saber reconhecer os sintomas da doença, que inicialmente costumam ser febre alta, dores no corpo, na cabeça e atrás dos olhos e fadiga.
Para Hilsdorf, é fundamental a ênfase na hidratação adequada já desde o início; a administração de analgésicos como paracetamol ou dipirona para aliviar febre ou dor; e nunca fazer uso de anti-inflamatórios, como a nimesulina, cetoprofeno, ibuprofeno, corticoides etc) ou aspirina. “E diante de pacientes com uso crônico de AAS por doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares, pode ser necessário avaliar caso a caso e a procura de atendimento médico individualizado seria mais adequado”, destaca.
Os primeiros sintomas costumam ser febre, dores no corpo, na cabeça e atrás dos olhos e fadiga. Para o médico Fabio Hilsdorf, coordenador da UTI Domed, em Ceilândia (DF), agir rápido é importante. “O repouso é fundamental, bem como o reforço na hidratação adequada. Também podem ser ministrados alguns analgésicos, como paracetamol ou dipirona, para aliviar a febre ou dor”, esclarece.
Sobre a hidratação oral, os protocolos da Vigilância Epidemiológica sugerem para adultos seria de 60ml por Kg de peso por dia; por exemplo, alguém de 70kg seria algo em torno de 4,2 litros ao dia sendo que um terço disso, idealmente, com soro de reidratação oral distribuídos nas unidades básicas (ou feito em casa com 1L agua potável + 1 colher de café de sal + 2 colheres de sopa de açúcar) e os demais dois terços com líquidos conforme preferencia (sucos, chás, etc). Crianças pequenas, gestantes e idosos devem ter atenção especial.
O coordenador da Domed recomenda ainda atenção especial por volta do terceiro e quarto dia, quando ocorre a melhora da febre. “Esse período coincide com evolução dos quadros mais graves e os sinais de alerta mais comuns são dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos (inchaços), sensação de desmaio ou queda da pressão ao levantar-se, sangramentos ou alteração do estado mental”, explica. “Tais sintomas precisam de avaliação imediata em serviço de saúde”, acrescentou.
Hilsdorf enfatiza ainda a importância da atuação de um médico, em caso de suspeita de dengue. “Esperamos que neste ano tenhamos menos pessoas acometidas. Mas, caso ocorra de serem contaminadas, que tenham uma hidratação eficiente desde o início, e tenham em mente os sinais de alerta e que procurem ajuda médica o quanto antes”, finalizou.
 
																	
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