Saúde

EUA registra crescimento alarmante de casos de câncer de mama entre jovens e recomenda mamografia a partir dos 40 anos, mas alerta já era recorrente no Brasil

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Foto: Estadão

O alarmante crescimento dos casos de câncer de mama em mulheres jovens, que, tecnicamente apresentam menos riscos para a doença, acompanhada das taxas de mortalidade, levou a  Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos a reforçar a importância dos exames de mamografia regulares, já a partir dos 40 anos, em vez dos 50, conforme indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A mudança abre espaço para mais de 20 milhões de mulheres passarem pelo exame.

Há anos, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) já reforça a necessidade da mamografia anual, a partir dos 40 anos, considerando diversas causas que aumentam as chances para desenvolvimento de um tumor. Para se ter uma ideia dessa preocupação, durante a pandemia no Brasil, a procura pela mamografia foi reduzida e com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, a SBM identificou uma elevação de 26% nos diagnósticos em estágios avançados.

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A presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais (SBMMG), Bárbara Pace, explica que os diversos fatores envolvem a genética, com as possíveis mutações,  o envelhecimento, sedentarismo, obesidade, tabagismo, má alimentação e o consumo excessivo de álcool, pois favorecem o início de mudanças biológicas, naturalmente aumentando o risco. Quem optou por não ter filhos ou não amamentar, também possui uma chance ampliada.

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Bárbara ainda reforça a ideia de que mamografia anual é uma prevenção essencial para detecção precoce, sendo possível reduzir, em até 30%, o número de mortes,  permitindo maior controle e tratamentos menos agressivos, mais rápidos e eficazes.

Mulheres com casos na família devem seguir a recomendação de consultar um Mastologista, ainda mais cedo que a recomendação da ONU.

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Saúde

Menopausa aumenta risco de varizes

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A menopausa afeta o corpo feminino de diferentes formas, alterando o  funcionamento e obrigando uma adaptação. As varizes são um problema vascular bastante comum entre elas e, durante a menopausa, podem se tornar ainda mais presentes. As varizes, apesar de comuns, não são inofensivas e, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), até 45% das brasileiras têm a condição.

Devido as alterações na menopausa, as mulheres devem ter mais cuidados com a saúde vascular, muitas vezes negligenciada. Segundo o cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Josualdo Euzébio Silva, existem diferentes formas para prevenir e tratar as varizes, sobretudo, através de uma vida saudável e ativa, junto do acompanhamento profissional e procedimentos não-invasivos, como a escleroterapia.

A condição pode provocar úlceras varicosas, tromboflebite, embolia pulmonar e manchas avermelhadas na pele, chamadas de dermatite ocre. Manter os cuidados junto de um especialista garante maior conforto e qualidade de vida.

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A patologia é facilmente identificada, uma vez que a principal característica são veias tortuosas, dilatadas e de tom azulado ou arroxeado, encontradas, principalmente, na extensão das pernas, mas, também, ocorrem no rosto, braços, na região abdominal e pélvica com diferentes incômodos.

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Josualdo recorda que além da questão estética, as varizes também provocam sintomas, como dor, sobretudo no fim de dias quentes com a sensação de peso nas pernas, queimação, cãibras, dormência e alterações na textura da pele.

As mulheres são as principais vítimas, devido a uma série de motivos, tanto biológicos, quanto adquiridos pelos hábitos e vida. “A genética, idade, obesidade, sedentarismo, tabagismo, exposição ao sol, gravidez e o uso de medicamentos, à base de anticoncepcionais, são os principais fatores de risco”.

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A ocorrência mais comum das varizes nessa fase está nas mudanças hormonais, comprometendo as veias diretamente. Durante a menopausa, a redução da produção de estrogênio causa a perda de elasticidade dos vasos e, consequentemente, o risco da dilatação, originando as varizes.

 

Gabrielle Silva

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