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Saúde

Março Lilás: Câncer de colo de útero pode ser evitado

Publicado em

(crédito: Mariana Lins )

Ao CB.Saúde, oncologista cirúrgica do Instituto de Câncer de Brasília Viviane Rezende alertou as mulheres para que façam o teste de papanicolau, principal exame preventivo da doença

José Augusto Limão*

câncer do colo do útero e a vacinação contra o HPV foram temas do CB.Saúde — parceria entre Correio e TV Brasília— desta quinta-feira (16/3. A jornalista Carmen Souza, a oncologista cirúrgica do Instituto de Câncer de Brasília Viviane Rezende afirmou que a doença é “absolutamente evitável”. Ela destacou a importância do papanicolau — exame preventivo ginecológico —, que deve ser feito a partir dos 25 anos, e da vacinação, disponível para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

Estamos no Março Lilás, mês de combate e de conscientização sobre o câncer de colo de útero. Qual é o tamanho dessa ameaça? Estamos falando de um câncer muito incidente e com alta taxa de mortalidade no Brasil.

Isso é verdade e nos deixa muito tristes, porque é um câncer absolutamente evitável. As estimativas de 2023, que foram publicadas Instituto Nacional do Câncer (Inca), coloca o câncer de colo de útero na terceira posição para as mulheres, exceto o de pele. Primeiro é o câncer de mama, depois o de intestino e, por fim, vem o câncer de colo de útero com estimativa em torno de 17 mil novos casos por ano. Se nós pararmos para pensar que tudo começa com o rastreio, que é por meio do exame de papanicolau — que é o preventivo ginecológico —, e, a partir daí, conseguimos evitar essa cadeia que termina sendo um câncer para a mulher, ou seja, absolutamente evitável, isso nos deixa extremamente tristes e lamentamos muito. Todas as datas que são alusivas ao câncer, e a gente está em uma delas, que é a do câncer de colo de útero, são extremamente importantes para que a gente venha informar a população da necessidade do cuidado.

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Um dos principais exames é o papanicolau. Com que regularidade deve ser feito e a partir de que idade?

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O Ministério da Saúde determina que o papanicolau deve começar a partir dos 25 anos de idade. É importante falar, principalmente para as nossas adolescentes, porque cada vez mais estão iniciando a vida sexual mais cedo — o problema não é iniciar, mas iniciar de uma forma responsável. Temos que colocar dentro do universo das mulheres que o cuidado deve acontecer fazendo seus exames ginecológicos. E, muitas vezes, a atenção primária à saúde não vai fazer necessariamente o exame preventivo, porque a adolescente ainda não está no perfil de idade adequada, mas vai orientá-la a cuidar do seu corpo, que é o que importa. E, a partir dos 25 anos, a gente deve fazer um exame papanicolau uma vez por ano. A periodicidade desse exame, se você vai trazer para cada seis meses ou fazer outros exames, depende do resultado do exame preventivo, pois têm várias alterações que podem acontecer — fungos, bactérias —, que não são câncer, mas precisam ser tratados. Se aparecem algumas alterações causadas pelo vírus do HPV, outras condutas precisam ser investigadas e tomadas, porque quando o paciente adquire o vírus do HPV, e começa a desenvolver as alterações causadas pelo próprio vírus, leva de cinco a 15 anos para virar um câncer. Olha quanto tempo a gente tem a favor. O problema é porque as pacientes não estão fazendo os exames? Ou, se elas fazem, por que não conseguem chegar até o final da sua avaliação clínica?

Falando de prevenção, a gente entra em vacinação, que também é uma estratégia eficiente de evitar a infecção. Como é que tem sido a adesão aqui no Brasil?

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A gente sabe que, para o câncer de colo de útero, mais de 97% das pacientes têm o vírus HPV. Então, a gente se preocupa muito, porque não é uma doença prevalente em muitos casos, mas a gente tem que pensar em vulva, canal anal, isso também pode acontecer pelo vírus do HPV. O Ministério da Saúde tem o Programa Nacional de Imunização. De lá tem a carteira de todas as vacinações que devem ser feitas, de acordo com a idade de cada pessoa e a situação. Isso é importante porque a gente entende que aquele perfil de idade é quando o paciente vai ter maior benefício de utilizar aquele tipo de vacina. Para o HPV, no primeiro momento, fizeram só para as meninas. Depois é que os meninos passaram a fazer parte do calendário vacinal. E têm entre 9 e 14 anos Por que isso? Porque o benefício maior da vacinação a gente entende que é naquele paciente que nunca teve contato com o vírus. Ou seja, vai tomar vacina e a gente espera que tenha reação imunológica e aí consiga desencadear a imunidade, por si só ficando imunizado.

E para quem está acima dessa faixa etária?

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Para as mulheres acima dessa idade e até 26 anos, a vacina ainda é indicada, porém, são três doses. Mulheres de 27 a 45 anos também podem ser vacinadas, mas o perfil muda um pouquinho. Precisa ser conversado com a paciente sobre o benefício da vacinação e o risco dela ter infecção, porque a imunidade cai, nesse período. Então, seria basicamente ofertada para grupos especiais. Pacientes a partir dessa idade precisam pagar pela vacina e há três disponíveis no mercado.

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Quais os cuidados a partir dos 45 anos, tendo em vista que a vacina já não é mais indicada?

Independentemente de idade, fazer exame ginecológico de forma adequada, anualmente.

*Estagiário sob supervisão de Malcia Afonso

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Fonte: Correio Brasiliense

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Saúde

IgesDF reforça ética e integridade na UPA do Riacho Fundo com Projeto Café com Compliance

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Autora Pollyana Cabral
Foto Divulgação/ IgesDF
Equipe do Instituto visita unidade de saúde para orientar lideranças e fortalecer a cultura de conduta ética e respeito nas relações de trabalho
Por Pollyana Cabral
Nesta quinta-feira (16), a UPA do Riacho Fundo recebeu uma visita especial da Coordenação de Governança e Integridade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A ação faz parte do Projeto Café com Compliance, iniciativa que visa reforçar o Programa de Integridade da instituição, alinhando equipes às políticas internas e ao Código de Ética e Conduta.
“O compromisso da gestão é um alicerce do Programa de Integridade do Instituto. O Café com Compliance é um momento de reforçar a temática, bem como compartilhar experiências e orientações”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
A visita integra a Semana de Compliance, Controle Interno e Transparência do IgesDF, que tem como propósito consolidar uma cultura de ética e integridade, destacando a importância do cumprimento das normas institucionais.
“A visita da equipe à UPA do Riacho Fundo reforçou o compromisso da unidade com a ética, a integridade e o respeito nas relações de trabalho, promovendo um importante momento de orientação e alinhamento entre as lideranças sobre condutas, políticas institucionais e mediação de conflitos”, destaca Carolina Gomes, Gerente da UPA do Riacho Fundo.
Sobre o programa
O Programa de Integridade e Governança do IgesDF atua para promover a ética, a integridade e a transparência em todas as unidades do Instituto. Entre suas atribuições estão o fortalecimento do Código de Ética e Conduta, o suporte à alta gestão e a implementação de treinamentos e orientações que garantam o cumprimento das normas institucionais.
É um pilar de treinamento e comunicação do Programa de Integridade e prevê visitas a todas as unidades do Instituto, garantindo que todos os colaboradores recebam orientação contínua sobre boas práticas de conduta e ética.
“Nosso objetivo é consolidar uma cultura de integridade em todas as unidades do Instituto. Esse programa de conformidade e boas práticas é uma oportunidade de orientar, esclarecer e reforçar boas condutas entre as equipes”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
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