Saúde
Outubro Rosa: exames genéticos ajudam na detecção e tratamento do câncer de mama

Créditos: Depositphotos
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2024, o Brasil deve registrar 73.610 novos casos de câncer de mama, com uma taxa de incidência alarmante de 41,89 de casos por 100 mil mulheres. No mês dedicado à campanha Outubro Rosa, para conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, especialistas reforçam a importância do diagnóstico precoce, tendo também como aliados os exames genéticos.
Os principais sinais de alerta para o câncer de mama incluem alterações no volume e formato das mamas, presença de nódulos, feridas e mudanças no mamilo ou na pele. No entanto, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) recomenda que mulheres a partir dos 40 anos, ou aquelas com fatores de risco, busquem o médico para exames de rastreio.
Os testes genômicos, como os painéis de Sequenciamento de Nova Geração (NGS), oferecem uma análise detalhada de múltiplos genes associados ao câncer, permitindo a identificação de mutações que podem influenciar tanto o diagnóstico quanto o tratamento.
”O sequenciamento dos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo, é indispensável para investigar a predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário, identificando variantes que possibilitam a adoção de condutas individualizadas, como medidas preventivas e tratamentos personalizados”, comenta a biomédica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Nayara Borba.
Esses avanços, além de importantes para o tratamento do paciente, auxiliam na prevenção da doença em seus familiares. “A identificação de alterações genéticas hereditárias possibilita que parentes próximos sejam testados e monitorados de forma mais próxima, diminuindo significativamente o risco de novos casos”, destaca Nayara.
Os exames genéticos são realizados através de uma simples coleta de sangue, o que facilita o acesso à detecção precoce e à prevenção em larga escala. Com isso, é possível não só tratar a doença de forma mais eficaz, mas também promover uma abordagem proativa na prevenção do câncer de mama hereditário, possibilitando assim a definição de planos para monitoramento dessa condição.
Sobre o Sabin
Com 40 anos de atuação no setor de saúde completados em 2024, o Grupo Sabin é referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa. Hoje conta com cerca de 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.
Presente em 14 estados e no Distrito Federal, oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende 7 milhões de clientes ao ano em 354 unidades distribuídas de norte a sul do país. O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo.
Além disso, contempla também serviços de atenção primária, contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, com a Amparo Saúde, e a plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.

Saúde
Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

Crédito: Imagem de freepik
Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações
O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.
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