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Casa da Mulher Brasileira já atendeu mais de 9 mil mulheres este ano

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Entre acolhimento e cursos profissionalizantes, instituição promove autonomia e valorização da autoestima de vítimas de violência doméstica

Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

A Casa da Mulher Brasileira surgiu em 2019 e centraliza o suporte às vítimas de violência doméstica, com o apoio da Defensoria Pública, do Ministério Público, da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça. A junção da rede de apoio facilita a interlocução de uma mulher que é vítima com a Delegacia da Mulher e outros órgãos.
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Na Casa da Mulher Brasileira, a vítima de violência doméstica é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A instituição está de portas abertas todos os dias da semana, 24h, no Centro da Ceilândia. No local, a mulher é acolhida e recebe atendimento humanizado, com abordagem psicossocial e capacitação profissional para o desenvolvimento de autonomia financeira, além de contar com a assistência de psicólogos para filhas de qualquer idade e filhos até 12 anos.

“É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”Giselle Ferreira, secretária da Mulher

Além disso, mulheres em situação de violência de qualquer classe econômica ou escolaridade podem ficar no local por um período de 48h, enquanto sai a medida protetiva, tendo um espaço seguro no momento em que se sente ameaçada de vida pelo seu companheiro ou qualquer pessoa do laço de relacionamento íntimo.

“É importante enfatizar que não é só para as mulheres que sofreram violência, mas é também um espaço acolhedor e de empreendedorismo, para proporcionar essa independência financeira para a mulher. É um acolhimento e queremos democratizar esse trabalho de prevenção e orientação”, frisa a secretária da mulher, Giselle Ferreira.

Este ano já foram realizados cerca de 9.891 atendimentos, somando o acolhimento com os cursos profissionalizantes. O número aumentou em relação ao ano passado, período em que foram feitos 8.590 de atendimentos.

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“Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando”Renata D’Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a construção de mais quatro unidades: duas na região sul, no Sol Nascente e no Recanto das Emas; e mais duas na região norte, em Sobradinho II e São Sebastião. Serão investidos aproximadamente R$ 9 milhões no projeto.

Maria Sônia Pacheco, 61 anos, frequentou uma ação de embelezamento pela primeira vez e o cuidado especial a faz querer participar outras vezes. “Dá pra ver que as meninas daqui são bem dedicadas e preocupadas. As mulheres estão sendo muito desqualificadas ultimamente, em todas as áreas: financeiras, matrimoniais… Eu mesma sou muito criticada e desrespeitada na minha casa. Me sinto acolhida aqui”, afirma a aposentada.

Ação de embelezamento

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As ações de embelezamento feitas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com o Instituto BRB têm o objetivo de atender as mulheres que passam pelos programas e ações desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira. As alunas dos cursos de beleza, com supervisão dos professores, fazem gratuitamente atendimento de design de sobrancelhas, manicure e maquiagem.

A recepcionista Kelly Pereira da Silva fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem

A ação é realizada a cada 15 dias no Espaço Empreende Mais Mulher na Casa da Mulher Brasileira. O local funciona das 8h às 17h e é aberto a qualquer mulher em situação de vulnerabilidade, não apenas vítimas de violência.

De acordo com a subsecretária de Promoção das Mulheres da Secretaria da Mulher, Renata D’Aguiar, também é importante que as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participem das atividades da Casa da Mulher Brasileira. “Aos poucos vão se sentindo seguras dentro da rede e começam a entender a gravidade das agressões sofridas e buscar apoio”, explica.

Sobre o fortalecimento da autoestima, ela afirma: “Aquela mulher que se fortalece também quer fortalecer outras mulheres. A gente sabe que a autoestima é muito importante para nós, mulheres. É um momento de estar fortalecendo essa autoestima, com mulheres que passaram por uma qualificação técnica junto à Secretaria da Mulher e acabam sendo uma inspiração para as mulheres que estão chegando.”

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A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’Aguiar, diz que também é importante as vítimas de violência, que têm medo de denunciar, participarem das atividades da Casa da Mulher Brasileira

Kelly Pereira da Silva, 39, conhece a casa há dois anos e mora em Taguatinga. A recepcionista fez um curso de manicure em parceria com o Senac e afirma que as pessoas que trabalham na instituição sempre a atendem muito bem.

“Para as mulheres que sofreram é uma ajuda muito grande porque, além de valorizar a autoestima, é se conhecer bem, sair daquela posição de vítima para ser mais confiante, uma mulher mais empoderada. Elas (as profissionais) não só maquiam, elas também conversam com a gente. Se a pessoa está triste, ela fica até feliz. É muito bom a gente se sentir linda.”

A artesã e massagista Celi Maria de Sousa, 56, sempre participa das ações e eventos da Casa da Mulher. Seu primeiro contato foi um convite, há quatro anos, enquanto passava em frente à instituição, para um workshop sobre gestão financeira.

“Quando eu entrei e vi o espaço, senti o acolhimento e o tempo que elas estavam tirando para ouvir e conversar. Como mulher, a gente já trabalha de tudo, mas se profissionalizar é diferente. É muito importante essa casa aqui, não só para as que têm problemas de agressões, problemas familiares, mas para todas as mulheres no geral. Muitas vezes, como mulher, você não tem carinho, não tem atenção, as pessoas não te olham como um ser humano que precisa de cuidado”, lamenta. “Depois que eu conheci a Casa da Mulher Brasileira, minha mente se abriu. É o espaço ideal para toda mulher, o nome casa muito bem”, observa.

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Morro da Capelinha recebe 150 mil fiéis para encenação da Via Sacra

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Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano consecutivo – (crédito: Ed Alves /CB/DA Press)

Com público de 150 mil fiéis, tradicional encenação da Via Sacra reuniu equipe de 1.400 pessoas para reviver e se emocionar com os últimos momentos de Jesus

Apesar da chuva que caiu sobre o Distrito Federal ao longo do dia, o Morro da Capelinha, em Planaltina, reuniu 150 mil fiéis na tradicional encenação da Via Sacra, nesta sexta-feira (18/4). A governadora em exercício, Celina Leão (PP), esteve presente e destacou a grandiosidade da celebração, reconhecendo sua importância para a cultura, a fé e a tradição do Distrito Federal. Coincidentemente, o grande ato de fé se deu na mesma época que o aniversário de 65 anos da capital.

“Essa festa é planejada com muito cuidado ao longo do ano. Aqui, temos a maior encenação da Paixão de Cristo da nossa capital — e, com certeza, uma das maiores do Brasil. Mas mais do que o tamanho, o que marca mesmo é o significado. Sempre digo que é um momento de fé, de reflexão profunda”, disse Celina ao Correio. Ela também destacou que o evento conta com o apoio do Governo do Distrito Federal, que garante toda a estrutura necessária com polícia, bombeiros, e diversos serviços públicos à disposição, para que os fieis possam participar com segurança e tranquilidade. “É realmente um espetáculo lindo de se ver e viver. Este ano, inclusive, temos uma das maiores operações de segurança da história da Via Sacra, com a presença recorde da Polícia Militar”, afirmou.

Os secretários de Cultura, Claudio Abrantes, e de Turismo, Cristiano Araújo também estiveram presentes. Um dos eventos mais tradicionais do Distrito Federal, a encenação da Paixão de Cristo no Morro da Capelinha é realizada desde 1973. O Grupo Via Sacra ao Vivo conta com uma equipe de 1.400 pessoas, das quais 1.100 interpretaram personagens bíblicos.

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Durante cerca de quatro horas, foram encenados os últimos momentos da vida de Jesus Cristo: o julgamento, a prisão, a crucificação, a morte e a ressurreição. A apresentação foi dividida em 14 estações, distribuídas ao longo de 800 metros no Morro da Capelinha, onde os atores deram vida à história com fé, emoção e dedicação.

Agradecer e louvar

Entre orações, lágrimas nos olhos e histórias de promessas silenciosas, muito fieis  peregrinaram vários quilômetros sob chuva até chegar ao local do espetáculo. Entre eles, estava Maria Costa, de 38 anos, que chegou ainda cedo e começou a subir o morro de joelhos. A moradora de Planaltina contou, com os olhos marejados, que a graça da promessa foi alcançada, mas preferiu guardar os detalhes para si. “Subir o morro de joelho, fisicamente falando, é difícil, mas para alcançar o que eu alcancei, vale a pena e é gratificante”, conta.

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“Essa foi a primeira vez, dos cinco anos que eu vou pagar essa promessa, e estou muito feliz de ter saúde para cumprir o que prometi”, completa Maria. Ao lado do filho, Lucas, 10, ela explica a importância da presença do menino durante o trajeto. “Ele é meu companheiro para todas as horas, a ajuda dele hoje foi fundamental. Eu o apoio, e ele me apoia”, explica. Lucas completou, com um sorriso no rosto: “Foi difícil, mas foi legal”.

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Espetáculo

Rafael Gonçalves interpreta Jesus pelo segundo ano. “Agora, passa um filme na nossa cabeça, com todos os trabalhos que fizemos, de preparação, de ensaio. Então, acho que é o momento de aproveitar tudo que preparamos. Acredito que iremos fazer um excelente espetáculo. Estou emocionado. Creio muito em Deus e acredito que Ele preparou tudo neste momento e que iremos fazer um bom trabalho”, contou ao Correio.

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No início da encenação, a maior parte do público já estava acomodada nos gramados do morro, pronta para acompanhar a celebração por um grande telão. Moradora do Sol Nascente, Marta da Conceição, 35, compareceu ao evento com o marido, Vanderci, a sobrinha, Gabriela, e a filha, Ana Manuele. Pela segunda vez na Via Sacra, a família se preparou e levou lanches, água, refrigerante e toalhas para se acomodar. A escolha dos sapatos, claro, não poderia ser outra: tênis confortáveis, acompanhados de roupas leves.

O momento mais aguardado por Marta da Conceição foi a ressurreição. “Sempre tem uma surpresa, é a parte mais bonita”, diz a espectadora. “A sensação de estar aqui é maravilhosa, muito emocionante”, completa a filha, Ana. Ao lado da família, outros grupos se aglomeraram. Todos preparados com sacolas de lanche, bancos e capas de chuva.

Zilma de Oliveira, 66, estava sozinha. Aposentada, a moradora de Planaltina conta nunca perdeu a celebração. “Na adolescência, eu subia com meus irmãos”, lembra. Nas mãos, um banquinho, algumas frutas, água e suco. Preparada, não esqueceu do guarda-chuva. O momento mais esperado para ela é a crucificação. “Sou católica e não perco a celebração. Acompanhada ou não, sempre compareço. É um momento de muita fé e celebração”, comentou.

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Policiamento recorde

Em sua 52ª edição, a Via Sacra de Planaltina esperava reunir cerca de 100 mil pessoas para acompanhar a tradicional encenação da Paixão de Cristo. Para garantir a segurança dos fiéis, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reforçou o esquema de policiamento e apoio logístico.

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