Epreendedorismo
Mulheres não devem ter medo do sucesso, afirma Janete Vaz, do Grupo Sabin

Janete Vaz: um dos caminhos para o sucesso é encarar os medos. “As respostas vêm após o primeiro passo”, afirma – (crédito: Carlos Vieira)
Cofundadora do Grupo Sabin, Janete Vaz falou, aos Podcast do Correio, sobre sua trajetória bem-sucedida e deu dicas às mulheres que querem empreender. “É preciso dar o primeiro passo e ter coragem para enfrentar os desafios”, aconselhou
Empreendedorismo não tem gênero. É com esse conselho que a cofundadora do Grupo Sabin, Janete Vaz, incentiva as mulheres que desejam empreender. Empresária, ativista, integrante de 11 conselhos e eleita pela revista Forbes como uma das mulheres mais poderosas do Brasil por duas vezes, Janete foi a convidada, desta quinta-feira (13/7), do Podcast do Correio.
Em conversa com as jornalistas Ana Maria Campos e Mila Ferreira, a empresária falou sobre o trabalho como líder do grupo Mulheres do Brasil, um coletivo suprapartidário que trabalha por igualdades de oportunidades entre gêneros e raças.
“As mulheres não devem ter medo. O que as impede de ter sucesso é o medo. Elas precisam buscar conhecimento, não ter vergonha de pedir ajuda. É preciso ter coragem para enfrentar os desafios, entendendo que todas as respostas que você precisa estão depois do primeiro passo. É preciso dar o primeiro passo”, aconselha.
Janete conta que o começo da trajetória como empreendedora não foi fácil. No início da carreira, ela chegou a ter quatro empregos. “Cheguei em Brasília com três cartas de recomendação e não consegui emprego em lugar nenhum. Consegui um estágio em um laboratório. Trabalhei na área hospitalar e foi muito importante para minha formação. O desejo de abrir um negócio só cresceu. Abri, em 1984, em parceria com minha sócia [a empresária Sandra Costa]”, relata.
“Quando comecei, existiam muitos homens nos negócios — 80% dos laboratórios pertenciam a eles. Nós não tínhamos experiência em gestão, erramos muito por essa falta de conhecimento. Intuição, sensibilidade e conhecimento ajudou. É importante saber definir suas prioridades para não prejudicar outros pilares da sua vida”, acrescenta a empresária.
Além de ter uma política de gestão voltada à valorização dos colaboradores, o grupo empresarial presidido por Janete tem 78% de mulheres no quadro de funcionários. A empresária atribui parte do sucesso do empreendimento a essa política. “É a cultura de uma empresa com alma feminina”, pontua. “Começamos com três colaboradores em uma sala de 90m². Hoje, estamos em 350 unidades, 78 cidades, 16 estados e com 7 mil colaboradores”, completa.
Protagonismo
Fundadora e líder do Grupo Mulheres do Brasil, Janete Vaz acredita que o empreendedorismo pode ser um caminho de liberdade e autonomia femininas. “No comitê de empreendedorismo, o foco é este: gerar liberdade financeira para que elas tenham o poder de decidir a própria vida”, explica.
“Começamos com 40 mulheres e agora somos 118 mil em vários comitês, com o propósito de não inventar a roda. Estamos presentes onde há um bom projeto. Somos suprapartidárias e ajudamos mulheres com qualquer tipo de ideologia. Nós trabalhamos o protagonismo e a proteção das mulheres. Um Brasil melhor só vai acontecer quando nós estivermos ajudando nas decisões, quando houver equidade”, afirma.
Janete acredita que o Brasil ainda é carente de políticas públicas eficazes para combater o feminicídio e a violência contra a mulher. “Em Israel, por exemplo, um pai que assassinou uma mãe perde a paternidade do filho. O Brasil precisa criar políticas para inibir esse processo de violência contra as mulheres”, comenta. Ao ser perguntada se deseja concorrer a um cargo público, a empresária nega. “As políticas que nós exercemos como sociedade civil têm um impacto maior. Não tenho esse desejo do poder. Eu não preciso estar com um cargo nessa esfera para fazer a política que acredito. A política está no trabalho, no dia-a-dia, na fé”, conclui.
Fonte: Correio Brasiliense

Epreendedorismo
Quando Conversas Online Se Tornam Traição: Onde Traçar a Linha?

As conversas online são parte indispensável da vida moderna, proporcionando conexões instantâneas com amigos, familiares e até desconhecidos. Contudo, em meio a tantas trocas virtuais, surge uma questão importante: quando essas interações deixam de ser inofensivas e se tornam uma forma de traição?
O Que Define a Traição?
Antes de mais nada, é fundamental entender o conceito de traição. Para muitos, trata-se de uma quebra de confiança dentro de um relacionamento com mclass. Ela pode ser física, emocional ou até mesmo virtual. Conversas online podem ser vistas como traição dependendo do teor e da intenção por trás delas. Um flerte persistente, o envio de mensagens sugestivas ou a busca de intimidade emocional com alguém fora da relação são sinais de alerta.
A Sutileza das Conversas Virtuais
Uma das maiores dificuldades em lidar com a traição online é sua natureza ambígua. O que pode parecer uma conversa casual para uma pessoa pode ser visto como ultrapassar limites por outra. Por exemplo, curtir fotos de um(a) ex nas redes sociais, manter contato constante com um colega de trabalho ou compartilhar segredos íntimos com alguém fora do relacionamento podem ser interpretados como atitudes questionáveis.
O que define o limite entre uma conversa amigável e algo mais é o contexto e a intenção. Se há um sentimento de culpa ou a necessidade de esconder essas conversas do(a) parceiro(a), é provável que a situação esteja ultrapassando os limites saudáveis.
Fatores Que Levam à Traição Online
Diversos fatores podem levar alguém a buscar conexões fora do relacionamento. Problemas na comunicação, insatisfação emocional, curiosidade ou até o desejo de validação externa são gatilhos comuns. A facilidade das redes sociais e aplicativos de mensagens também contribui para esse comportamento, oferecendo um espaço aparentemente “seguro” para interações privadas.
Além disso, as conversas online podem criar uma falsa sensação de intimidade. A ausência do contato físico faz com que algumas pessoas subestimem o impacto emocional dessas interações. No entanto, a conexão emocional criada por meio de mensagens pode ser tão forte quanto um vínculo presencial, causando dores e rupturas no relacionamento.
Como Identificar e Lidar com a Situação
Se você sente que algo está errado em suas interações ou nas do(a) seu/sua parceiro(a), é importante avaliar os sinais. Esconder o celular, alterar senhas frequentemente, minimizar telas ao ser questionado ou evitar conversas sobre interações online são comportamentos que indicam falta de transparência.
Para lidar com essa situação, a comunicação aberta é a chave. Converse com o(a) parceiro(a) sobre como você se sente em relação às interações online. Definir limites claros, como evitar flertes ou mensagens íntimas com terceiros, ajuda a prevenir situações desconfortáveis.
Estabelecendo Limites Saudáveis
Cada casal deve discutir e decidir o que considera aceitável ou inaceitável no ambiente virtual. Algumas perguntas podem guiar essa conversa:
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É apropriado conversar com um(a) ex regularmente?
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Qual é o limite entre uma amizade e algo mais?
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O que fazer se um dos parceiros sentir ciúmes ou desconforto com uma interação específica?
Essas discussões ajudam a alinhar expectativas e a construir confiança mútua.
Quando Procurar Ajuda Profissional
Se as conversas online já causaram danos significativos ao relacionamento ou se há dificuldade em estabelecer limites, buscar ajuda de um terapeuta de casal pode ser uma boa alternativa. Um profissional pode ajudar a identificar as causas subjacentes do problema e fornecer ferramentas para reconstruir a confiança.
Conclusão
O ambiente digital trouxe novos desafios para os relacionamentos, e as conversas online estão no centro desse debate. Reconhecer os limites, comunicar-se abertamente e priorizar a confiança são passos essenciais para evitar que interações aparentemente inofensivas evoluam para algo mais sério. No final, cada casal deve encontrar o equilíbrio que funcione para sua relação, lembrando que a base de qualquer parceria saudável é o respeito mútuo.
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