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Epreendedorismo

Produção sustentável e de qualidade

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Uma experiência gastronômica completa está associada a diferentes percepções que um alimento pode gerar no momento do seu consumo. Quando a carne é a escolha para o prato principal, algumas características podem defini-la como um alimento de qualidade. De modo geral, aspectos relacionados à aparência, cor, sabor, textura e odor são pontos importantes para avaliar a peça que será ingerida.

Na capital do país, os brasilienses contam, desde 2018, com um empreendimento comprometido em oferecer as melhores carnes do mercado para os moradores da região. Apostando em produtos de alto padrão, o Açougue 61 é o destaque na cidade quando o assunto diz respeito à nobreza bovina para compor os cardápios das famílias do Distrito Federal.

“O Açougue 61 surgiu com o intuito de trazer para o mercado de Brasília uma carne de extrema qualidade, produzida a 90km da capital. Quando falamos de qualidade, falamos de um cuidado com todo o processo: desde a preservação da fazenda ao bem-estar dos animais e dos nossos colaboradores. Oferecemos uma carne com procedência e com a segurança de um projeto cuidado de ponta a ponta”, conta Júlia Sechis, administradora da empresa.

Localizado na Asa Sul (CLS 403 bloco A), o Açougue 61 também busca romper o conceito tradicional dos açougues brasileiros e, com isso, aposta em um estabelecimento especial, que vai além de um espaço destinado apenas para a venda de carnes.

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Apesar da variedade de cortes – com carnes para churrasco e, também para o dia a dia – ser um ponto forte do empreendimento, outro diferencial da marca está atrelado justamente à experiência criada para os clientes. Dessa forma, com esse pensamento, a empresa apostou em abrir as portas da loja física para que os clientes pudessem saborear as carnes vendidas no local.

“Atualmente temos a experiência de parrilla que acontece toda quarta-feira, de 12h às 15h. A ideia é apresentar uma opção de um almoço de qualidade no meio da semana, onde o cliente escolhe direto na gôndola o corte que será feito na hora pelo nosso parrilleiro”, explica Sechis sobre a iniciativa.

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Buscando fomentar ainda mais os negócios e apresentar novidades para a cidade, os próximos meses trazem novidades para quem não dispensa um bom churrasco. Nesse âmbito, serão lançados cursos e kits voltados  a essa especialidade.

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A ideia, segundo Sechis, é levar praticidade e conhecimento para quem se interessa pelo assunto. Seguindo essa proposta, a casa realizará, no primeiro dia do mês de julho, um curso destinado apenas às mulheres. O intuito é reunir entusiastas e profissionais em torno do fogo e da brasa ao longo de seis horas de aprendizagem.

Carne com procedência

Um dos fatores que garante a nobreza das carnes do Açougue 61 está relacionado ao cuidado presente na Fazenda 61, propriedade que é responsável pela produção bovina da marca. “A fazenda fica localizada em Padre Bernardo, há 90km de Brasília. Nela, acontecem todos os processos importantes para produzir a um animal de primeira.  Desde o cuidado com o solo, sustentabilidade, bem-estar animal, nutrição até o controle da água de qualidade que os animais consomem”, informa Sechis.

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A administradora contextualiza acerca dos procedimentos realizados no ambiente rural. Segundo ela, a seleção genética começa na escolha das matrizes que, anualmente, passam por rigorosos critérios. Para manter o controle da qualidade, outra característica da fazenda é prezar pela nutrição dos bois, com alimentos produzidos na própria fazenda.

“Plantamos e colhemos, por exemplo, o milho, que é um dos principais ingredientes da dieta dos animais. Dessa forma temos total controle da alimentação. Também temos um manejo feito de forma humanizada. Sempre atuamos com muita calma, para evitar o estresse e criar uma boa conexão com os humanos. Dessa forma, elevamos o nível de bem-estar dos animais”, comenta.

Prezando pela sustentabilidade dentro da pecuária em todos os seus processos produtivos, a Fazenda 61 também conta com mais de 30% da área preservada com vegetação nativa, número superior ao exigido por leis ambientais. “Ainda temos um sistema de captação de água na época das chuvas, onde podemos utilizá-la na irrigação do milho. Além disso, contamos com uma grande área de compostagem que transforma os dejetos do confinamento em adubo para o solo”, ressalta Sechis.

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“Quando falamos de qualidade, falamos de um cuidado com todo o processo: desde a preservação da fazenda ao bem-estar dos animais e dos nossos colaboradores”

– Júlia Sechis, administradora do Açougue 61

Três perguntas para Júlia Sechis, administradora do Açougue 61:

Quais foram os momentos mais marcantes para a empresa? 

Já passamos por alguns momentos marcantes desde a abertura. Podemos destacar dois deles. O primeiro foi a venda para restaurantes e outros pontos de revenda em Brasília. Já o segundo, foi a experiência de almoço na parrilla, que acontece às quartas-feiras, em parceria com o parrilleiro Moisés Costa, do Master Churras.

Quais são os períodos de maior busca por carnes?

O fim do ano sempre é um período onde as vendas aumentam. As peças mais compradas são picanha, fraldinha e ancho, o que deixa esses produtos mais caros no valor do quilo. Entretanto, um dos nossos objetivos é mostrar para o nosso cliente que um animal bem cuidado, é um animal que produz todos os cortes de primeira. Dessa forma, você passa a ter qualidade superior em outros cortes, como a paleta, que hoje também é conhecida como shoulder.

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Quais os maiores desafios para a marca?

Nosso maior desafio está em passar para o cliente o valor da carne que produzimos, que vai além do preço da etiqueta. Isso porque há um cuidado com o meio ambiente, com os animais, com a nutrição do que produzimos na nossa fazenda e, também, o cuidado com os nossos colaboradores até a carne chegar na gôndola do açougue.

Fonte: Correio Brasiliense

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Brasil está entre os países que mais usam IA: oportunidade ou alerta?

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O país ocupa o 4º lugar global em acessos a sites de IA. O que esse dado revela sobre nossa educação?

Joice Leite*

O protagonismo brasileiro no uso da IA
O Brasil registrou 468,6 milhões de acessos a sites de inteligência artificial em fevereiro de 2024, de acordo com relatório da AI Tools. Isso nos coloca em 4º lugar no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Índia e Quênia — à frente de potências como China, Alemanha e Reino Unido. A palavra-chave aqui é clara: inteligência artificial. Estamos entre os maiores usuários globais dessa tecnologia e isso pode parecer, à primeira vista, motivo de comemoração.
O entusiasmo brasileiro se confirma em outro levantamento, feito pelo Google e pela Ipsos: 54% dos brasileiros já usam ferramentas de IA generativa, um índice acima da média global (48%). E 65% acreditam que a tecnologia contribui positivamente em várias áreas da vida, da educação ao mercado de trabalho. O dado nos posiciona como uma sociedade aberta à inovação — mas também nos convida a refletir: o que isso revela sobre o acesso à tecnologia, a inclusão digital e o papel das escolas nesse cenário?
Estamos preparados para usar a inteligência artificial?
A resposta exige olhar para dentro da realidade brasileira. Se por um lado temos milhões de pessoas acessando plataformas de IA, por outro lado sabemos que a infraestrutura digital ainda é precária em grande parte do país. O uso da inteligência artificial, nesses casos, pode ser superficial, reprodutivo e, muitas vezes, desinformado. O risco de aprofundar desigualdades é real.
No Colégio Visconde de Porto Seguro, por exemplo, temos observado o interesse genuíno dos estudantes pelas ferramentas de IA. Eles usam a tecnologia para pesquisar, organizar ideias e aprimorar seus projetos — sempre acompanhados por uma mediação pedagógica que prioriza o pensamento crítico e a ética no uso da tecnologia. Mas essa é a exceção, não a regra. O desafio é garantir que essa experiência se torne comum em mais escolas, públicas e privadas, urbanas e rurais.
O crescimento da inteligência artificial precisa ser acompanhado por políticas públicas voltadas à inclusão digital de fato — com internet de qualidade, formação docente, infraestrutura e currículo alinhado às novas demandas.
Como a inteligência artificial impacta o futuro do trabalho e da educação?
A pesquisa do Google e da Ipsos também mostrou que 60% dos brasileiros acreditam que a inteligência artificial pode aumentar suas chances de ganhos no trabalho — número bem acima da média global, de 49%. Ainda segundo o estudo, áreas como ciências, medicina, agricultura e segurança cibernética são vistas como grandes beneficiadas pela IA. E 64% da população avalia que os benefícios da tecnologia superam os riscos.
Na educação, esse impacto também é sentido no dia a dia. O levantamento apontou que 74% dos brasileiros já utilizam a inteligência artificial como apoio aos estudos. É uma ferramenta poderosa, mas que exige responsabilidade. O papel da escola é fundamental: formar estudantes capazes de ir além do uso técnico, desenvolvendo consciência crítica, ética digital e autonomia intelectual.
Não se trata apenas de ensinar como usar a IA, mas de refletir sobre os impactos sociais, econômicos e culturais dessa tecnologia. É assim que contribuímos para formar cidadãos preparados para um futuro cada vez mais moldado pela inteligência artificial.
O que a educação brasileira pode aprender com esse dado?
Estar entre os maiores usuários de inteligência artificial do mundo é, sim, uma oportunidade. Revela uma sociedade curiosa, aberta à experimentação e otimista quanto às possibilidades da tecnologia. Mas esse dado também é um alerta. Mostra que precisamos investir com urgência em políticas educacionais que incluam todos — e que preparem os jovens para muito mais do que consumir tecnologia: para transformá-la.
A inteligência artificial já faz parte do cotidiano de milhões de brasileiros, mas seu impacto será determinado pela forma como ela será integrada às escolas, universidades e ao projeto de país que desejamos construir. O dado nos orgulha, mas nos cobra responsabilidade.

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* Joice Leite é Mestre em Educação, Currículo e Novas Tecnologias e diretora de Educação Digital do Colégio Visconde de Porto Seguro.

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