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Esporte

Maior goleadora do Mané, Marta é atração do Brasil contra o Chile

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Autora de seis gols no estádio, Rainha estará presente na despedida do elenco tupiniquim antes do embarque para a Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia

Danilo Queiroz
(crédito: Kleber Sales/CB/D.A Press)

Quando a bola rolar para o amistoso entre Brasil e Chile, neste domingo (2/7), às 10h30, no Estádio Nacional Mané Garrincha, a atacante Marta fará, possivelmente, a última partida com a camisa verde e amarela em Brasília. Na partida, a última do time tupiniquim antes do embarque para a Copa do Mundo, a Rainha do futebol consolidará um legado de poucos jogos na capital federal, mas apresentações suficientes para comemorar títulos e se consagrar como a maior artilheira do principal estádio brasiliense desde a reinauguração do palco, em 2013.

No espaço temporal de 10 anos desde a reforma do Mané Garrincha, nenhuma jogadora comemorou tantas vezes em solo brasiliense como a maior de todos os tempos. Foram seis gols marcados nas campanhas dos títulos da Seleção Brasileira no extinto Torneio Internacional de Brasília. Em 2013, foram três bolas na rede, o mesmo número de 2014. No total, Marta atuou em oito partidas, somadas as duas disputas. O número de apresentações é baixo, mas somada a pouca utilização do estádio em jogos de futebol feminino, foi suficiente para colocar a Rainha no pedestal de principal artilheira da arena local.

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Os Estados Unidos foram as maiores vítimas, com três gols sofridos. As boas lembranças de Marta em Brasília, porém, também têm uma ligação direta com a seleção do Chile. As sul-americanas, rivais do novo compromisso na capital federal, foram castigadas duas vezes pela camisa 10. Um dos gols, inclusive, foi na final de 2013, quando o Brasil ganhou a taça no Mané Garrincha com uma sonora goleada por 5 x 0 sobre as chilenas diante de 15.262 brasilienses, até hoje o maior público de um jogo feminino no palco brasiliense.

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Existe, inclusive, a expectativa de quebra desta marca no compromisso de despedida do time tupiniquim antes da Copa do Mundo — o embarque no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek será às 5h de amanhã. O preço salgado dos ingressos, porém, deixará boa parte das cadeiras inferiores vazias. Até ontem, pouco mais de 12 mil das 30 mil entradas colocadas à venda haviam sido comercializadas. Os brasilienses não devem ver Marta começar a partida como titular. Porém, a camisa 10 da equipe tupiniquim deve ter alguns minutos em campo para tentar ampliar a marca de maior artilheira do Mané Garrincha.

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A concorrência para manter o posto de goleadora em Brasília, entretanto, estará forte até mesmo no compromisso de hoje. Principal arma ofensiva do esquema da técnica Pia Sundhage, a atacante Debinha segue Marta de perto com cinco gols marcados. Outra convocada para a partida contra o Chile e a Copa do Mundo, Andressa Alves tem um tento no Mané Garrincha. Até na seleção adversária existem jogadoras com boas lembranças da cidade. Camila Sáez e Yanara Aedo são as chilenas com bola na rede na passagem pela capital federal, em 2013.

Porém, mais uma vez, todos os holofotes da capital federal estarão centrados na jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo. Ontem, no derradeiro treino na cidade antes do amistoso contra o Chile, Marta pôde sentir o carinho dos brasilienses. Última a subir ao gramado do Mané Garrincha, a Rainha recebeu aplausos e afagos dos poucos convidados que ocupavam as arquibancadas do estádio da capital federal. Hoje, em campo e com a bola no pé, poderá deixar uma nova boa lembrança em um lugar onde reinou sempre que jogou.

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Fonte: Correio Brasiliense

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De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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