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Paris-2024: veja tudo sobre o levantamento de peso nos Jogos Olímpicos

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levantamento de peso, também conhecido como halterofilismo, é uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos Olímpicos. Em Paris-2024, ele fará sua 27ª aparição no circuito, repleto de história, grandes nomes do esporte e prestígio.

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Historicamente, o funcionamento do levantamento de peso olímpico sofreu alterações ao longo do tempo. As categorias foram modificadas, os pesos dos atletas e o modelo da prova também.

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Desde os Jogos de Montreal 1976, por exemplo, há dois tipos de levantamento no torneio olímpico: o arranco e o arremesso.

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No arranco, o atleta deve levantar a barra do chão até acima da cabeça em um único movimento. No arremesso, o atleta deve levantar a barra até os ombros e depois puxar até a cabeça.

Para determinar os resultados, cada atleta deve realizar os dois movimentos em três tentativas. As melhores pontuações em cada movimento são combinadas, determinando a pontuação final de cada competidor.

Levantamento de peso em Olimpíadas

O levantamento de peso em Olimpíada é uma modalidade que passou por uma série de mudanças ao longo das edições.

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Na estreia, em Atenas-1896 e em St. Louis-1904, todos os halterofilistas competiram nos mesmos eventos, alterando apenas o modo de disputa: em 1896 as disputas eram de levantamento com uma mão e levantamento com duas mãos. Já em 1904 os eventos foram de levantamento com duas mãos e haltere geral. Em 1900 o esporte não esteve no cronograma olímpico.

Nos Jogos de Antuérpia-1920 o esporte sofreu uma mudança importante e passou a contar com divisão de categorias. Nesse torneio, 5 categorias fizeram parte da disputa, se estendendo nessa quantidade até os Jogos de Berlim-1936.

A partir da Olimpíada de Londres-1948 esse número foi aumentando, atingindo até 10 eventos de 1980 até 1996. No último torneio, em Tóquio-2020, a modalidade contou com 7 categorias no masculino:

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  • Superpesado (+109 kg)
  • Pesado (96–109 kg)
  • Meio pesado (81–96 kg)
  • Médio (73–81 kg)
  • Leve (67–73 kg)
  • Pena (61–67 kg)
  • Galo (–61 kg)

A inclusão das mulheres no levantamento de peso só veio a acontecer em Sidney-2000, com 7 categorias de disputa. O formato se manteve até Rio-2016 e em Tóquio-2020 sofreu uma alteração na pesagem:

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2000–16

  • + 75 kg
  • – 75 kg
  • – 69 kg
  • – 63 kg
  • – 58 kg
  • – 53 kg
  • – 48 kg

2020

  • + 87 kg
  • – 87 kg
  • – 76 kg
  • – 64 kg
  • – 59 kg
  • – 55 kg
  • – 49 kg

Com diversos eventos valendo pódio e uma longa história no circuito, o levantamento de peso já distribuiu uma grande quantidade de medalhas: 680 no total, sendo 229 de ouro, 226 de prata e 225 de bronze.

No quadro geral de medalhas da modalidade União Soviética e China dividem o topo, com 62 medalhas no total e 39 medalhas de ouro. A diferença entre elas é que a USSR tem 21 pratas e 2 bronzes e a China 15 pratas e 8 bronzes. Os Estados Unidos completam o pódio com 46 medalhas,  16 ouros, 17 pratas e 13 bronzes.

Em Paris-2024 a China deve se isolar como a maior campeã do esporte. Na última Olimpíada, o país conquistou 6 medalhas de ouro e vêm como favorita para o próximo torneio.

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No masculino, os maiores campeões da modalidade possuem tricampeonato:

  • Naim Süleymanoğlu (Bulgária) — ouro em 1988, 1992 e 1996
  • Pyrros Dimas (Albânia) — ouro em 1992, 1996 e 2000
  • Akakios Kakiasvilis (Grécia) — ouro em 1992, 1996 e 2000
  • Halil Mutlu (Turquia) — ouro em 1996, 2000 e 2004
  • Lu Xiaojun (China) — ouro em 2012, 2016 e 2020

Já no feminino apenas duas halterofilistas possuem o bicampeonato: a taiwanesa Hsu Shu-ching (Londres-2012 e Rio-2016) e a chinesa Chen Yanqing (Atenas-2004 e Pequim-2008).

Levantamento de peso em Paris-2024

Em Paris-2024 o halterofilismo sofrerá mudanças na sua programação. Ao invés de 7 eventos no masculino e no feminino, a modalidade contará com apenas 5 categorias de disputa em cada gênero. Confira quais são:

Masculino

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  • 61 kg
  • 73 kg
  • 89 kg
  • 102 kg
  • +102 kg

Feminino

  • 49 kg
  • 59 kg
  • 71 kg
  • 81 kg
  • +81 kg

Contando com uma grande redução de categorias, a quantidade de atletas que participarão do torneio também irá diminuir em relação a Tóquio-2020, de 196 para 120. Com a proposta de equidade entre atletas femininos e masculinos em Paris, 60 homens e 60 mulheres disputarão o pódio olímpico.

Para disputar a próxima Olimpíada os atletas precisam ter nascido antes de 31 de dezembro de 2009, já que o levantamento de peso é uma das modalidades que possuem restrições de idade.

A classificação dos atletas foi definida, essencialmente, pelo ranking olímpico de cada categoria. Os atletas somaram pontos desde 1º de agosto de 2022 até 28 de abril de 2024 e as cotas pelos países já foram garantidas.

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A França, por ser o país sede, recebe quatro vagas na competição, duas em cada gênero. O Comitê Olímpico Internacional distribuiu 10 cotas através do sistema de vagas universais.  Na disputa, cada país só poderia classificar um atleta por prova e três por gênero em toda a competição.

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A Ásia é o continente com mais atletas classificados para o torneio. A China, país com mais medalhas na modalidade, conseguiu a classificação dos 6 atletas possíveis para o torneio e deve somar mais pódios em Paris.

A competição do levantamento de peso acontecerá entre os dias 7 e 11 de agosto, na Arena Sul Paris 6 (Paris Expo). O torneio de cada categoria acontece em um dia só, e todos os dias de disputa terminam com a luta pelo pódio.

Levantamento de peso brasileiro

Apesar de ser um esporte bastante difundido no mundo todo, o halterofilismo competitivo ainda deixa a desejar aqui no Brasil, e os resultados brasileiros não são expressivos, essencialmente em Jogos Olímpicos.

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O país conseguiu classificar atletas para o levantamento de peso pela primeira vez em Helsinque-1952. Desde então, só ficou fora de três Olimpíadas: Tóquio-1964, Los Angeles-1984 e Atenas-2004. No total, o Brasil já se classificou para 16 Jogos, incluindo Paris-2024.

Apesar de um bom histórico de participações, a melhor participação brasileira foi justamente na estreia, em Helsinque-1952, quando Waldemar Viana da Silveira levantou 362 kg e ficou com o 12º lugar.

Dessa maneira, o Brasil ainda não possui medalhas nesta modalidade. A delegação brasileira terá a chance de mudar esse cenário em Paris-2024, mas a expectativa não é de conquistas.

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Para os Jogos da França, o Brasil conseguiu classificar duas atletas para o torneio, e ambas farão sua estreia no circuito.

A halterofilista Laura Amaro garantiu vaga para a categoria até 81kg ao erguer 253kg na Copa do Mundo de Phuket, terminando no top-10 do ranking olímpico. Amanda Schott se qualificou na categoria até 71kg, terminando em 11º no ranking olímpico da categoria. A brasileira herdou a vaga, visto que a China não convocou atletas para esse peso.

Fonte: IstoÉ
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Esporte

Programa dará bolsa de R$ 6 mil mensais a atletas negros. Inscrições vão até o próximo dia 21 de setembro

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Afroesporte e Betano lançam bolsa de R$ 6 mil mensais para atletas negros 

As inscrições vão até 21 de setembro, com foco em atletas de alto rendimento. Nomes de peso compõem a banca do júri, como Negrete, Márcia Fu, Rafaela Silva e Fofão, entre outros. 

Do treino ao negócio: Afroesporte anuncia a 4ª edição do Afroesporte Fund, o primeiro fundo de apoio ao empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros. Nesta edição, o programa combina apoio financeiro mensal, formação prática e rede de suporte com psicólogo e mentoria financeira por 12 meses, priorizando a permanência no alto rendimento e a transformação de performance esportiva em projeto de vida. A edição tem patrocínio da Betano e as inscrições devem ser feitas online, no site da Afroesporte.

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Num momento em que tantas marcas descontinuam times de diversidade, ter a Betano como parceira no combate ao racismo é ousado e inovador. Muitos atletas desistem por falta de condições, e sermos pioneiros em um programa que garante permanência com bolsa é uma conquista histórica. Nossa missão é ampliar esse impacto e inspirar outras iniciativas e mostrar que é possível promover ações de reparação no esporte.” Mia Lopes, CEO da Afroesporte

O Afroesporte Fund nasceu do que se vê nas bordas do esporte brasileiro: talento não falta; faltam condições. A bolsa mensal, a formação e o cuidado integral não são um prêmio, são infraestrutura de permanência. É o degrau que falta quando o assunto é transformar treino em trabalho digno, performance em autonomia econômica, visibilidade em futuro.

Invertendo a lógica do mercado, o Fund já impactou mais de 30 atletas e empreendedores negros desde sua criação. A 4ª edição, chamada “Estrelas”, estende a jornada para 1 ano e oferece masterclasses ao vivo a cada 15 dias (sábados, 13h–18h), organizadas em cinco módulos: Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo.

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O nome “Estrelas” reflete o papel das estrelas do esporte: brilhar em suas modalidades. Mas, na realidade, muitos atletas não conseguem apenas se dedicar ao alto rendimento. A pesquisa ‘Esportes para Todos?’, da Serasa com a Opinion Box, mostrou que 39% dos atletas precisaram trabalhar fora do esporte para se manter, e outros 32% apontaram a falta de incentivos financeiros como obstáculo. O programa nasce justamente para enfrentar esse cenário e garantir que mais atletas negros possam permanecer no esporte.

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Quem pode participar

Podem se inscrever atletas negros de alto rendimento com 18 anos ou mais, de todo o país, com disponibilidade para estar em São Paulo (capital) ao menos cinco vezes ao longo do projeto, especialmente atletas que desejam empreender no setor esportivo e ampliar presença digital.

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O que o programa oferece

Os 10 selecionados recebem, ao longo de 12 meses:

  • Bolsa mensal de R$ 6.000 (pagamento ao final de cada mês de atividade);
  • Mentoria financeira e media training;
  • Acompanhamento psicológico;
  • Kit de boas-vindas e certificado;
  • Masterclasses online e ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) nos módulos descritos acima.

Parceria orientada por propósito e responsabilidade

Permanecer no esporte é tão estratégico quanto chegar no auge da carreira e isso requer investimento sustentável. Não é sobre celebrar um patrocínio, é sobre viabilizar continuidade. O aporte garante previsibilidade, a trilha de conhecimento cria autonomia e a rede abre portas. Juntas, essas frentes mudam a realidade de quem precisa. É assim que esta parceria atua: financia a permanência, forma para o mercado e conecta com oportunidades, para que talento preto no esporte deixe de operar na urgência e passe a construir carreira com planejamento, reputação e renda.

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“Sabemos quanto potencial pode ser desperdiçado por falta de apoio e acesso. Se queremos ser os grandes patrocinadores do esporte brasileiro, é preciso também que iniciemos ações que combatam desigualdades históricas. O patrocínio do Fund 4 é o início de um longo caminho, que queremos percorrer ao lado de instituições sérias e comprometidas como a Afroesporte”, Fernanda Brunsizian, Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social da Betano

Serviço — Afroesporte Fund (4ª edição)

– Diego Moraes – Ex-atleta, escritor e repórter da Globo.

– Fábio Ritter – Gerente de Ativações de Patrocínios na Betano

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– Hélia Rogério (Fofão) – Ex-jogadora de vôlei, fundadora Projeto Social Fofão 7

– Mafoane Odara – Estrategista de Cultura e Diálogo, Psicóloga e Atleta de Basquete Master

– Mariana Virgílio – Coordenadora de Comunicação e operações da Afroesporte

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– Márcia Fu – Apresentadora da Record TV e ex-jogadora de vôlei

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– Negrete – Influenciador

– Neide Santos – Maratonista e fundadora do Projeto Vida Corrida

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– Rafaela Silva – Campeã olímpica Rio 2016, bronze olímpico Paris 2024 e bicampeã mundial

  • Resultado: 01 de outubro de 2025.
  • Aula de Boas-vindas: 18 de outubro de 2025.
  • Encerramento previsto: 03 de outubro de 2026 (com entrega de certificados).
  • Depósito do benefício: ao final de cada mês de atividade.
  • Vagas: 10 atletas negros de alto rendimento.
  • Formação: masterclasses ao vivo quinzenais (sábados, 13h–18h) em 5 módulos (Letramento Racial, Branding, Produção de Conteúdo, Finanças e Empreendedorismo).
  • Benefícios adicionais: mentoria de finanças, media training, acompanhamento psicológico, kit de boas-vindas e certificado.

Sobre a Afroesporte

A Afroesporte é um ecossistema que fomenta o empreendedorismo no setor esportivo com foco no desenvolvimento econômico de atletas negros, unindo investimento, formação e rede para acelerar carreiras e ampliar oportunidades no esporte. Atua um laboratório de conteúdo e hub de soluções digitais, conectando atletas ao ecossistema de inovação e marcas, por meio do digital. A atuação pioneira da Afroesporte vem ganhando visibilidade em veículos e plataformas de negócios, esporte e inovação, reforçando sua posição como referência em diversidade, tecnologia e novas economias do esporte.

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Sobre a Betano

A Betano, uma das maiores casas de apostas esportivas do Brasil, é uma marca criada para oferecer excelentes experiências por meio de sua plataforma, disponível para desktop, laptop, tablet, celular e aplicativo Android. O objetivo da operadora é evoluir continuamente a experiência de apostas que oferece a milhões de clientes e entreter os fãs de esportes de forma divertida e responsável. No Brasil, a Betano detém os naming rights de competições como o Brasileirão Betano, a Copa Betano do Brasil e a Supercopa Betano Rei 2025. A Betano é operada pelo Kaizen Gaming Group, uma das maiores e mais rápidas operadoras do mundo, com presença em 19 países e um plano estratégico de expansão para 26 mercados até 2026. 

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Saiba mais:Link | betano_brasil

Contato de Imprensa

Assessoria de Imprensa | Afroesporte
E-mail: contato@afroesporte.com.br 

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