Politica
Dayse Amarilio (PSB) defende a união de esforços a fim de buscar soluções para uma educação digna
 
																								
												
												
											CESC faz balanço do início do ano letivo nas escolas públicas
Foto: Renan Lisboa (estagiário)/CLDF

Foto: Renan Lisboa (estagiário)/CLDF
Magno chamou atenção para a demora na distribuição dos uniformes escolares e o não pagamento, até o momento, da primeira parcela dos recursos do PDAF
Na tarde desta segunda-feira (27), a Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa promoveu reunião temática para avaliar o início do ano letivo nas escolas públicas do DF. O presidente do colegiado, deputado Gabriel Magno (PT), contextualizou que as aulas começaram em 13 de fevereiro, sendo que na semana anterior, de 6 a 10 de fevereiro, foi realizada a Semana Pedagógica para planejamento e organização do trabalho pedagógico de 2023.
Para Magno, um dos problemas do início deste ano letivo foi a ausência de professores na Semana Pedagógica, uma vez que cerca de 50% dos professores está em regime de contratação temporária. Ele apontou que a forma de contrato temporário vem subindo ano a ano, em detrimento da contratação de servidores efetivos.
De acordo com o levantamento sobre o quantitativo de professores entre 2014 e 2022, há um déficit de sete mil professores efetivos, além de maior demanda de estudantes na rede pública. A solução para esse problema, segundo o parlamentar, está na nomeação de professores aprovados em concurso público, ao citar que o orçamento deste ano prevê a contratação de 6.200 professores efetivos.
Magno também chamou a atenção para outra dificuldade deste início de ano, que é a demora na distribuição dos uniformes escolares, e o não pagamento, até o momento, da primeira parcela dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), entre outras questões.
Baixo investimento
Na avaliação da representante do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), professora Mônica Caldeira, a maioria dos problemas apontados decorre do baixo investimento em educação no DF. Ao enfatizar que o sindicato age na luta pelos direitos da comunidade escolar, ela argumentou pelo cumprimento orçamentário na área educacional.
Caldeira criticou a discrepância entre o número de professores efetivos e os professores em contrato temporário, cujos proventos são pagos com frequentes atrasos, assim como também atrasam os pagamentos do PDAF. Essas situações, entre outras dificuldades observadas, refletem o descaso do governo com a educação, que sofre a consequência da falta de investimento público, reforçou.
Em nome da Associação de Diretores e Diretoras das Escolas Públicas do DF, o diretor José Gadelha reforçou as consequências do baixo investimento na educação pública, ao enumerar a falta de diversos profissionais nas escolas, desde o agente de portaria ao coordenador de disciplina. Outros diretores de escolas públicas presentes ao evento também criticaram a falta de estrutura nas escolas, além do atraso e da redução dos recursos do PDAF.
 
Na opinião da deputada Dayse Amarilio (PSB), o investimento empenhado em educação é uma “afronta social”. Ela defendeu a união de esforços a fim de buscar soluções para uma educação digna.
Novo Ensino Médio
O DF apresentou 601 disciplinas no Novo Ensino Médio, segundo o deputado Gabriel Magno, que questionou a exequibilidade do programa diante dos problemas apresentados hoje na comissão.
Para o vice-presidente da União dos Estudantes Secundaristas do DF, Lucas Cruz, o Novo Ensino Médio deveria ser revogado, uma vez que resultará no aumento da desigualdade entre o ensino público e o privado. Entre outros pontos, Cruz defendeu prioridade à causa educacional nos recursos públicos, a exemplo do pagamento da taxa de inscrição do Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB).
Professora assassinada
Além de Lucas Cruz, diversos participantes da reunião lamentaram a morte da professora Elisabeth Tenreiro, 71 anos, assassinada na manhã de hoje (27) por um aluno na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo.
 
O ocorrido, no entendimento do deputado Thiago Manzoni (PL), revela que “há uma necessidade premente na nossa sociedade de voltar a determinados valores e princípios, que estão menos nas escolas e mais na educação dos filhos”. Manzoni e o deputado Gabriel Magno manifestaram solidariedade à família da professora.
A reunião da CESC foi transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube.
Franci Moraes – Agência CLDF
 
																	
																															Politica
Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema
 
														O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR
Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França
Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.
Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”
João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:
- Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
- Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
- Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;
A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.
GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.
Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.
A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.
Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.
“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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