Politica
Não há razão para que não haja uma mulher negra no STF, diz Cármen Lúcia

Foto: TSE
A ministra Cármen Lúcia afirmou ser “imprescindível” ter uma mulher negra no STF em um país como o Brasil
São Paulo, SP (UOL/Folhapress)
A ministra Cármen Lúcia defendeu que o presidente Lula (PT) indique uma mulher negra ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Cármen Lúcia afirmou ser “imprescindível” ter uma mulher negra no STF em um país como o Brasil. A declaração foi dada em entrevista à revista Marie Claire, publicada nesta terça-feira (8).
Ela ressaltou que há juízas e desembargadoras negras “competentíssimas”. Em outubro, quando Rosa Weber se aposenta da Corte, o presidente Lula indica mais um nome ao STF.
“Talvez já tenha passado muito da hora de ter [uma mulher negra]. Você vê que vem desde muito o preconceito cortando vidas profissionais que poderiam trazer um enorme benefício para a sociedade brasileira”, disse a ministra.
Lula não priorizava a escolha de uma mulher para a cadeira de Rosa, mas está sendo pressionado. Aliados falam em “alto custo político”.
Na lista de cotadas para a vaga, estão a ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Katia Arruda, a ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Regina Helena Costa e as advogadas Carol Proner e Dora Cavalcanti.
O STF existe há 132 anos e apenas três pessoas negras ocuparam a Corte. Todos homens. A primeira mulher, e branca, foi indicada ao STF apenas em dezembro de 2000. Hoje, dos 11 integrantes, apenas duas são mulheres.
Em junho, Lula indicou Cristiano Zanin, seu advogado nos processos da Lava Jato, para a vaga deixada pelo ex-ministro Ricardo Lewandowski.
Fonte: Jornal de Brasilia

Politica
Projeto do deputado Robério Negreiros inclui robótica e programação no currículo escolar do DF

A medida visa contribuir para a inclusão digital, uma vez que irá reduzir a desigualdade de acesso às tecnologias e preparar os alunos para os desafios do século XXI
As disciplinas de “robótica” e “programação” podem ser incluídas na grade curricular das escolas da educação básica do Distrito Federal. A ideia foi proposta pelo deputado distrital Robério Negreiros (PSD) em um projeto de lei (PL 1502/25) lido em plenário na última terça-feira (05), no retorno dos trabalhos legislativos na Câmara Legislativa do DF.
Segundo Negreiros, as disciplinas, oferecidas a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, promovem o aprendizado ativo e permitem que os alunos se tornem protagonistas de seu processo educativo, ao mesmo tempo em que despertam o interesse pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Isso, afirma, faz da medida algo urgente e necessário para preparar os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais tecnológico e dinâmico.
Ainda de acordo com o parlamentar, a proposta visa contribuir para a inclusão digital, uma vez que irá reduzir a desigualdade de acesso às tecnologias e preparar os alunos para os desafios do século XXI. “Além de modernizar o currículo escolar do DF, também irá formar cidadãos mais preparados para o futuro, capazes de se adaptar e contribuir para um mundo em constante evolução tecnológica”, justifica Negreiros.
Caso vire lei, a Secretaria de Educação do DF ficará responsável por desenvolver diretrizes e conteúdos programáticos para as disciplinas de Robótica e Programação, em parceria com instituições de ensino superior e empresas de tecnologia.
Ascom do deputado distrital Robério Negreiros (PSD)
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