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Profissionais e beneficiários relatam mais agilidade no atendimento com o novo Cadastro Único

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Foto: André Oliveira/ MDS

Desde março, modernização do sistema tem facilitado a inserção de dados e os serviços nos postos de cadastramento em todo o país, com o preenchimento automático das informações das famílias na plataforma

 

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O novo sistema do Cadastro Único vem mostrando os resultados práticos na vida dos profissionais da assistência social e de quem é beneficiário das políticas públicas. Há três meses, a migração para uma nova plataforma era encerrada. Com a modernização, o atendimento nos cerca de 9,5 mil postos de cadastramento espalhados pelo país, ficou mais rápido.
Agilidade no dia a dia de gestores, entrevistadores e do cidadão comprovada por quem integra ou é usuário do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Para o coordenador de gestão de benefícios da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Luiz Fernando Francisquini, o trabalho se tornou mais ágil com a chegada do novo sistema e as avaliações por parte dos entrevistadores são positivas.
Desde março, o preenchimento das informações das famílias é automático na plataforma, o que também ajuda a evitar erros na inserção dos dados. “Você digitar o CPF de um cidadão e você já ter acesso às informações preliminares de renda, educação ou qualquer outra que ajude a compor a família, melhora muito a entrevista e melhora a qualidade do dado”, afirmou Francisquini.

 

Com a reforma, quando o operador do sistema do Cadastro Único preenche o campo com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do beneficiário, os dados são processados com informações de diferentes bases do Governo Federal, como óbitos e nascimentos, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Receita Federal, Previdência Social, entre outros.
“O preenchimento automático das informações, com os dados da Receita Federal e outras bases, evita o erro na digitação dos nomes e da documentação das famílias. Um erro que atrapalhava bastante o acompanhamento das condicionalidades era a marcação incorreta do sexo e, agora, esse tipo de erro operacional foi sanado”, corroborou Caroline Almeida, coordenadora do Cadastro Único em Teresina.
Ela acrescentou que o formulário offline facilitou o atendimento em domicílio. “O novo sistema aumenta a capacidade produtiva do entrevistador”, atestou. A função offline é importante para a coleta de dados em áreas sem internet, por exemplo. Ao chegar na unidade de trabalho, o entrevistador social pode transferir os dados para o novo sistema, ao invés de ter que transcrever as respostas do formulário de papel.
Antes da implementação do novo sistema, os gestores e operadores do Cadastro Único, que trabalham nas unidades de atendimento da assistência social, receberam treinamentos para aprenderem a utilizar a nova plataforma. Em Belo Horizonte, gestores, técnicos e entrevistadores sociais dos 48 postos de cadastramentos realizaram o curso de capacitação.
Com a equipe preparada, Renê Santos Moreira, coordenador do Cadastro Único de Belo Horizonte, também constatou que “o tempo gasto no preenchimento e no atendimento diminuíram consideravelmente”.
Interoperabilidade
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria de avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad), coordenou a reforma do sistema, que agora fica hospedado na Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev).
Para o titular da Sagicad, Rafael Osório, o novo sistema foi criado com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade ao cidadão, além de facilitar a vida das pessoas que operam e inserem os dados do Cadastro Único.
“A gente espera que isso seja uma coisa que redunde em qualidade de vida da população, para passar menos tempo lidando com o serviço e mais tempo desfrutando dos serviços e dos benefícios que o Cadastro Único pode trazer para todo mundo”, reforçou o secretário.

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O operador Edson e a beneficiária Clivoneide relatam melhorias no serviço. Fotos: André Oliveira/ MDS

 

Uma das pessoas que vem se beneficiando com a modernização é Clivoneide Luciana da Conceição, moradora do Paranoá, região administrativa do Distrito Federal, e que recebe o Bolsa Família. “Quando eu tenho alguma dúvida, eu venho aqui também, pergunto para as meninas aqui no guichê, elas tiram a minha dúvida e me avisam quando vai vencer. Quando chega a data, eu volto e atualizo”, relatou.

Edson Gabriel Carvalho opera o sistema do posto de cadastramento do Paranoá, onde Clivoneide é atendida. Ele é responsável pelas entrevistas e afirma que as mudanças otimizam o tempo do atendimento.

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“Antigamente, quando a gente precisava pesquisar informações sobre os usuários, a gente precisava abrir duas, três abas no computador para poder achar a informação. Hoje, com o CPF, a gente consegue puxar quase todas as informações dos usuários. Isso fez a gente ter um atendimento de mais qualidade, tempo de atendimento menor”, relatou o profissional do SUAS.

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O sistema também conta com uma plataforma de gestão de riscos e monitoramento, com o objetivo de garantir eficiência e evitar fraudes cibernéticas e outros tipos de fraudes. O secretário Rafael Osório destacou que dentre tantas inovações, a principal é a interoperabilidade.

“O governo já tem uma porção de informações sobre as pessoas. Por exemplo, se você entra num emprego novo, formal, o empregador tem obrigações trabalhistas, previdenciárias. Ele tem um sistema do governo que ele usa para fazer o registro e o pagamento dessas obrigações. Então, eu não preciso perguntar para o cidadão se ele conseguiu um emprego formal. A gente já sabe disso. E a interoperabilidade traz isso”, detalhou.

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A integração da base de dados facilita a vida das pessoas, que não necessitam ir ao posto de cadastramento para atualizar determinadas informações. “Pensa nesse cidadão que acabou de conseguir um emprego, ele provavelmente está trabalhando oito horas por dia, ele tem que se deslocar e não tem tempo para ir ao centro da assistência social para informar: ‘Olha, consegui um emprego, minha renda mudou’. Ele não precisa mais fazer isso”, concluiu Rafael Osório.

Tire suas dúvidas sobre o novo sistema do Cadastro Único

 

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Assessoria de Comunicação – MDS

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Politica

Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema

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O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR

Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França

Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.

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Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.

“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”

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João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:

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  • Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
  • Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
  • Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;

A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.

GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.

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Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.

A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.

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Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.

“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.

 

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

CONTATOS:
ATENDIMENTO
E-mail: secom.imprensa@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 3411-1601/1044

FOTOGRAFIA
E-mail: seaud.secom@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 98100-1993 (apenas por mensagem via Whatsapp)

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