Saúde
Check-Up ocular infantil prrevine doenças e comprometimento de aprendizagem escolar antes de volta às aulas
As férias são o melhor período do ano para avaliar a performance escolar e saúde ocular dos filhos. A realização de um check-up da visão é essencial para evitar alguns contratempos, principalmente, entre crianças indo para a escola pela primeira vez.
A sala de aula é o espaço para interação com os amigos, professores e, claro, aprendizado, sendo necessárias concentração e uma visão adequada. A ausência de uma saúde ocular adequada afeta diretamente o desempenho.
Para a oftalmologista e diretora do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Juliana Guimarães, alguns sinais indicam a necessidade de procurar um atendimento oftalmológico, como o hábito de esfregar os olhos constantemente, apertá-los para ler, ter dificuldade para a leitura, reclamar de dores de cabeça, sensibilidade à luz e lacrimejamento.
Um problema pouco conhecido e que compromete profundamente o aprendizado e desenvolvimento escolar é a síndrome do processamento visual. A doença é uma alteração na visão, decorrente de distorções e sensibilidade a determinados tipos de luz. Os principais efeitos são a dificuldade para ler, uma vez que as palavras parecem não parar na página, o cansaço visual, fotofobia, dores de cabeça e nos olhos e enjoos, principalmente, no fim do dia.
De acordo com Juliana, a condição atinge aproximadamente 46% dos estudantes com dificuldade na fase escolar, sendo bastante perceptível, à medida que a demanda por leitura aumenta e o aluno não consegue acompanhar a turma. Geralmente, o professor é o primeiro a perceber e deve informar aos pais. Já o estudante, não imagina que exista algo errado, uma vez que nunca enxergou o mundo de outra forma.
Algumas crianças enxergam melhor com um olho, ou tem uma diferença em ambos, podendo possuir erros refrativos, como a miopia, hipermetropia ou astigmatismo, sendo facilmente resolvidos com o uso de óculos. Já para a síndrome, a solução é um óculo especial com filtro colorido, de acordo com a necessidade de cada um.
O estrabismo (desvio de posicionamento de um dos olhos) e a ambliopia (olho preguiçoso) também são consideradas patologias comuns e requerem tratamento. Um dos modos mais populares está no uso de tampões, cobrindo um dos olhos e, raramente, envolve cirurgia.
O diagnóstico precoce propicia um tratamento mais rápido e eficiente, reduzindo drasticamente, o risco de sofrimento com problemas decorrentes da falta de cuidados, assim como, ter dificuldades na escola.
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Gabrielle Silva Multi Comunicar (32) 99114-5408 |
Saúde
7 entre 10 portadores de diabetes não fazem exames oculares com frequência, elevando risco de retinopatia e cegueira
O diabetes é uma doença com uma série de problemas para a saúde, causando condições como a retinopatia diabética, que segundo o Ministério da Saúde, atinge até 39% dos portadores. A estimativa da entidade é que pessoas com diabetes tipo 1 apresentem risco de retinopatia proliferativa maior a partir dos 20 anos – e que 90% deles terão algum grau da mesma, seja mais fraco ou avançado – enquanto no tipo 2, é observado um edema na mácula – a região central da retina – que atinge até 25% dos pacientes, após 15 anos de diagnóstico.
Os portadores de diabetes sabem da retinopatia diabética e seus riscos, mas não mantém o hábito de um acompanhamento oftalmológico. Estudos nacionais e internacionais já apontaram que 7 entre cada 10 pessoas com a condição não fazem exames regularmente, se aproximando da cegueira, que pode ser completamente evitável por meio de análises rotineiras.
Segundo a diretora e oftalmologista do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Juliana Guimarães, a patologia é conhecida pelas alterações dos vasos sanguíneos nos olhos, deixando-os mais estreitos e a retina sem oxigênio e sangue suficientes para manter o adequado funcionamento na formação da visão.
A retinopatia decorre do descontrole do diabetes, que ao longo do tempo, afeta os vasos sanguíneos, deixando-os mais frágeis. “O alerta também vale para quem tem diabetes, tratando-o ou não, com insulina”, explica.
À medida que o diabetes evolui, é possível notar os primeiros sintomas, envolvendo visão embaçada, turva ou dupla, a percepção de luzes piscando, halos ao redor das luzes, pontos em branco, escuros ou flutuantes no campo de visão, manchas escuras, dificuldade para perceber cores, vermelhidão ocular, pressão e dor, que quando não tratados, levam à cegueira.
O reconhecimento é bastante simples, sendo feito com exame de fundo de olho (fundoscopia) e outros, como a tomografia de coerência óptica e a angiofluoresceinografia. Juliana ressalta que o tratamento começa pelo controle do açúcar no sangue e as injeções intravítreas, cirurgias ou tratamentos a laser são algumas opções.
Uma pesquisa publicada pela Revista Oftalmológica Brasileira mostrou que 80% dos participantes, pertencentes ao Programa de Saúde da Família (PSF), não conheciam os exames necessários para diagnóstico e 65% deles nunca foram submetidos a uma fundoscopia, considerado o básico para diagnosticar a doença de maneira precoce.
A consulta periódica com o oftalmologista é necessária, sobretudo, porque as doenças não possuem cura e apenas cuidados e hábitos de vida saudáveis permitem o controle das condições.
| Gabrielle Silva
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