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Saúde

No Paraná, Tribunal de Contas exige dos municípios assistência à saúde mental e tecnologia é aliada

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Plano de Fiscalização do órgão para o biênio 2024-2025 investiga se administração pública se dedica ao tema; lei federal que certifica empresas com essa preocupação completa um ano

O Plano de Fiscalização do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) para o biênio 2024-2025 inclui a saúde mental como item a ser cumprido pelas administrações municipais. A medida vai ao encontro de dois recentes dispositivos legais que se relacionam com o tema, e que têm mobilizado órgãos públicos e instituições privadas. E a utilização da tecnologia tem se mostrado aliada indispensável.

Um desses dispositivos é a portaria 1.419/2024 do Ministério do Trabalho e Emprego, que altera a Norma Regulamentadora 1 (NR-1). Com vigência a partir de maio agora, ela trata de riscos ocupacionais. Outro é a lei federal 14.831/2024, que institui o Certificado de Empresa Promotora da Saúde Mental e estabelece os requisitos para a concessão da certificação.

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A iniciativa do TCE-PR abrange, então, a avaliação dos serviços públicos municipais de saúde no Paraná quanto à promoção e à assistência à saúde mental, em especial dos servidores públicos. A decisão se baseia em indicadores que apontam para o crescimento de casos de doenças relacionadas à saúde mental – cenário agravado após a pandemia de covid-19.

De acordo com o órgão fiscalizador, entre os critérios estabelecidos para a seleção dos municípios auditados no quesito saúde mental estão as altas taxas de suicídio e a população de até 75 mil habitantes. “Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais graves em países de baixa e média renda, como o Brasil, não recebem tratamento adequado”, destaca o TCE-PR.

É do próprio Paraná, aliás, uma tecnologia e metodologia criadas para auxiliar os municípios na promoção de saúde mental de seus funcionários. Neste momento, a solução tem se focado em professores e demais servidores das redes públicas de ensino. Ela é desenvolvida pela startup Fortalece, de Campo Mourão, no noroeste do estado. “É fundamentada no tripé neurociência, tecnologia e gamificação”, pontua o fundador e CEO da empresa, Marcos Rinaldi.

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Marcos Rinald, CEO da empresa

Ele enaltece a iniciativa do TCE-PR, pois impulsiona o poder público, grande empregador de pessoas, a cuidar da saúde mental de seus colaboradores. “A lei federal que cria a certificação fala em selo para empresas. Mas, e o poder público, que é o maior empregador do país? Também precisa cumprir isso”, considera o executivo.

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Sobre a mudança na NR-1, Rinaldi destaca a atualização do termo “Perigo ou fator de risco ocupacional”. “Ele foi reformulado para deixar claro que qualquer elemento ou situação que possa causar lesões ou agravos à saúde deve ser tratado como um risco ocupacional. Isso inclui, por exemplo, condições de trabalho que possam levar a um acidente ou a doenças no futuro.”

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O executivo explica ainda que a portaria exige que as empresas tenham plano de ação para controle dos riscos ocupacionais e documentem todo o processo.  “Isso significa que os empregadores devem ter um planejamento detalhado de como lidar com os riscos identificados, envolvendo os trabalhadores nesse processo. A solução da Fortalece prevê a elaboração de plano nesse sentido, ajudando a reduzir riscos psicossociais”.

A promoção da saúde mental resulta em ganhos sob todos os aspectos, avalia Rinaldi. Além dos impactos positivos no desenvolvimento pessoal do colaborador e na área da saúde, repercute em melhor desempenho das organizações. “Pesquisas nos Estados Unidos apontam que a cada valor monetário investido pelas empresas em saúde e bem-estar de seus colaboradores, retornam dois. Ou seja, é um investimento cujo retorno significa o dobro”, cita.

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Para o CEO da Fortalece, há um movimento tanto dos municípios quanto da administração estadual paranaense em buscar soluções eficazes de promoção da saúde mental de seus servidores – sobretudo das categorias mais sensíveis a essa questão, como a do magistério. “Há um olhar atento para isso”, constata.

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Não à toa a Fortalece, pela relevância de sua solução tecnológica, atualmente é impulsionada pelo Paraná Anjo Inovador, programa do Governo do Estado de fomento a empreendimentos inovadores. O programa é conduzido pela Secretaria de Estado da Inovação e Inteligência Artificial.

Além disso, em janeiro, a startup apresentou sua solução no evento Paraná Mais Cidades, em Foz do Iguaçu, que reuniu gestores públicos municipais e estaduais. Mais de 150 prefeitos paranaenses procuraram a startup para conhecer a metodologia e a tecnologia empregadas, com o intuito de aplicar na assistência à saúde mental dos professores de seus quadros.

MAIS INFORMAÇÕES

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Sobre a solução da Fortalece, baseada em:

  • Neurociência: estudos em neurociência dão o respaldo científico;
  • Tecnologia: permite ampliar a escala, impactando mais vidas;
  • Gamificação: o formato de game (jogos, desafios) é adotado para tornar as práticas divertidas e lúdicas, estimulando a adesão.
    Detalhes em https://playfortalece.com

Sobre a lei federal que institui o Certificado de Empresa Promotora da Saúde Mental:
De autoria do Senado, a lei – de número 14.831/2024 – foi sancionada pelo presidente da República em 27 de março do ano passado. O texto na íntegra: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03///////////_Ato2023-2026/2024/Lei/L14831.htm

Portaria 1.419/2024, do MTE: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/inspecao-do-trabalho/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-portarias/2024/portaria-mte-no-1-419-nr-01-gro-nova-redacao.pdf

Saúde mental Marcos Rinaldi
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Saúde

IgesDF reforça ética e integridade na UPA do Riacho Fundo com Projeto Café com Compliance

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Autora Pollyana Cabral
Foto Divulgação/ IgesDF
Equipe do Instituto visita unidade de saúde para orientar lideranças e fortalecer a cultura de conduta ética e respeito nas relações de trabalho
Por Pollyana Cabral
Nesta quinta-feira (16), a UPA do Riacho Fundo recebeu uma visita especial da Coordenação de Governança e Integridade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A ação faz parte do Projeto Café com Compliance, iniciativa que visa reforçar o Programa de Integridade da instituição, alinhando equipes às políticas internas e ao Código de Ética e Conduta.
“O compromisso da gestão é um alicerce do Programa de Integridade do Instituto. O Café com Compliance é um momento de reforçar a temática, bem como compartilhar experiências e orientações”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
A visita integra a Semana de Compliance, Controle Interno e Transparência do IgesDF, que tem como propósito consolidar uma cultura de ética e integridade, destacando a importância do cumprimento das normas institucionais.
“A visita da equipe à UPA do Riacho Fundo reforçou o compromisso da unidade com a ética, a integridade e o respeito nas relações de trabalho, promovendo um importante momento de orientação e alinhamento entre as lideranças sobre condutas, políticas institucionais e mediação de conflitos”, destaca Carolina Gomes, Gerente da UPA do Riacho Fundo.
Sobre o programa
O Programa de Integridade e Governança do IgesDF atua para promover a ética, a integridade e a transparência em todas as unidades do Instituto. Entre suas atribuições estão o fortalecimento do Código de Ética e Conduta, o suporte à alta gestão e a implementação de treinamentos e orientações que garantam o cumprimento das normas institucionais.
É um pilar de treinamento e comunicação do Programa de Integridade e prevê visitas a todas as unidades do Instituto, garantindo que todos os colaboradores recebam orientação contínua sobre boas práticas de conduta e ética.
“Nosso objetivo é consolidar uma cultura de integridade em todas as unidades do Instituto. Esse programa de conformidade e boas práticas é uma oportunidade de orientar, esclarecer e reforçar boas condutas entre as equipes”, afirma Eduardo Corrêa, Coordenador de Governança e Integridade do IgesDF.
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