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Detran intensifica as ações de controle de tráfego no período de chuvas

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Detran intensifica as ações de controle de tráfego no período de chuvas

Agentes de trânsito permanecerão em áreas críticas para orientar os condutores e evitar acidentes

(Brasília, 4/1/2024) – Com o aumento no volume de chuvas ocorrido no início da semana e a publicação do Decreto nº 45.382/2024, declarando estado de alerta no DF, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF) intensificou as ações de fiscalização e controle de tráfego nas áreas mais sensíveis a alagamentos e risco de sinistros de trânsito.

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O Detran/DF contará com equipes de fiscalização dispostas em veículos, motocicletas e aeronave para atuar no controle do trânsito, orientar os condutores que estejam deslocando nas vias urbanas impactadas pelas chuvas e sinalizar os locais que possam gerar riscos a pedestres e condutores.

Além do trabalho das equipes diretamente nas ruas, agentes de trânsito também realizarão o monitoramento das vias pelas câmeras disposta no Centro de Comando e Controle de Trânsito do Detran, bem como estarão presentes no Centro Integrado de Operações de Brasília para apoiar os demais órgãos do GDF nas ações de emergência.

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O diretor-geral do Detran/DF, Takane do Nascimento, destaca a importância da presença do órgão nas ações emergenciais: “Nesse momento de alerta máximo, o Detran estará presente nas regiões mais críticas para melhorar a mobilidade e garantir que ninguém corra riscos no trânsito. Nossas equipes estarão em todos os locais que precisam da presença dos agentes de trânsito”.

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O Detran orienta aos condutores que, ao visualizarem alagamentos ou grandes deslocamentos de água nas vias, não se arrisquem em trafegar no local, uma vez que a possibilidade de imobilização do veículo é grande, podendo gerar riscos aos ocupantes dos veículos e acidentes com outros usuários da via.

Fonte: Ascom Detran

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Artigo – Proibido, mas ainda presente: o desafio do uso do celular na escola e em casa

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Por Ana Claudia Favano, especialista em Psicologia Positiva e gestora da Escola Internacional de Alphaville

Em vigor desde 31 de janeiro deste ano, a Lei nº 15.100/2025, que restringiu o uso de celulares nas escolas brasileiras, não têm sido cumprida por 63% dos estudantes do Ensino Médio, que afirmam ainda levar o aparelho celular para a escola todos os dias – conforme apontou pesquisa, divulgada recentemente, da iniciativa Equidade.info em parceria com a Frente Parlamentar da Educação.

Clique aqui para baixar a imagem.

É um número alarmante que escancara a dependência digital que nossa sociedade vive desde a popularização dos smartphones na década de 2010. Educadores veem diariamente no dia a dia escolar como o acesso constante à tecnologia não só reduziu a autonomia individual de crianças e adolescentes, mas também substituiu interações presenciais, afetando a qualidade das relações familiares.
O não cumprimento da lei – criada para proteger justamente aqueles que a descumprem – leva a uma reflexão que especialistas da área já se fazem há bastante tempo sobre o tema. Muito além de proibir ou permitir, a questão mais importante e desafiadora é como integrar os dispositivos ao ambiente escolar sem comprometer os pilares da formação pedagógica, sócio emocional e ética das crianças e adolescentes.
A autonomia humana é construída por meio de experiências reais, discussões críticas e vivências que exigem o uso da razão e a tomada de decisões responsáveis. A dependência digital tem contribuído para a não formação dessa autonomia, resultando em uma geração que está desaprendendo a pensar criticamente, que não consegue tomar decisões justas e assertivas, e que aceita passivamente ideias impostas, demonstrando desatenção e desinteresse nas relações interpessoais.
Infelizmente, o Brasil se destaca entre os países com o maior tempo de conexão digital, e os efeitos dessa realidade são cada vez mais visíveis: crescimento de crimes virtuais sexuais e de cyberbullying; aumento nos casos de depressão; isolamento social e agressividade e dificuldades na regulação emocional, tanto em crianças quanto em jovens e adultos.
A saúde mental e emocional no ambiente escolar tem sido negligenciada por décadas, com investimentos ineficazes que não resultam em transformações significativas. O crescimento alarmante de problemas emocionais entre crianças e jovens reflete essa falta de atenção ao desenvolvimento socioemocional. O desempenho acadêmico tem sido priorizado em detrimento da saúde mental na maioria das escolas, o que agrava os sintomas que afetam a aprendizagem.
No contexto escolar, portanto, torna-se imperativo que os profissionais da educação estejam preparados para compreender a dependência digital e agir de forma eficaz, debatendo e implementando medidas concretas. As escolas têm a responsabilidade de promover programas de convivência e desenvolvimento da formação ética, moral e socioemocional; possibilitando que a restrição do uso do celular seja efetivada e compreendida pelos próprios alunos como fundamentais para o seu desenvolvimento saudável no contexto curricular. Tais iniciativas devem ainda apresentar a importância da educação midiática aos jovens de maneira fundamentada.
Porém, se a família não fizer o seu papel de regulação, todo o esforço da escola será em vão. Os alunos chegam em casa e podem acabar descontando o tempo que ficaram longe dos dispositivos e agravar ainda mais a sua dependência; pois ficarão ainda mais tempo usando o aparelho celular, tomando espaço onde deveriam conviver com suas famílias, estudar, ler e dormir.
Jonathan Haidt, renomado psicólogo social e especialista em psicologia da moralidade – autor do livro “A Geração Ansiosa” e um dos maiores pensadores sobre o impacto das telas para o desenvolvimento humano – sustenta que nenhuma criança ou adolescente deveria ter celular antes dos 14 anos nem acesso à internet antes dos 16.
A escola pode atuar pela proibição do uso do celular no ambiente da sala de aula, mas o jovem continua tendo acesso em casa a um mundo online vasto desconhecido, pela palma da mão. Por isso, o movimento de conscientização deve se estender às famílias. É fundamental que os pais, responsáveis e cuidadores compreendam a necessidade de participar e fomentar ações ativamente também no ambiente familiar, promovendo um retorno à convivência de qualidade e ao bem-estar coletivo.
É urgente resgatar a comunicação face a face, implementar estratégias planejadas que incentivem as interações sociais presenciais saudáveis e orientar o uso consciente da tecnologia, promovendo o retorno e desenvolvimento de habilidades de relacionamento e comunicação que foram comprometidas pelo uso excessivo de dispositivos digitais.

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A autora: Ana Claudia Favano é gestora da Escola Internacional de Alphaville. É psicóloga; pedagoga; educadora parental pela Positive Discipline Association/PDA, dos Estados Unidos; e certificada em Strength Coach pela Gallup. Especialista em Psicologia da Moralidade, Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização, Educação Emocional Positiva e Convivência Ética. Dedicada à leitura e interessada por questões morais, éticas, políticas, e mobiliza grande parte de sua energia para contribuir com a formação de gerações comprometidas e responsáveis.

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Contatos para a imprensa – FSB Comunicação
Daniela Nogueira
(11) 96606.4960
daniela.nogueira@fsb.com.br
Vagner Lima
(11) 97353.5849
vagner.lima@fsb.com.br

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