Diversas
Mesmo com escolaridade, pessoas com deficiência têm menos empregos

Mesmo as pessoas sem deficiência com ensino superior incompleto e médio incompleto conseguem mais oportunidades de emprego do que aquelas com deficiência e superior completo (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas metade (51,2%) das pessoas com deficiência que possuem ensino superior completo estão ocupadas no mercado de trabalho. A proporção é bem menor do que a das pessoas sem deficiência, entre as quais 80,8% daquelas que possuem educação superior fazem parte da população ocupada.
Mesmo as pessoas sem deficiência com ensino superior incompleto (taxa de ocupação de 71,6%) e médio incompleto (64,1%) conseguem mais oportunidades de emprego do que aquelas com deficiência e superior completo.
Entre as pessoas com deficiência, as taxas de ocupação são de 42,4% para ensino superior incompleto e 33,6% para ensino médio incompleto.
“Mesmo que as pessoas [com deficiência] tenham concluído o ensino superior, ela não ingressa no mercado de trabalho. Mesmo com todas as limitações, as mais diversas possíveis, concluem o ensino superior, mas isso não é o suficiente para ela entrar no mercado de trabalho”, explica a pesquisadora do IBGE Maira Bonna Lenzi.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Pessoas com Deficiência 2022, realizada no terceiro trimestre do ano passado.
O nível de ocupação (percentual de pessoas empregadas em relação ao total de pessoas com 14 anos ou mais), considerando-se todos os níveis de escolaridade, é de 26,6% entre aqueles com deficiência, bem abaixo dos 60,7% registrados entre os sem deficiência.
Entre as mulheres com deficiência, o nível de ocupação é ainda mais baixo (22,4%), assim como a ocupação das mulheres sem deficiência é menor do que a média nacional (50,8%).
A taxa de desemprego (percentual de pessoas em idade ativa que buscam trabalho e não conseguem) é de 9,1% para os com deficiência e de 8,7% para os sem deficiência.
Informalidade
Quando analisadas as posições na ocupação, a maior parte das pessoas com deficiência são trabalhadores por conta própria (36,5%), diferentemente daqueles sem deficiência, em que 25,4% trabalham por conta própria. Entre os sem deficiência, a principal ocupação é como empregado de empresas privadas (50,5%).
“Lembrando que a característica do mercado de trabalho no Brasil de pessoas conta própria é muito menos de pessoas que são autônomas, formalizadas, que têm uma profissão. É muito mais de pessoas que foram trabalhar por conta própria por não conseguir se inserir no mercado de trabalho e que não são formalizadas”, afirma a pesquisadora do IBGE Luciana Alves dos Santos.
Segundo ela, justamente por isso, os pesquisadores acreditam que a busca pelo trabalho por conta própria pelas pessoas com deficiência pode ser “uma forma de conseguir trabalhar e ter uma remuneração por não conseguir estar dentro do mercado de trabalho formalizado”.
A taxa de informalidade, ou seja, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, chega a 55% entre aqueles com deficiência, enquanto entre os sem deficiência, a taxa é de 38,7%.
A informalidade considera não apenas o trabalho por conta própria sem CNPJ, como também trabalhadores do setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores familiares auxiliares e empregadores sem CNPJ.
Renda
A diferença da renda é outro aspecto da desigualdade. Enquanto a renda média do trabalho para os sem deficiência é de R$ 2.690, para aqueles com deficiência, é R$ 1.860, ou seja, 30,8% mais baixa. Para as mulheres com deficiência, a média é R$ 1.553.
Luciana Alves dos Santos diz que a pesquisa não responde o motivo pelo qual há diferenças entre os níveis de ocupação e as rendas entre os com e sem deficiência, mas acredita que isso pode estar relacionado ao preconceito.
“O que justifica a menor participação das mulheres no mercado de trabalho e seu menor rendimento? O que justifica a menor participação e o menor rendimento das pessoas pretas e pardas em relação às pessoas brancas? A gente tem o indicador e uma sensibilidade comum [para responder a isso]. Mas em relação à Pnad Contínua, a gente não pergunta se essa pessoa sofreu preconceito na hora de procurar emprego ou se afirmaram para ela que ela não foi contratada em virtude de ser uma pessoa com deficiência. Acho que são aquelas desigualdades que a gente vai acumulando na sociedade”.
Uma curiosidade da pesquisa, no entanto, é mostrar que os brancos com deficiência têm renda média do trabalho (R$ 2.358) superior aos pretos e pardos sem deficiência: R$ 2.051 e R$ 2.065, respectivamente. “Nesse caso, a cor se sobrepõe à deficiência”, afirma Luciana.
Fonte: IstoÉ

Diversas
Isadora Maia ingressa por Portugal no mercado comum europeu

Brasiliense leva sua marca para a europa
Brasiliense que criou e lidera a marca que leva seu nome, Isadora Maia começa, na próxima segunda feira, dia 17 de fevereiro, uma ação estratégica de expansão internacional. Seu objetivo é inserir sua empresa no mercado comum europeu, a partir de Portugal. Em sua grife, também chamada Isadora Maia, ela produz estampas autorais em tecidos fluidos, e converte as criações em roupas e objetos para decoração. Com uma agenda intensa, a brasiliense terá reuniões com potenciais compradores, irá visitar endereços para instalar uma pop-up store no próximo verão europeu e, na próxima quarta-feira, será homenageada com um evento de apresentação de seus produtos, no tradicional e elegante bairro do Chiado, em Lisboa.
Lançamento da Coleção no Chiado, em Lisboa – Isadora Maia será a protagonista de um evento de apresentação de sua coleção, na Galeria Re/Max Collection Siim Group, na tradicional Rua do Alecrim, no Chiado, em Lisboa. A iniciativa marca a estreia do programa Brasil Cultural, criado pela multinacional do setor imobiliário SiimGroup, com o propósito de intensificar as alianças culturais luso-brasileiras.
Imersão na Ilha da Madeira – No dia 21 de fevereiro, Isadora Maia segue para uma imersão na Ilha da Madeira. Será recepcionada pela InvestMadeira, para conhecer o potencial empresarial que por dez anos conquista o título de melhor destino insular do planeta, pelo WTA – World Travel Awards. A missão de negócios internacionais de Isadora Maia foi organizada pela Engenho Comunicação, sob a coordenação de sua diretora, Kátia Cubel.
Informações para Imprensa: Engenho Comunicação
Tel.: (61) 3242-1095 com Leiliane Gonçalves ou Raquel Almeida
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