Esporte
Júlia Soares é campeã no solo em torneio de gisnástica artística na Alemanha

Foto: CBG
A pontuação de Júlia Soares foi a mesma de Joscelyn Roberson, dos Estados Unidos, mas no desempate, a brasileira levou o ouro
A brasileira Júlia Soares venceu a prova de solo no DTB Pokal, tradicional torneio de ginástica artística, em Stuttgart na Alemanha, na manhã deste domingo. A ginasta fez 13.300 e ficou com a medalha de ouro. A prata ficou com a americana Joscelyn Roberson e o bronze foi para Aurélie Tran, do Canadá. Yuri Guimarães também subiu ao pódio na competição, levando a prata no salto.
A brasileira se classificou para a final de solo em quinto lugar com nota 12.750, mesmo com uma falha ao pousar de uma acrobacia, quando acabou pisando fora do tablado. Na decisão, com as oito melhores classificadas, Júlia acertou a série inteira. Ao som da música de Aladdin, a brasileira melhorou a sua nota, terminando com 13.300.
A pontuação de Júlia Soares foi a mesma de Joscelyn Roberson, dos Estados Unidos, mas no desempate, a brasileira levou o ouro, uma vez que teve melhor execução que a adversária, 8.00 de Júlia contra 7.70 da americana. A canadense Aurélie Tran completou o pódio com 12.833.
Em postagem, a Confederação Brasileira de Ginástica parabenizou a atleta brasileira pelo desempenho na competição e também pela conquista da medalha de ouro.
“Bom dia com MEDALHA DE OURO! Nossa Júlia Spares acaba de vncer a final de solo na DTB em Stuttgart com a nota 13.300! E que BAITA série”, diz trecho do texto que foi postado nas redes sociais. O post cita ainda a escolha da trilha musical para exaltar a apresentação de Júlia. “Ao som de Aladdin, a Julinha encatou a todos e cravou as quatro acrobacias. Parabéns Ju! Parabéns Brasil!”, encerra a mensagem.
YURI GUIMARÃES É PRATA NO SALTO
Outro brasileiro a ir ao pódio foi Yuri Guimarães, que levou a medalha de prata no salto masculino. O brasileiro se classificou para a final em quarto lugar, com média de 14.500. Na decisão, o ginasta tirou 14.533 no primeiro salto e 14.300 no segundo. Assim, sua média final foi de 14.416 pontos. O ouro ficou com Harry Hepworth, da Grã Bretanha, com 14.866, e o turco Adem Asil fechou o pódio, com 13.866.
Estadão Conteúdo
Fonte: Jornal de Brasilia

Esporte
De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)
Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028
Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.
“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.
Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.
Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.
Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.
Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.
O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.
Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.
* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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