Politica
Oposição no México define senadora indígena como candidata à Presidência
 
																								
												
												
											Foto: AFP
Xóchitl Gálvez se torna aposta para derrotar o Morena, partido do líder populista AMLO, nas urnas
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
A senadora indígena Xóchitl Gálvez foi oficialmente nomeada neste domingo (3) candidata à Presidência no México à frente de uma aliança de siglas de oposição, informou o Partido Revolucionário Institucional (PRI) na plataforma X, o antigo Twitter.
Gálvez se consolida assim como a aposta principal contra o Morena, partido do presidente Andrés Manuel López Obrador, líder populista de esquerda conhecido como AMLO. A recém-constituída Frente Ampla pelo México, oposicionista, reúne o PRI, o Partido Ação Nacional (PAN) e o Partido da Revolução Democrática (PRD).
O nome de Xóchitl, que em português se pronuncia “Sótil”, disparou nas pesquisas no Google depois de um episódio em junho deste ano em que ela, vestindo um “huipil”, um traje tradicional usado por mulheres indígenas, levou uma decisão judicial até o Palácio Nacional que lhe garantia direito de resposta contra o AMLO -que sete meses antes havia afirmado erroneamente que a opositora defendia o fim de programas sociais para idosos.
Graças à exposição na imprensa e pela reação de seus apoiadores depois que o presidente passou a criticá-la todas as manhãs no palácio, ela decidiu concorrer nas eleições presidenciais marcadas para 2024 -e não mais ao pleito do governo da Cidade do México, no qual tinha maiores chances. AMLO não pode concorrer à reeleição presidencial, mas espera que seu sucessor saia das prévias de seu partido.
Apesar de ser considerada de direita, a senadora já se posicionou como feminista e é a favor do direito ao aborto e dos direitos LGBTQIA+. Também costuma citar que foi criada em um povoado a 130 km da capital, onde, segundo ela, vendia gelatinas para ajudar a mãe, que lavava e passava roupas para outras famílias. Ela faz parte da população otomí do estado de Hidalgo, uma das mais pobres do país.
A carreira política da candidata começou no início dos anos 2000, quando Xóchitl foi descoberta por caçadores de talentos contratados pelo governo do ex-presidente Vicente Fox, durante o qual ela depois chefiou a comissão para os povos indígenas. Em 2015, foi eleita como uma espécie de subprefeita de uma das regiões mais abastadas da Cidade do México.
Nos últimos cinco anos, já como senadora, a política ficou conhecida pela oposição a AMLO, usando estratégias inusitadas para chamar a atenção da mídia. Em dezembro, por exemplo, foi a uma sessão vestida com uma enorme fantasia de dinossauro e a placa “Jurassic Plan” para protestar contra o que descreveu como “retrocesso” da reforma eleitoral do governo, derrubada recentemente pela Suprema Corte.
Fonte: Jornal de Brasilia
 
																	
																															Politica
Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema
 
														O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR
Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França
Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.
Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”
João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:
- Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
- Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
- Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;
A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.
GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.
Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.
A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.
Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.
“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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