Saúde
Mais de 2 milhões de brasileiras terão câncer de mama até 2025

Foto: Sandro Araújo – Agência Saúde-DF
O estudo aponta que os motivos estão associados ao envelhecimento populacional, estilo de vida e rastreamento mamográfico
Por Paloma Castro
Agência de Notícias do CEUB/Jornal de Brasília
O último relatório do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, apontou que entre 2023 a 2025 mais de 2 milhões de mulheres terão câncer de mama no Brasil.
A estimativa é que em cada ano sejam diagnosticados 704 mil novos casos. O estudo aponta que os motivos estão associados ao envelhecimento populacional, estilo de vida e rastreamento mamográfico.
A oncologista Lucíola Pontes explica que o câncer de mama é provocado a partir de alterações genéticas, mas que fatores ambientais contribuem no aparecimento da doença, como tabagismo, sedentarismo, obesidade e alcoolismo. Além de que se houver histórico familiar aumenta o risco de ter a doença, como também se houver aumento do peso após a menopausa.
“Vale ressaltar que tumores não dão sintomas. Ou seja, não espere sintomas para investigar. É recomendado que a partir dos 40 anos todas as mulheres façam mamografia de rastreamento para detectar precocemente”, destacou a médica.
Foram dias seguidos de choro depois que Sônia Cristina da Costa, 47, teve em mãos o diagnóstico do câncer de mama. Na época ela estava com 38 anos e o maior medo que sentia era de não conseguir ver os dois filhos crescerem, Tales, de 9 anos e Natan de 14 à época.
Sendo a primeira pessoa a ter câncer de mama na família, o pavor só aumentava. Mas com o tempo, ela passou a encarar a doença e acreditar na cura. “Coloquei nas mãos de Deus e segui”. O tratamento de um ano e seis meses passou por quimioterapia, radioterapia e toda a retirada da mama esquerda.
Com isso a cura veio.E uma alegria maior chegou em 2019, quando ela conseguiu pelo Sistema Único de Saúde (SUS) fazer a reconstrução de sua mama.

Maria Socorro Botelho, de 56 anos, não precisou arrancar toda a mama, o que ela precisou fazer foi uma cirurgia de quadrante, que é quando se retira apenas o local onde o tumor está instaurado.
Em janeiro de 2016, aos 49 anos, ela havia recebido a confirmação que abalou toda sua vida, e que apesar de todo o sofrimento passado, ela carrega consigo uma certeza e compartilha por onde passa: “O câncer me fez ser uma pessoa melhor.”
O principal fator indicado para o seu quadro foi o sedentarismo, mas ela tem um palpite pessoal: a mágoa. “Muitos falam que mágoa provoca câncer, e eu acredito, foi assim comigo. Eu era uma pessoa rancorosa, guardava muito ódio e mágoa no coração. Desejava o mal e a morte de quem me fazia mal. E depois do câncer eu me tornei outro ser humano”.
Ela acrescenta que essa foi a sua maior lição que teve ao passar pela doença: não desejar mal aos outros. E ainda diz que não vê nenhum problema em falar abertamente sobre como ela era antes. “Eu fui curada de muita coisa, isso que importa”.
Em um período de um ano ela concluiu o tratamento, mas ainda hoje toma o medicamento Anastrozol para evitar a volta da doença. Sônia também faz o uso do remédio.
Tanto Sônia quanto Maria Socorro afirmaram que o que mais ajudou a vencer o câncer e alcançar a cura foi primeiramente a fé. O apoio e consolo da família e dos amigos também fizeram toda a diferença.
“A cura vem quando a gente não está só”, disse Sônia.

O câncer de mama é o mais incidente no país e está presente em todas as regiões brasileiras, sendo a região sudeste com o maior risco estimado, de 84,46 por 100 mil mulheres. Em seguida está a região sul com 71,44, a região centro-oeste com 57,28 casos, a região nordeste com 52,20 casos e por fim a região norte com 24,99 casos novos.
No Centro-Oeste, o estado de Goiás lidera com uma estimativa de 1.970 novos casos este ano. Enquanto que o Distrito Federal fica em terceiro lugar, com uma estimativa de 1.030 novos casos.
Recentemente, entre abril e junho deste ano o DF ampliou o serviço de mamografia, reduzindo a fila de espera em mais de 70%. Foram realizadas mais de 9,5 mil mamografias, segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF).
“A prevenção do câncer de mama é essencial, porque, além de ser uma doença com maior índice de mortalidade quando não tratada desde os estágios iniciais, é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres”, reforçou o radiologista do SES-DF, Gleidson Viana.

Saúde
Brasileiro é listado por Stanford entre os 2º dos cientistas mais influentes do mundo

Jorge Faber Fará Palestra, nos EUA, Sobre Novos
Tratamentos para a Apneia do Sono por meio da Odontologia
Pesquisador da UnB, onde orienta alunos de Mestrado e Doutorado, o ortodontista Jorge Faber, PhD, está listado pela Universidade de Stanford (EUA) entre os 2% dos cientistas mais influentes do mundo. Ele também consta da lista dos 31 pesquisadores da Universidade de Brasília que se destacam globalmente pela contribuição à Ciência. Nesta semana, Faber irá representar o Brasil como palestrante no Congresso Americano de Ortodontia, na Filadélfia. Ele irá falar a uma plateia internacional de 10 mil pesquisadores sobre novos tratamentos para a apneia obstrutiva do sono, feitos pela Odontologia. A apneia atinge 49 milhões de brasileiros e um bilhão de pessoas em todo o mundo.
A atuação de Faber, a partir de Brasília, repercute internacionalmente. Ele já deu aulas a outros pesquisadores, em congressos científicos em mais de 30 países, na Europa, Ásia continente americano e Oceania. Tem mais de 120 artigos científicos publicados.
O trabalho de Faber se destaca por pesquisar temas de aplicação imediata na Odontologia. Entre eles, impressão 3D na ortodontia, com a publicação pioneira do primeiro artigo internacional sobre o tema há 20 anos; a estética do sorriso, com diversas publicações amplamente citadas; e o tratamento da apneia do sono em crianças e adultos, área na qual tem realizado importantes estudos científicos.
Sobre o Impacto da Apneia (AOS) – A Apneia Obstrutiva do Sono atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e um bilhão de pessoas no mundo. É um distúrbio respiratório que causa pausas na respiração durante o sono, levando a roncos, sonolência excessiva e a outros problemas de saúde. Casos mais graves podem levar a problemas cardiovasculares, e a impactar a rotina do paciente, com consequências como baixa produtividade no trabalho, falta de concentração e até causar acidentes de trânsito. O brasiliense Jorge Faber é um dos renomes mundiais na pesquisa sobre Apneia Obstrutiva do Sono.
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Legenda da Foto: Dr. Jorge Faber
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