Saúde
Paciente do Guará recebe aplicação do remédio mais caro do mundo

O medicamento Zolgensma, reconhecido como o mais caro do mundo, e utilizado no tratamento de pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME), foi administrado pela terceira vez no Distrito Federal, nesta quarta-feira (9/8).
O H-Dia Centro de Atendimento Médico Hospitalar é o único na região Centro-Oeste credenciado pelo laboratório que produz o Zolgensma, sendo o quinto Centro de Referência no país para essa infusão.
O paciente que recebeu a aplicação do medicamento é o pequeno Gael Sousa, com apenas 10 meses de idade. Ele possui AME tipo I e reside no Guará, cidade satélite de Brasília.
Antes dele, somente a bebê Isabel dos Santos, de 2 anos, e a pequena Ísis Marcolino da Luz, que na época tinha apenas 8 meses, haviam passado pelo procedimento na capital do país.
O diagnóstico de Gael veio aos 5 meses, mas sua mãe, Mara Révia, já havia percebido que algo não estava certo desde os 3 meses de vida do filho. “Ele parou de mexer as perninhas e de levantá-las. Ele fazia isso e parou”, explica a mãe do bebê.
Contudo, obter o medicamento não foi tarefa fácil. Apesar de o remédio agora ser disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a família de Gael teve que recorrer à justiça para conseguir a dose. Foram necessários 4 meses para que a decisão favorável fosse emitida. Esse período pode parecer curto, mas cada hora é crucial para um paciente com AME.
Após a aplicação, Gael receberá alta e ficará sob observação com o apoio do H-Dia. “A expectativa é das melhores. Com fé em Deus, ele poderá brincar e correr”, expressa Mara Révia.
O que é AME?
Indivíduos com AME não possuem o gene SMN1, responsável por produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios que controlam a parte motora do corpo. Por essa razão, a AME pode afetar a habilidade de andar, comer e, em alguns casos, respirar.
“O Zolgensma reintroduz o gene ausente no paciente, auxiliando-o a recuperar diversos movimentos”, explica Matheus Caputto.

Saúde
Menopausa aumenta risco de varizes

A menopausa afeta o corpo feminino de diferentes formas, alterando o funcionamento e obrigando uma adaptação. As varizes são um problema vascular bastante comum entre elas e, durante a menopausa, podem se tornar ainda mais presentes. As varizes, apesar de comuns, não são inofensivas e, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), até 45% das brasileiras têm a condição.
Devido as alterações na menopausa, as mulheres devem ter mais cuidados com a saúde vascular, muitas vezes negligenciada. Segundo o cirurgião vascular, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Josualdo Euzébio Silva, existem diferentes formas para prevenir e tratar as varizes, sobretudo, através de uma vida saudável e ativa, junto do acompanhamento profissional e procedimentos não-invasivos, como a escleroterapia.
A condição pode provocar úlceras varicosas, tromboflebite, embolia pulmonar e manchas avermelhadas na pele, chamadas de dermatite ocre. Manter os cuidados junto de um especialista garante maior conforto e qualidade de vida.
A patologia é facilmente identificada, uma vez que a principal característica são veias tortuosas, dilatadas e de tom azulado ou arroxeado, encontradas, principalmente, na extensão das pernas, mas, também, ocorrem no rosto, braços, na região abdominal e pélvica com diferentes incômodos.
Josualdo recorda que além da questão estética, as varizes também provocam sintomas, como dor, sobretudo no fim de dias quentes com a sensação de peso nas pernas, queimação, cãibras, dormência e alterações na textura da pele.
As mulheres são as principais vítimas, devido a uma série de motivos, tanto biológicos, quanto adquiridos pelos hábitos e vida. “A genética, idade, obesidade, sedentarismo, tabagismo, exposição ao sol, gravidez e o uso de medicamentos, à base de anticoncepcionais, são os principais fatores de risco”.
A ocorrência mais comum das varizes nessa fase está nas mudanças hormonais, comprometendo as veias diretamente. Durante a menopausa, a redução da produção de estrogênio causa a perda de elasticidade dos vasos e, consequentemente, o risco da dilatação, originando as varizes.
Gabrielle Silva Multi Comunicar (32) 99114-5408 |
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