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Dias de visitas: a rotina de mulheres que visitam os amores nos presídios do DF

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Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Foto: Malu Souza/Agência de Notícias Uniceub

No DF, estão localizados o Complexo Penitenciário da Papuda e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia1

Por Malu Souza
Agência de Notícias do CEUB/Jornal de Brasília

Em quintas-feiras diferentes, a reportagem acompanhou um pouco da saga de pessoas, em sua maioria mulheres, para visitar seus amores em presídios do Distrito Federal. No DF, estão localizados o Complexo Penitenciário da Papuda e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.

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O movimento de pessoas nos dois presídios possui suas diferenças. Na Papuda, a todo o momento é possível observar mulheres passando, em sua maioria, sozinhas e sem fazer muito contato com outras pessoas. As visitantes que por ali conversei relataram não ter amizades naquele local e que não estão em nenhum grupo para troca de experiências. Elas se fecham e tendem a recuar ao mínimo contato.

Na Colmeia, tive percepções diferentes. Por lá, observei menor circulação de pessoas. Elas também tendiam a interagir mais umas com as outras e se conhecerem. Lembro-me bem de observar cinco mulheres auxiliando uma senhora a chegar à área de visita. Ela se locomovia com dificuldades, fazendo uso de uma bengala. As mulheres que estavam ao seu redor as seguravam pelos braços.

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​Em conversa com a comerciante que estava ali, ela me contou que aquelas mulheres tinham grupos de WhatsApp para se ajudarem, principalmente com caronas para aquele local de difícil acesso.

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Complexo Penitenciário da Papuda

Manhã de quinta-feira em Brasília. Uma fila formada por mulheres, com exceção de quatro ou cinco homens, percorre um trecho da Rodoviária do Plano Piloto. Em frente à plataforma A, elas esperam ansiosamente a chegada da linha de ônibus 0.111, que vai em direção ao Presídio Nacional (no Complexo da Papuda), localizado em São Sebastião, a 20 quilômetros dali.

​Ao lado da fila, percorre um homem com seu carrinho de mão. Em cima uma caixa de isopor, sacolas transparentes, blusas e máscaras brancas. O homem, que preferiu não se identificar, passava oferecendo seus produtos para as mulheres que ali estavam aguardando o ônibus. Este homem foi o primeiro a me contar que, para a visita ser permitida, é necessário que o visitante esteja inteiramente de branco.

8h10

O 0.111 tão aguardado estaciona na rodoviária. Ao todo, foram 25 minutos dentro do veículo. Onde o que se podia escutar eram o ruído do ônibus e os fones de ouvido de um rapaz que estava próximo, e que desembarcaria antes da Papuda.

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​O ambiente estava cheio de tensão e ansiedade. Mas, também, cheio de mulheres que pouco conseguiam se mexer por estarem em um ambiente limitado. Elas se seguram como podem, agarrando-se na barra de sustentação, mas também no desejo de logo poderem ver seu amado e matar um pouco da saudade que sentiam. A maioria carrega bolsas e mochilas, umas vestem branco, outras não, essas, talvez, iriam fazer a troca de roupa posteriormente.

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​As visitas no Complexo da Papuda ocorrem às quartas e quintas-feiras, das 9h às 15h. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, há 16.150 internos no Presídio Nacional e 13.498 visitantes aptos.

​Para visitar uma pessoa recolhida em alguma das unidades prisionais do Distrito Federal, o familiar ou amigo agenda seu atendimento nos postos do NA HORA. É obrigatória a apresentação da documentação exigida no dia da realização do cadastro. O prazo dado para liberação do cadastro é de 10 dias.

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​Após a ativação, o visitante retira sua senha um dia antes da visita, no site da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF). Validada nos guichês de atendimento, localizados na área externa da unidade prisional, junto com o documento de identificação.

Fonte: Jornal de Brasilia

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Violência em sala de aula é realidade crescente no Brasil, afastando professores

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A violência nas escolas brasileiras segue crescendo, principalmente, contra professores. Há alguns dias, um docente de 53 anos foi agredido pelo pai de uma aluna, no Distrito Federal, após chamar a atenção da jovem por estar usando o celular em sala de aula. Casos dessa natureza aumentam cada vez mais, afastando os profissionais para cuidar da saúde mental.

Uma pesquisa do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação de Minas Gerais (SindUte) apontou que 94,3% dos profissionais da educação, destacadamente os professores, em algum momento, já sofreram algum tipo de violência.

Na maioria das vezes, as agressões foram de caráter verbal (86,1%), psicológico (73,2%), físico (55,6%) e discriminatório (42,5%), ocorrendo com relativa frequência, já que 54,1% dos participantes afirmaram que as situações se repetem, ao menos uma vez ao mês. Dessa forma, 33,7% dos entrevistados consideram o local de trabalho pouco seguro e 39,4%, inseguro.

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Na ocorrência do Distrito Federal, o pai socou e chutou o professor, caracterizando uma agressão física, sendo contido pela própria filha, que aplicou um golpe de mata-leão para segurá-lo. A agressão foi registrada como lesão corporal, injúria e desacato.

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Para a PHD em neurociências, psicanalista,  psicopedagoga e professora, Ângela Mathylde Soares, é importante recordar, que desde o início do ano, a legislação proíbe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis em ambiente escolar.  As únicas exceções acontecem para fins pedagógicos ou didáticos – com a permissão do professor – ou por questões de acessibilidade e saúde. “O docente só estava agindo conforme a lei”, afirma.

          As situações desse tipo mostram como a realidade é crítica e a precarização da função é cada vez maior, uma vez que os profissionais da educação lidam com jornadas extensas, muito trabalho, baixos salários e ainda estão sujeitos a enfrentarem violências diárias.

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Um estudo do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Itaú Social, revelou como a desvalorização dos professores vem dos próprios alunos. O levantamento ocorreu em 21 mil escolas, com mais de 2 milhões de estudantes e apenas 40%  deles valorizam o cargo.

Segundo Ângela, o discurso de ódio, facilmente propagado na internet, contribui para ações violentas e o desmerecimento, provocando esgotamento físico e mental, com as síndromes de burnout e pânico, ansiedade e depressão, difíceis de serem contornadas, sem ajuda especializada.

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Todas as ocorrências desencadeiam efeitos incapacitantes e acabam se mostrando óbvios no cotidiano, comprometendo a performance em sala. É essencial entender que a saúde mental não deve ser menosprezada e o tratamento precisa começar rapidamente. O acompanhamento evita o agravamento, sendo que, caso contrário,  leva à aposentadoria precoce e, até mesmo, ao desejo de autoextermínio.

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Gabrielle Silva

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(32) 99114-5408

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