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Para reduzir desconforto menstrual, time de Marta troca calção branco por preto

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Luís Curro

O Orlando Pride, time no qual joga a brasileira Marta -eleita seis vezes a melhor do mundo-, tornou-se o primeiro time dos EUA a tomar uma medida que atende a anseio antigo das jogadoras de futebol.

A partir desta temporada, as atletas da equipe da Flórida atuarão com calções pretos, e não mais brancos, evitando assim possível situação constrangedora no período de menstruação.

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A decisão vale tanto para as partidas do time, que estreia na NWSL (o campeonato nacional, que conta com 12 participantes) no dia 26, contra o Portland Thorns, como para os treinamentos.

O Orlando Pride, time no qual joga a brasileira Marta -eleita seis vezes a melhor do mundo-, tornou-se o primeiro time dos EUA a tomar uma medida que atende a anseio antigo das jogadoras de futebol.

A partir desta temporada, as atletas da equipe da Flórida atuarão com calções pretos, e não mais brancos, evitando assim possível situação constrangedora no período de menstruação.

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A decisão vale tanto para as partidas do time, que estreia na NWSL (o campeonato nacional, que conta com 12 participantes) no dia 26, contra o Portland Thorns, como para os treinamentos.

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A ideia do time americano não é inédita. No ano passado, o Manchester City, um dos principais clubes da Inglaterra, anunciou que agiria em relação ao problema da menstruação, descartando a utilização dos tradicionais calções brancos para as atletas a partir da temporada 2023/24.

Para poder instaurar a ação, os times chegaram a entendimento com seus respectivos fornecedores de material esportivo. No caso do Orlando, a americana Nike; no do Man City, a alemã Puma.

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Outros dois clubes ingleses que têm equipes de futebol feminino, o Stoke City e o West Bromwich, de divisões inferiores, também decidiram abolir o calção branco dos uniformes das jogadoras.

Atual campeã europeia, a seleção inglesa discute com a Nike a possibilidade de deixar de se apresentar com a vestimenta toda branca.

Nas palavras de Beth Mead, 27, atacante do Arsenal e do English Team, “é bacana ter um kit inteiro branco, mas não é prático quando é aquela época do mês”.

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De acordo o Escritório de Saúde da Mulher dos EUA, vinculado ao Departamento de Saúde do país, as mulheres menstruam, em média, por 40 anos e perdem até três colheres de sopa de sangue a cada ciclo.

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Fonte: Jornal de Brasília

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Esporte

De olho nas Olimpíadas de 2028, Mirelle Leite disputa Maratona Brasília

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Mirelle disputará a Maratona no percurso de 5km. – (crédito: Neoenergia Brasília/Divulgação)

Focada em se tornar a primeira indígena a representar o Brasil nos Jogos, a pernambucana Mirelle Leite disputará a corrida de 5km como parte do processo rumo a Los Angeles-2028

Ela tem um sonho, e um dos atalhos para realizá-lo passa pela prova de 5km da Maratona Brasília 2025, apoiada pelo Correio, no próximo dia 21, segunda-feira, na celebração do aniversário da capital. Aos 23 anos, Mirelle Leite Silva deseja utilizar as avenidas largas do percurso como parte do processo para se tornar a primeira atleta indígena a disputar os Jogos Olímpicos. Ela quase obteve o índice para integrar o Time Brasil no atletismo e competir nos 3.000m com barreira em Paris-2024. O projeto está renovado no ciclo rumo a Los Angeles-2028.

“Vou me dedicar ao máximo para estar lá. Isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, vislumbra Mirelle, em entrevista ao Correio.

Natural da reserva indígena Xucuru, no pé da Serra do Jucá, às margens do rio Ipanema, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira, em Pernambuco, Mirelle é tricampeã sul-americana nos 3.000m com obstáculos. Em 2024, 33 segundos e 29 milésimos separaram a corredora da vaga para os Jogos de Paris-2024. O melhor tempo dela foi 9min56s29. O índice técnico estabelecido era 9min23s.

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Há muita história e amor envolvidos no sonho olímpico. Quando Mirella tinha seis meses de idade, os pais e oito filhos foram expulsos da aldeia, após um conflito indígena. Faltava dinheiro para sustentar a família. O assassinato do pai agravou as finanças. Em busca de renda, Mirella passou a ajudar a mãe, Maria José da Silva, em faxinas, até ser apresentada às corridas de rua.

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Embaixadora da Neoenergia, apoiadora da Maratona Brasília 2025, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) e mãe apaixonada pelo filho de 7 anos, Mirelle corre pelo time do maior grupo privado do setor elétrico do país. No desafio de 5km, ela simulará o Sul-Americano de Mar del Plata, de 25 a 27 de abril.

Mirelle competirá em Brasília, turbinada por um período de treinos de alto nível na cidade de Paipa, na Colômbia. O intercâmbio durou 35 dias. A preparação especial na altitude de 2.500m serviu para aprimorar o rendimento e estabelecer novas marcas expressivas nas competições de 3.000m com obstáculos, 3.000m livre e 1.500m livre. A altitude em Brasília é menor (1.172m). Logo, o fôlego será maior. Sinal de que ela tem tudo para voar baixo na prova dos 5km pelos cartões postais da capital do país.

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O DF dá sorte a Mirelle. Ela ostenta duas conquistas no nosso quadrado, ambas em provas de 5km. “Brasília é sempre um lugar especial para mim. Estive aqui no ano passado, em duas oportunidades, e ganhei as duas provas que corri”, conta. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.

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Em 2024, Mirelle disputou a Pink For Life e o SBT Sport Sunset. A pernambucana competiu nos 5km e concluiu ambas em primeiro, com os tempos de 15min2s e 19min30s, respectivamente.

* Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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