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Após ser apontada equivocadamente por coronel da PMGO como comparsa de crime sexual, mulher se pronuncia; vídeo

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Synara Silva, 22 anos, recebeu uma série de ameaças após ter tido o nome e imagem vinculada, de forma equivocada, ao sequestrador de menina

Reprodução/Vídeo

Apontada inicialmente de forma equivocada pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) como comparsa do homem preso por sequestrar uma menina de 12 anos, no Jardim Ingá (GO), Synara Silva, 22 anos, usou as redes sociais para explicar que não tem envolvimento com o crime e que tem recebido ameaças.

Saiba quem é a mulher acusada de ajudar pedófilo

Em coletiva de imprensa, no início da tarde desta quinta-feira (29/6), o tenente-coronel da PMGO Alessandro Arantes afirmou que a comparsa de Daniel Moraes Bittar, 42 anos, era a mulher que aparece com ele nas redes sociais, ou seja, Synara.

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“Coronel, no Instagram dele [Daniel] tem algumas imagens dele com uma mulher. Ela é a comparsa que foi presa hoje?”, indagou um jornalista, antes de mostrar a foto ao militar.

O policial, então, confirma: “Tudo indica que é a mesma, apesar de as fotos serem um pouco diferente, já que em Instagram e Facebook geralmente tem muito filtro. Mas o que foi levantado, por enquanto, é a mesma pessoa”, disse o coronel.

Posteriormente, porém, confirmou-se que a mulher presa pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) era Gesiely Vieira e não Synara, namorada de Daniel. O Metrópoles acionou a PMGO, para comentar sobre a informação divulgada equivocadamente por um integrante da corporação durante coletiva de imprensa, mas nenhum comunicado oficial havia sido emitido até a última atualização desta reportagem.

“Eu estou com muito medo. Sendo ameaçada o tempo todo”, informa Synara. “Estou desesperada. Já prenderam a menina, não sou eu. Eu realmente tinha uma relação com essa pessoa [Daniel], mas eu fiquei sabendo de tudo hoje de manhã”, explica.

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Assista o relato da jovem:

Pedófilo demitido

Daniel Moraes Bittar é analista de TI e trabalhava, até esta quinta-feira, no Banco de Brasília (BRB). O presidente da unidade bancária, Paulo Henrique Costa, informou Daniel será demitido imediatamente.

“Tomamos conhecimento dos fatos hoje. Não vamos tolerar nenhum tipo de assédio, em especial o sexual e contra menor de idade. Vamos encerrar o vínculo empregatício dele com a instituição financeira imediatamente”, afirmou o presidente do BRB à coluna Grande Angular, do Metrópoles.

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Bittar estava lotado, desde 2015, no Núcleo de Sistemas Externos (Nuext) do BRB. Ele trabalhava das 12h às 18h. O último dia em que compareceu ao serviço foi na quinta-feira da semana passada (22/6). Na sexta-feira (23/6), ele estava de abono.

Entre a última segunda (26/6) e essa quarta-feira (28/6), Daniel não foi ao trabalho e justificou a falta por “necessidade de acompanhamento de saúde da mãe”.

O caso

A criança estava a caminho da escola, por volta das 12h30, quando foi abordada por Bittar. Ele dirigia um Ford EcoSport preto e obrigou a menina a entrar no carro. A comparsa do criminoso também estava no veículo.

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A dupla de sequestradores parou perto da Cidade Ocidental (GO), também no Entorno do DF, dopou a criança e a colocou dentro de uma mala, onde a vítima ficou até chegar ao apartamento de Bittar, na Asa Norte. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o criminoso arrasta a mala com a menina dentro, até chegar na porta do apartamento.

A menina de 12 anos foi encontrada algemada pelos pés, deitada em uma cama. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que a vítima foi encontrada consciente, mas abalada, bastante machucada, com sinais de violência sexual e que ela precisou ser levada ao hospital, para receber atendimento.

A vítima afirmou que o criminoso a molestou, tocou-lhe as partes íntimas e a obrigou a acariciar os órgãos genitais dele, enquanto era filmada. A gravação teria sido enviada para a mulher que participou do crime.

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* Saiba quem é a mulher acusada de ajudar pedófilo preso por sequestro e estupro de menina no DF

Rede de pedofilia

A suspeita das autoridades policiais é que Daniel Bittar faça parte de uma organização criminosa, que divulga vídeos pornográficos e incentiva a pedofilia, segundo a PMDF.

No local onde a menina foi resgatada, na casa do criminoso, na 411 Norte, os policiais encontraram uma estrutura completa para gravações de vídeos, além de diversos objetos sexuais.

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“Existem fortes indícios de que [o investigado] tenha feito outras vítimas, pois, na casa dele, encontramos muitos materiais de pornografia, um ambiente preparado para filmagens, além de inúmeros objetos que dão a entender que ele pode fazer parte de algum tipo de organização que produz e divulga vídeos de pornografia, pedofilia e [comete] uma série de outros crimes”, declarou o tenente-coronel da PMGO Alessandro Arantes, responsável pelas operações da corporação no caso.

Nas mídias sociais, Daniel fingia combater a pedofilia para não levantar suspeita sobre suas atividades criminosas, segundo as investigações. Ele, inclusive, teve o cuidado de sair do Distrito Federal, onde poderia ser conhecido, para cometer raptar a garota em Goiás.

Chefe da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Luziânia (GO), Rafael Abrão afirma que Daniel premeditou o crime e monitorava, havia alguns dias, a escola onda a criança estuda, à procura busca de possíveis alvos para o sequestro. Para isso, ele usava, inclusive, objetos como binóculos.

Na data do crime, ele teria escolhido a menina de 12 anos entre as vítimas que ele considerava “vulneráveis” — no caso, as que não estavam acompanhadas por pais ou responsáveis.

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Fonte: Metropoles
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Covarde”, diz ex-presidente de organizada do Sport sobre estupro

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Covarde”, diz ex-presidente de organizada do Sport sobre estupro

Um homem foi espancado e estuprado nas ruas do Recife (PE), neste sábado (1º/2), durante briga entre torcidas de Santa Cruz e Sport. O caso ocorreu momentos antes do Clássico das Multidões, no Arruda, pelo Campeonato Pernambucano. O episódio indignou Arthur Renato, ex-presidente da Torcida Jovem do Leão, que está afastado por envolvimento em ato violento.

“Quantas vezes presidentes, diretores, monitores e até mesmo integrantes de vocês já ficaram para trás? Nunca fizemos o que vocês fizeram. Aqui, somos homens e seguimos uma ideologia. Todos têm família, dignidade e responsabilidades”, afirma Renato, também conhecido como Major Renatinho pela torcida.As cenas de violência extrema ocorreram no bairro da Madalena, zona norte da capital pernambucana, antes do jogo entre Santa Cruz e Sport, que terminou em derrota do Leão. Nas imagens, é possível ver uma pessoa estirada nu na calçada enquanto é violentado por um homem com um bastão de ferro. O agressor está com o rosto coberto.
“Perder no meio da torcida faz parte para quem vive o ambiente das organizadas, isso é algo compreendido. No entanto, vocês, seus vermes, mancharam o verdadeiro significado de ser um torcedor organizado. Mancharam a ideologia e a própria existência das torcidas organizadas”, critica o ex-presidente da Jovem do Leão por meio de publicação nas redes sociais.
Não há informações sobre o estado de saúde da vítima, mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social de Pernambuco, não há registro de mortes.
Em outros registros feitos por locais é possível ver bombas e confusão generalizada entre torcedores das duas equipes. Segundo relato de civis, supermercados e lojas na região foram saqueadas.
Arthur Renato está afastado da torcida organizada por suposto envolvimento no atentado contra ônibus que levava a delegação do Fortaleza em fevereiro do ano passado. Na ocasião, seis jogadores ficaram feridos antes do jogo pela Copa do Nordeste.
Fonte:Metrópoles
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