Saúde
Cefaleia tensional: quando o estresse desencadeia a sua dor de cabeça

Dentre os tipos de cefaleia primária, a tensional é a mais comum, sendo conhecida como a dor de cabeça da tensão e estresse. Saiba mais sobre o problema que afeta mais as mulheres.
“Que dor de cabeça!” Certamente você já sofreu desse problema em algum momento da sua vida. Os especialistas apontam que 90% das pessoas no mundo todo já passaram por isso também. Para terem uma ideia, as dores de cabeça são responsáveis por 5% das idas ao Pronto Socorro (PS) e, mais que isso, são elas as grandes responsáveis pela automedicação, afinal, quem nunca tomou um remedinho por conta própria para passar a dor e se sentir melhor?
Há diferentes tipos de dores de cabeça e distintos fatores de causa e piora de sintomas. Dentre os tipos de cefaleia primária, a tensional é a mais comum, sendo conhecida como a dor de cabeça da tensão e estresse. Acomete mais mulheres (40%) e pode ser categorizada em episódica (acontece esporadicamente) ou crônica, quando a pessoa relata dores praticamente o mês inteirinho ou mais de 14 dias por mês.
Esse tipo de dor é como uma faixa que engloba as laterais, o topo da cabeça e atrás dos olhos; e geralmente apresenta faixas de rigidez muscular, além de diversos pontos de tensão ou nódulos musculares em pescoço, face e ombros.
A incidência é maior em jovens, mas ainda assim é considerada uma das maiores queixas e causas de morbidade da geração acima de 50 anos. A característica dessa dor é a tendência de piorar ao final do dia — justificável até pelas causas relacionadas à má postura e estresse. Os sintomas influenciam a vida da pessoa de forma importante. Só quem sente a dor sabe o quanto ela atrapalha, e afeta a concentração e o humor –a pessoa não consegue nem ser ela mesma na vida profissional e pessoal.
Por que a dor de cabeça tensional afeta tanto a rotina da mulher?
O mais surpreendente é pensar que esse tipo de cefaleia tensional afeta mais mulheres que homens. Esse dado nos faz refletir se isso pode ser explicado pela diferença biológica entre os gêneros ou se é afetada pelo multitask que se soma às demandas dos diferentes papéis exercidos pelas mulheres.
Antes de tudo, vale entender que a dor de cabeça é multifatorial. Isso significa que diversos fatores podem se tornar gatilhos e piorar dores. E, é relevante para que possamos focar em um tratamento correto e mais assertivo. O que a ciência já apontou foi que alguns fatores parecem influenciar, como dormir pouco e dormir mal, se manter em posturas inadequadas por longos períodos, ter uma rotina estressante e cultivar maus hábitos de estilo de vida.
Além disso, fatores que podem passar despercebidos podem também estar te atrapalhando, como não usar óculos com grau correto e usar demais o notebook (fadiga dos olhos, baixa acuidade visual, por exemplo, forçar a vista). Lembre-se também que a dor de cabeça pode estar intimamente relacionada a períodos de estresse, momentos de ansiedade, tensão muscular, fadiga física e mental.
Como evitar a dor de cabeça tensional?
A resposta é simples! Ter um estilo de vida mais leve e saudável. A diferença na nossa vida está no ordinário e não no extraordinário. Dessa forma, o dia a dia influencia, então comece com pequenas mudanças. O que me ajuda muito é usar como mantra: “pegar leve comigo e lembrar que rotina é repetição, não é perfeição.”
Então, o que isso significa que eu devo fazer? Por aqui, deixarei listado como um check list para você:
- Alimentar-se nutrindo corpo-mente. A má alimentação e o excesso de cafeína, podem piorar quadros de dores. Busque se alimentar melhor, em especial, nos períodos de mais estresse ou dores.
- Evitar o sedentarismo. Foi comprovado o efeito da atividade física na melhora da qualidade de vida de quem sofre cervicalgia. Por isso, aposte em aeróbicos, pois ajudará bastante. Caso esteja com dores que persistem, primeiro passe em consulta com seu fisioterapeuta e depois invista em atividades como RPG, Pilates, etc.
- Dormir bem e o suficiente. Como já destaquei, dormir mal é um gatilho para dores no corpo todo, além de atrapalhar de forma direta na forma que o corpo se recupera e percebe a dor.
- Ter suporte médico e terapia. Lembre-se disso! Ter um profissional de psicologia é chave de sucesso.
- Agendar consulta para reavaliar a sua postura. Estudos mostram que o text neck –aquela posição que todos nós adotamos ao trabalhar — se relaciona à grande parte das dores ao longo o dia.
- Usar e abusar de técnicas com foco em cefaleia tensional. A fisioterapia para dor de cabeça é muito recomendada. Não se esqueça que o dry needling deve ser integrado como estratégia. Estudos mais recentes apontam que o agulhamento seco produz efeitos semelhantes a outros medicamentos para alívio da dor, mas é superior para melhorar a incapacidade relacionada em curto prazo. E o melhor de tudo é que não possui efeito colateral!
- Repensar o uso de automedicação para dor de cabeça. A gente sabe que é comum tomar remedinhos de dor de cabeça por conta própria, mas saiba que se você se automedica com frequência, pode gerar um efeito rebote que causa mais dor de cabeça e de forma crônica.
Nenhum dos pontos do check list deve ser usado de maneira isolada, Lembre-se que são diferentes fatores que influenciam essa doença e por isso, lance mão de buscar por diferentes meios para ter mais controle do seu corpo e até da sua mente. Caso os sintomas sejam recorrentes, procure o seu médico. O acompanhamento por profissionais da área de saúde é indispensável para que você possa tratar a causa.
Clique aqui para acessar uma série de dicas e técnicas práticas em vídeo.
*O conteúdo dessa matéria tem caráter informativo e não substitui a avaliação de Profissionais da Saúde.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do IstoÉ.
Fonte: IstoÉ

Saúde
Brasileiro é listado por Stanford entre os 2º dos cientistas mais influentes do mundo

Jorge Faber Fará Palestra, nos EUA, Sobre Novos
Tratamentos para a Apneia do Sono por meio da Odontologia
Pesquisador da UnB, onde orienta alunos de Mestrado e Doutorado, o ortodontista Jorge Faber, PhD, está listado pela Universidade de Stanford (EUA) entre os 2% dos cientistas mais influentes do mundo. Ele também consta da lista dos 31 pesquisadores da Universidade de Brasília que se destacam globalmente pela contribuição à Ciência. Nesta semana, Faber irá representar o Brasil como palestrante no Congresso Americano de Ortodontia, na Filadélfia. Ele irá falar a uma plateia internacional de 10 mil pesquisadores sobre novos tratamentos para a apneia obstrutiva do sono, feitos pela Odontologia. A apneia atinge 49 milhões de brasileiros e um bilhão de pessoas em todo o mundo.
A atuação de Faber, a partir de Brasília, repercute internacionalmente. Ele já deu aulas a outros pesquisadores, em congressos científicos em mais de 30 países, na Europa, Ásia continente americano e Oceania. Tem mais de 120 artigos científicos publicados.
O trabalho de Faber se destaca por pesquisar temas de aplicação imediata na Odontologia. Entre eles, impressão 3D na ortodontia, com a publicação pioneira do primeiro artigo internacional sobre o tema há 20 anos; a estética do sorriso, com diversas publicações amplamente citadas; e o tratamento da apneia do sono em crianças e adultos, área na qual tem realizado importantes estudos científicos.
Sobre o Impacto da Apneia (AOS) – A Apneia Obstrutiva do Sono atinge cerca de 20 milhões de brasileiros e um bilhão de pessoas no mundo. É um distúrbio respiratório que causa pausas na respiração durante o sono, levando a roncos, sonolência excessiva e a outros problemas de saúde. Casos mais graves podem levar a problemas cardiovasculares, e a impactar a rotina do paciente, com consequências como baixa produtividade no trabalho, falta de concentração e até causar acidentes de trânsito. O brasiliense Jorge Faber é um dos renomes mundiais na pesquisa sobre Apneia Obstrutiva do Sono.
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Legenda da Foto: Dr. Jorge Faber
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