Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
(WordPress, Blogger e outros):

Politica

Marina Silva é eleita uma das 10 pessoas mais influentes na Ciência no ano; veja lista

Publicado em

A ministra Marina Silva em conferência sobre incêndios na Amazônia em outrubro de 2023 – Evaristo Sá/AFP

Marina foi escolhida por estar à frente dos trabalhos de combate ao desmatamento da Amazônia

A revista científica Nature elegeu a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, como uma das 10 pessoas que mais contribuíram para “moldar a Ciência” em 2023. A lista, divulgada nesta quarta-feira, 13, foi elaborada por editores da revista e contempla personalidades que estiveram à frente de trabalhos e descobertas consideradas mais surpreendentes nos últimos meses no campo da Ciência.Marina foi escolhida por estar à frente dos trabalhos de combate ao desmatamento da Amazônia, que apresentou queda este ano, bem como no aumento da fiscalização e aplicação de multas contra quem comete crimes ambientais.
Advertisement

Ao lado da brasileira, figuram na lista da Nature nomes como Ilya Sutskever, responsável pela criação do ChatGPT; Svetlana Mojsov, que está por trás da elaboração do hormônio dos medicamentos Wegovy e Ozempic, que ajudam na perda de peso; e também Halidou Tinto e Thomas Powles, cujos trabalhos levaram, respectivamente, ao desenvolvimento da vacina contra a malária, e de drogas que ajudam a prolongar a vida de pacientes com câncer de bexiga em estágio avançado (veja a lista abaixo).

A revista americana também elegeu o ChatGPT como um dos grandes destaques de 2023 no campo da Ciência. Essa é a primeira vez que a publicação escolhe um não-humano para a lista.

Revista destaca queda do desmatamento na Amazônia

Advertisement

Nature destacou a queda de 43% do desmatamento da Amazônia entre janeiro e julho de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado, e a redução de 22% do desmatamento do mesmo bioma registrada entre agosto de 2022 e julho de 2023 ante os anos anteriores. “Esta foi uma mudança alta em relação aos quatro anos anteriores, que registraram um aumento acentuado neste tipo de alertas”, afirma a revista.

Nature descreve também como “uma conquista importante” o lançamento, em junho, de uma nova versão do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), encerrado no governo anterior pelo então presidente Jair Bolsonaro.

“Entre janeiro e julho, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu 147% mais multas por crimes ambientais do que a média durante meses semelhantes entre 2019 e 2022”, acrescentou a Nature.

Advertisement

A revista lembrou também que a chefe da pasta ambiental já esteve ao lado do presidente Lula no mesmo cargo (entre 2003 e 2008) nos dois primeiros mandatos do petista e que ela contribuiu com a redução de 83% no desmatamento entre 2004 e 2012 da Amazônia, por meio do PPCDAm, já criado na época.

Leia Também:  IgesDF oferece capacitação aos colaboradores do HRSM

Embora o desmatamento na Amazônia esteja em queda, o Cerrado sofre com o aumento da devastação. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Ministério da Ciência e Tecnologia, aumentou o desmatamento do bioma entre agosto de 2022 (ainda sob gestão Bolsonaro) e julho de 2023, em comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

Na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), Marina Silva defendeu a necessidade de o mundo eliminar a dependência dos combustíveis fósseis, e que os países precisam agir com urgência diante do aquecimento global.

Advertisement

Apesar do tom de Marina, o Brasil foi questionado na COP28 porque, durante o evento, o País anunciou que vai integrar a Opep+, grupo da Organização dos Países Produtores de Petróleo. Para os especialistas, essa posição foi um gesto ambíguo do atual governo.

Veja os demais nomes que estão na lista da Nature:

– Kalpana Kalahasti – Engenheira indiana que contribuiu diretamente para o sucesso da Chandrayaan-3, missão espacial da Organização Indiana de Pesquisa Espacial que consistiu em pousar, em agosto de 2023, uma nave na Lua. O feito colocou a Índia na lista seleta de países, ao lado de China, Rússia e Estados Unidos, que conseguiram alcançar o solo lunar.

Advertisement

– Katsuhiko Hayashi – O biólogo da Universidade de Osaka, no Japão, surpreendeu ao conseguir produzir óvulos de camundongos a partir de células masculinas. Na prática, a descoberta permite a geração de animais a partir de dois pais, e não apenas pelo casal de dois seres de sexos diferentes. O feito, que reescreve as regras da reprodução sexual, pode ser importante para “ajudar a salvar espécies que estão perto de entrar em extinção”, afirmam os editores da Nature.

– Annie Kritcher – A física norte-americana foi incluída na lista da Nature pelos avanços que ela e sua equipe de pesquisadores, do National Ignition Facility, laboratório de ignição do Departamento de Energia dos Estados Unidos, na Califórnia, conseguiram no campo da fusão nuclear. Kritcher e demais pesquisadores geraram mais energia do que consumiram nos experimentos de fusão. As descobertas podem alçar a fusão nuclear como fonte de energia segura, limpa e quase ilimitada.

– Eleni Myrivili – A política e antropóloga cultural grega foi escolhida este ano para ser a primeira pessoa a ocupar o cargo de Diretora de Aquecimento das Nações Unidas (ONU). Sua missão é combater as alterações climáticas e mitigar as consequências do aquecimento global em um cenário no qual o planeta registra recordes de calor em diferentes lugares do mundo.

Advertisement

– Ilya Sutskever – Nascido na antiga União Soviética, em 1984, entrou na lista da Nature pela contribuição fundamental que deu no desenvolvimento do ChatGPT, sistemas de Inteligência Artificial (IA) conversacional, lançado pela empresa OpenAI em novembro do ano passado. Sutskever é o cientista-chefe da OpenAI, em São Francisco, Califórnia, e esteve diretamente envolvido na demissão e na recontratação do presidente-executivo da empresa, Sam Altman, no mês passado.

Leia Também:  DF deve ganhar lei de combate ao abandono de pessoas idosas

– James Hamlin – O físico James Hamlin, da Universidade da Flórida, em Gainesville, não foi selecionado para figurar na lista da Nature por conta de alguma descoberta, mas sim por encontrar erros e inconsistências no resultado de um estudo de supercondutividade de autoria do também físico Ranga Dias, da Universidade de Rochester, Nova York. Suas observações não apenas obrigaram Dias a se retratar, mas desmascarou aquele que estava sendo considerado um achado de grande sucesso.

– Halidou Tinto – Diretor da Unidade de Investigação Clínica de Nanoro, em Burkina Faso, Halidou Tinto se destacou este ano pela produção de uma vacina contra a malária, que pode ajudar a proteger a vida de milhões de pessoas na África, continente diretamente atingido pela doença. O imunizante, batizado de R21, foi recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e se tornou a segunda no mundo a ser aprovada para proteger a população contra a enfermidade.

Advertisement

– Svetlana Mojsov – Sventlana Mojsov, bioquímica nascida na Iugoslávia, entrou para a lista da Nature em reconhecimento pelos estudos sobre o hormônio GLP-1, um inibidor de apetite responsável pelo sucesso e eficácia de medicamentos para perder peso, como Wegovy e Ozempic, altamente procurados em 2023 pela população. Integrante da Universidade Rockefeller, em Nova York, Mojsov teve um papel fundamental na identificação e caracterização da forma ativa do GLP-1, mas demorou para ter o devido reconhecimento.

– Thomas Powles – O pesquisador de câncer no Hospital St Bartholomew, em Londres, figura na lista porque este ano esteve à frente de estudos sobre tratamento de câncer de bexiga em estágio avançado, cujos resultados são considerados impressionantes: dois medicamentos que podem substituir a quimioterapia – tratamento convencional -, e capazes de prolongar a vida do paciente de 16 meses para 2,5 anos. O coquetel de drogas é o primeiro a ter um desempenho melhor do que o tratamento padrão em uso desde a década de 1980, afirma a revista.

Estadão Conteúdo
Fonte: Jornal de Brasilia
COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Politica

Governo lança 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática e ganha destaque na semana global da UNESCO sobre o tema

Published

on

O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional. Foto: Secom-PR

Durante Global MIL Week, em Cartagena, na Colômbia, Secom apresentou os principais resultados da política nacional de educação midiática e reforçou a cooperação com países da América Latina e com a França

Os avanços brasileiros em educação midiática estiveram em destaque na Global Media and Information Literacy Week 2025, conferência mundial da UNESCO realizada em Cartagena, na Colômbia, entre os dias 22 e 25 de outubro. A delegação brasileira apresentou as principais políticas e experiências nacionais no tema, reforçando o compromisso do país com a construção de um ecossistema informacional mais democrático, confiável e participativo.

Advertisement

Representando o ministro da Secom, João Brant, secretário de Políticas Digitais, participou da mesa de encerramento da conferência ao lado do Vice-ministro de Transformação Digital da Colômbia, Oscar Alexander Ballén e Tawfik Jelassi, Diretor-Geral Adjunto de Comunicação e Informação da UNESCO. No painel, Brant anunciou o lançamento da 2ª Estratégia Brasileira de Educação Midiática, que aprofunda ações voltadas à promoção de habilidades críticas para acessar e analisar informações, à formação de professores e à cooperação internacional.
“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva.”, afirmou João Brant.

“A educação midiática é essencial para fortalecer a democracia. Quando as pessoas têm ferramentas para compreender e participar criticamente do ambiente informacional, o debate público se torna mais justo e mais plural. Essa nova Estratégia aprofunda esse compromisso do Brasil com uma sociedade que valoriza o diálogo e enfrenta a desinformação de forma coletiva”

Leia Também:  Seduc divulga lista definitiva de professores selecionados para intercâmbio na Inglaterra

João Brant, secretário de Políticas Digitais
ATUALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – Lançada em 2023 e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática apresentou eixos de atuação e prioridades da política, como formação de professores, enfoque na educação básica e nas temáticas relacionadas ao uso de telas e dispositivos por crianças e adolescentes. Em sua segunda edição, a Estratégia destaca os instrumentos de implementação da política e os principais resultados alcançados, especialmente em articulação com o Ministério da Educação, tais como:

Advertisement
  • Inserção da Educação Midiática nos editais do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fazendo com que o tema integre, pela primeira vez, o conteúdo dos livros didáticos que chegam às escolas brasileiras;
  • Primeira coleção de cursos sobre Educação Digital e Midiática, com 80 cursos disponibilizados na plataforma AVAMEC do Ministério da Educação, totalizando mais de 340.000 certificações gratuitas;
  • Primeiras diretrizes nacionais do Conselho Federal de Educação sobre o uso de dispositivos digitais em ambientes escolares e a integração curricular da educação midiática, prevendo que todas as escolas do país tenham o tema nos seus currículos até 2026;

A nível internacional, a Estratégia Brasileira de Educação Midiática também oportunizou a realização de projetos com França, Dinamarca, Finlândia e países membros da Rede Latinoamericana de Cidadania Digital da UNESCO. Além disso, a temática da educação midiática compõe um dos eixos da Iniciativa Global para a Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas liderada pelo governo brasileiro em parceria com a Organização das Nações Unidas e UNESCO.

GLOBAL MIL WEEK 2025 – Na semana global da UNESCO em Cartagena, a Secom participou de três painéis temáticos. O primeiro apresentou iniciativas-modelo de educação midiática, com foco na inserção do tema nos currículos escolares brasileiros e na mobilização social. A mesa reuniu representantes do Instituto Palavra Aberta, da Secretaria de Comunicação de Alagoas, representada pelo secretário Wendel Palhares, da Secretaria de Educação da Bahia, e do CEIBAL, do Ministério da Educação do Uruguai, parceiro da Secom no desenvolvimento de currículos em educação midiática e cidadania digital.

Leia Também:  IgesDF oferece capacitação aos colaboradores do HRSM

Em outro painel, o Brasil apresentou, em parceria com o CLEMI (Centro para Educação Midiática da França), os resultados do projeto MídiaCOP, que qualificou professores da região Norte para a cobertura jornalística e crítica da COP30 por estudantes. O projeto inaugura um modelo inovador de formação de educadores voltado à sustentabilidade em articulação com a educação midiática.

A terceira mesa destacou a primeira Estratégia Brasileira de Educação Midiática no contexto da Rede Latino-Americana de Cidadania Digital, coordenada pela UNESCO Montevidéu. A discussão reforçou o papel do Brasil como referência regional no desenho de políticas públicas que combinam formação docente, pesquisa e participação social.

Advertisement

Durante o evento, Brasil e França também anunciaram a segunda fase da cooperação bilateral iniciada com o projeto MídiaCOP. A nova etapa ampliará a formação de professores em educação midiática e climática para todos os estados brasileiros, com o apoio do CLEMI e da Embaixada da França no Brasil.

“Essa parceria é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer a educação e a democracia. O diálogo entre Brasil e França, com apoio da UNESCO, mostra que enfrentar a desinformação exige redes de confiança e de conhecimento”, completou Brant.
SBEM – No contexto da Global MIL Week, o governo brasileiro realiza, desde 2023, a Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). Promovida em parceria entre a Secom e o Ministério da Educação com apoio da UNESCO, a edição de 2025 da Semana tem início nesta terça-feira (28) com uma abertura presencial em Brasília e se estende até sexta-feira com atividades online e presenciais em todos os estados do Brasil, promovidas por escolas e universidades. Saiba mais sobre a Semana aqui.

 

Advertisement

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

CONTATOS:
ATENDIMENTO
E-mail: secom.imprensa@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 3411-1601/1044

FOTOGRAFIA
E-mail: seaud.secom@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 98100-1993 (apenas por mensagem via Whatsapp)

Advertisement
COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

MULHER NA POLÍTICA

MULHER NA SAÚDE

MULHER SOCIAL

MULHER NO ESPORTE

MULHER CELEBRIDADE

MAIS LIDAS DA SEMANA