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Gleisi pede fim da Justiça Eleitoral e Flávio Bolsonaro pede que AGU investigue-a

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Foto: Agência Brasil

Em discurso, presidente do PT questionou existência desse braço do Judiciário e criticou multas aplicadas a partidos

THIAGO RESENDE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) entrou com um pedido para que a AGU (Advocacia-Geral da União) abra uma investigação contra a presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), por ter questionado e pedido o fim da Justiça Eleitoral.

Ela chamou de “absurdo” o fato de o Brasil ter um braço do Judiciário específico para esse tema, mas recuou um dia depois, diante de forte reação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na quarta-feira (20), Gleisi havia criticado a atuação do TSE em sessão de votação da PEC da Anistia ao afirmar que o tribunal tem aplicado multas inexequíveis aos partidos, ameaçando a democracia.

Segundo ela, as decisões dos tribunais eleitorais “trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos”.

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A petista disse ainda que a Justiça tem aplicado multas inexequíveis aos partidos –”não tem como pagar, nós não temos dinheiro”– e que a existência de um tribunal direcionado às questões eleitorais é uma exceção no mundo, situação que classificou como “um absurdo”.

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“Não pode ter uma Justiça Eleitoral, que, aliás, é uma das únicas do mundo. Um dos únicos lugares que tem Justiça Eleitoral no mundo é no Brasil. O que já é um absurdo.

A petista questionou também o gasto com a manutenção da Justiça Eleitoral, afirmando que ela custa três vezes o valor direcionado às campanhas. “Tem alguma coisa errada nisso”, completou.

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A fala da presidente do PT provocou reações da Justiça Eleitoral.
Presidente do TSE, Moraes divulgou uma nota em que classificou a fala de Gleisi, sem citá-la diretamente, como “errôneas e falsas” e disse que a Justiça Eleitoral continuará a “combater aqueles que são contrários aos ideais constitucionais” e as “forças que não acreditam no Estado democrático de Direito”.

Também em nota, a Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político) reagiu a Gleisi e disse a “criação da Justiça Eleitoral atendeu e atende a demandas próprias da democracia brasileira”.

“O aperfeiçoamento institucional é importante e deve ser objeto de debate amplo do Parlamento e da sociedade. Esse debate, porém, deve resistir ao apelo fácil da apresentação de custos globais de manutenção da Justiça Eleitoral.”

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Gleisi então recuou nesta sexta (22) e afirmou que não pediu o fim da Justiça Eleitoral em discurso.

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“Não pedi o fim da Justiça Eleitoral, fui mal compreendida, minha fala foi descontextualizada e mal compreendida dentro do debate de uma proposta que dá anistia aos partidos políticos, das multas, prestação de contas e do processo eleitoral”, afirmou Gleisi.

Fonte: Jornal de Brasilia

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Projeto do deputado Robério Negreiros inclui robótica e programação no currículo escolar do DF

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A medida visa contribuir para a inclusão digital, uma vez que irá reduzir a desigualdade de acesso às tecnologias e preparar os alunos para os desafios do século XXI

As disciplinas de “robótica” e “programação” podem ser incluídas na grade curricular das escolas da educação básica do Distrito Federal. A ideia foi proposta pelo deputado distrital Robério Negreiros (PSD) em um projeto de lei (PL 1502/25) lido em plenário na última terça-feira (05), no retorno dos trabalhos legislativos na Câmara Legislativa do DF.

Segundo Negreiros, as disciplinas, oferecidas a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, promovem o aprendizado ativo e permitem que os alunos se tornem protagonistas de seu processo educativo, ao mesmo tempo em que despertam o interesse pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Isso, afirma, faz da medida algo urgente e necessário para preparar os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais tecnológico e dinâmico.

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Ainda de acordo com o parlamentar, a proposta visa contribuir para a inclusão digital, uma vez que irá reduzir a desigualdade de acesso às tecnologias e preparar os alunos para os desafios do século XXI. “Além de modernizar o currículo escolar do DF, também irá formar cidadãos mais preparados para o futuro, capazes de se adaptar e contribuir para um mundo em constante evolução tecnológica”, justifica Negreiros.

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Caso vire lei, a Secretaria de Educação do DF ficará responsável por desenvolver diretrizes e conteúdos programáticos para as disciplinas de Robótica e Programação, em parceria com instituições de ensino superior e empresas de tecnologia.

Ascom do deputado distrital Robério Negreiros (PSD)

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