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Saúde

DF lança primeiro programa de residência multiprofissional com foco em Práticas Integrativas em Saúde

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Marcos Trajano, coordenador de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, enfatizou a importância das práticas dentro do contexto do SUS: “Fazer o SUS é entender a dificuldade, construir resiliência, estratégias e soluções”. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Parceria com a Fiocruz visa capacitar profissionais para fortalecer a Atenção Primária e ampliar o acesso dessas terapias no SUS

Nesta quinta-feira (27), foi inaugurado o primeiro Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Primária em Saúde com foco em Práticas Integrativas em Saúde (PIS), no Distrito Federal. Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa é a segunda iniciativa do país e tem como objetivo capacitar os profissionais para a realização dessas práticas nas unidades.

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A aula magna do programa acolheu os candidatos aprovados no processo seletivo para a residência, ofertada pela Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF). O curso representa um passo importante para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no DF e para articulação das instituições envolvidas, permitindo expansão e qualificação das PIS. [https://www.saude.df.gov.br/praticas-integrativas-em-saude]

O subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, destaca que a residência representa um marco para a saúde do DF. “Temos cerca de 17 práticas e isso por si só já é um feito extraordinário. Estamos exportando conhecimentos para outros estados e países e um programa de residência multiprofissional é um marco”, disse.

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Residência tem como objetivo capacitar profissionais para a realização dessas práticas nas unidades. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

O pesquisador da Fiocruz, Jorge Barreto, ressaltou o equilíbrio da residência entre a assistência e o conhecimento: “O curso equilibra o peso entre atenção básica, assistência à saúde e práticas integrativas. A capacidade de servir a população melhora conforme o conhecimento do profissional aumenta”.

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O coordenador de Práticas Integrativas da SES-DF, Marcos Trajano, enfatizou a importância das práticas dentro do contexto do Sistema Único de Saúde (SUS): “Fazer o SUS é entender a dificuldade, construir resiliência, estratégias e soluções. Se tem um lugar que a gente tem esperança de resolução da saúde é no Brasil”.

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Lucimir Pessoa Maia, reiterou a importância, destacando a Atenção Primária como diferencial para uma boa assistência: “A Atenção Primária como foco de atuação é a virada de chave e quanto temos residentes que querem levar saúde às pessoas, através de diversas práticas, equilibrando não só corações, mas mentes, estamos dando um passo muito grande”.

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Práticas

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As PIS são oferecidas por profissionais de saúde, servidores e por apoiadores voluntários cadastrados, sendo habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas.

As atividades são abertas à comunidade e costumam ser oferecidas de forma regular na própria unidade de saúde, ou em local próximo dela, com ofertas coletivas ou individuais.

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Atualmente, na SES-DF são instituídas 17 práticas: Acupuntura, Arteterapia, Auriculoterapia, Automassagem, Fitoterapia, Homeopatia, Lian Gong, Medicina e Terapias Antroposóficas, Meditação, Musicoterapia, Reiki, Shantala, Tai Chi Chuan, Terapia Comunitária Integrativa, Ayurveda, Yoga (Hatha e Laya) e a Técnica de Redução de Estresse (TRE).

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação

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Saúde

Uso de cotonete pode causar problemas auditivos, alerta especialista

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Crédito: Imagem de freepik

Médica explica como higienizar os ouvidos de forma segura e evitar complicações

O cotonete ainda é muito usado por quem acredita que ele ajuda na higiene dos ouvidos, mas o hábito pode trazer mais riscos do que benefícios. De acordo com a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco, a forma correta de higienizar os ouvidos não envolve o uso desse tipo de haste.
“A limpeza deve ser feita durante o banho, de maneira simples e segura. Basta colocar sabonete no dedo indicador e passar nas orelhas. Depois, ao enxaguar a cabeça, passar novamente o dedo. Fora do banho, é suficiente enxugar a região com a toalha”, explica a especialista.
O cerúmen, conhecido como cera do ouvido, é um mecanismo natural de proteção. Ele impede a entrada de poeira, sujeira e até micro-organismos. “O cotonete pode irritar a mucosa e, em vez de retirar, empurrar a cera para dentro, causando a sensação de ouvido tampado e até uma diminuição temporária da audição”, alerta a médica. Além disso, o uso inadequado pode provocar lesões sérias, como ferimentos na parede do canal auditivo ou até perfuração do tímpano.
Segundo a Dra. Priscilla, não há necessidade de limpar o ouvido internamente no dia a dia. “A limpeza diária no banho é suficiente. Esse cuidado simples já garante saúde e proteção ao ouvido”, reforça.
Em alguns casos, no entanto, pode haver acúmulo de cerúmen que precisa de atenção médica. “Quando o paciente sente uma sensação de plenitude, como se o ouvido estivesse tampado, ou percebe diminuição da percepção auditiva, é importante procurar um otorrinolaringologista. Só o especialista poderá avaliar e indicar o procedimento adequado, que pode ser lavagem, aspiração ou curetagem”, afirma a Dra. Priscilla.
O uso frequente de fones de ouvido também pode favorecer o problema. “Os fones funcionam como cotonetes, empurrando a cera e irritando a mucosa auricular”, explica a médica.
A orientação final da especialista é clara: nada de improvisos ou objetos dentro do ouvido. “A limpeza diária é simples e eficiente. Se houver acúmulo de cera, sempre busque um profissional habilitado para avaliar e tratar da forma correta”, finaliza a Dra. Priscilla Rego Barros da Silveira, médica otorrinolaringologista do HOPE – Hospital de Olhos de Pernambuco.

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